Tentamos viver como se fôssemos eternos, planejando sempre um amanhã recorrente, como se tivessemos absoluta certeza de que ele vai chegar.
Mas esquecemos, muitas vezes, que o único que temos é o presente.
Esse é o momento em que existimos - e devemos fazê-lo persistir.
A cada investimento de vida que fazemos, é um minuto a menos.
Mas, o que podemos dizer?
Entre aquilo que um dia imaginamos - e convivemos - e o hoje que se entrega de mãos abertas perante a nós, existe uma incoerente turbulência; uma persistente inconsistência. Um desatar desamparado daquilo que poderíamos julgar - realidade.
Entre aqueles "sim, não e talvez" do passado nos (re-)apresenta as incontestáveis nuances do agora.
Olhar para trás e não se reconhecer é quase tão real quanto mirar o horizonte e não saber o que mesmo esperar.
É uma constante inconstância - mas é um real agrado perceber já ter traçado passos, e ainda estar em busca de outros.
Não deixemos de ser - de viver - de buscar.
Aliás, persistir é quase tão necessário quanto...
O que quer que seja a própria definição de(a) vida.
...pois...
A realidade só é real uma vez que vivemos (e presenciamos) ela.
Backwards, forwards...
Everything is a matter of perception, position or (and) time.
Really, all that belongs to us is... Now.