Pelo sim ou pelo não;
O que nos resta normalmente é o talvez.
Talvez há de ser.
Talvez devesse ter sido.
Talvez pudera acontecer.
Talvez...
Mas nem sempre o talvez importa.
As vezes, simplesmente nada importa.
( As vezes não há sequer um sibilo de sentido ... )
Das inúmeras possibilidades que podem acontecer, não existe como se trabalhar com somente um caminho e solução.
Não em uma constante mudança, como o mundo nos apresenta.
Não em constante desconstrução, que a mente configura.
E... talvez.
Seja realmente melhor aprender a ser o que se deve ser de acordo com as circunstâncias que se apresentam - sejam elas fisiológicas, mentais, circunstanciais.
Adapte-ser ... !
Aliás; não somos os mesmos que um dia fomos, e nem almejamos o mesmo que um dia suscitamos.
Um objetivo simples: um caminho único: uma certeza definitiva.
Só temos um(a) no entorno dessa vida - que é simplesmente que ela se extinguirá.
...
Mas ela não há de extinguir enquanto houver chama que nos chame - enquanto houver ar que nos purifique - enquanto o dispersar nos converta em algo além de um mero corpo e nos promova em ascenção que se esparsa de um plano unicamente físico.
(Estamos em sinergia; estamos adjuntos; somos parte de todo um cosmos)
Há muito mais sabor que um mero aspecto.
Há muito mais valor que um único pesar.
Não há como evitar o tentar.
Mas também não há como entregar o seu próprio ser a uma situação que não o conclame.
Estar presente, apesar do presente, é se apresentar e se disponibilizar para prover - a si, ao ser, ao todo.
Ser parte e participar (é a direção que se consegue seguir sem lamentar).
De nada adianta se forçar aquilo que não cabe a si.
Só, seja; e (o) que seja.