Quando um encontro gera mais desencontros que você podia esperar, as vezes a única saída é (se) desencontrar.
E sair ... nem sempre é para melhor.
Nem sempre a saída é única.
E nem sempre se sai.
Soturnas são as datas que representam essas mudanças.
Esses desapreços,
Esses deságios.
De nada são, além de passagens.
Molduras e recortes,
De um amanhã que já não se faz mais hoje.
Enquanto o hoje,
Cisma em continuar sibilando a sua frente.
Mesmo que tenha o dissabor de sempre,
Pois,
Não deixou de ser outra coisa.
A sana senda da solitude,
Que pouco importa no fim dos(eus) tempos.
Aliás, só seu não-ser estará marcado nele.
E a despedida...
Ah!
Toda essa experiência pode ser tão ácida (quanto básica...) que somente o tempo será capaz de fazer dela um mero recordo, dentro do seu índice de vidas (já vividas, ou não!).
Mas sabe... o que sempre retorna é justamente aquilo que mais vivemos.
E... pouco importa...
As vezes a importância é o que temos (e precisamos) de menos - e isso é aplicável inclusive ao próprio ser.
Tanto a discorrer, mas tudo que consigo expressar é a discordância, a dissolução e uma (das várias) face(s) da desistência.
Que há de ser?
Mesmo sabendo que já não resta tanta coisa?
Qual é o próximo sentido que vai transcorrer (ess)a vida?
Pois a cada pedaço que se perde, não necessariamente (e pelo contrário!) acontece uma lapidação.
Sinto mais como se fora uma espécie de dilaceração - da tênue vontade, da originária personalidade, do próprio ser.
E o que acontece é...
Uma constante busca por si - em se saber quem se é - mas, não por descobertas, e sim pelo desenterrar do que foi substrato seu, um dia.
A pérdida vivacidade nesse plano;
Não há mesmo como planejar.