Alguma vez algum de vocês já ouviu falar de Tangran?
Bem, uma forma péssima de 'visualizar' o que eu quero falar.
Mas...tentemos:
Oras, somos que nem esse tal; um quebra cabeça.
Formado de peças, aleatorias, sem sentido, e que para se formar o todo é complicado - aliás, qual é esse todo?
Somos quadrados, balanceados como a forma original?
Podemos ser compostos de diversas formas, com as mesmas peças (nossa essência) e que diga-se de passagem pode-se ser que nunca sejam as mesmas no fim, enfim...
O resultado - dessa brincadeira, desse fluxo interminável de troca e extasia - pode agradar a um, e não a outro. E vice versa...mas nunca a todos.
As situações nos montam, as pessoas nos (pré)moldam.
Mas continuamos, sem parar... um movimento contínuo, e sabe-se lá no que vai dar...
É essa a figura.
Vale-me explicar?
Não, vamos ao fim.
Deixe o caminho com essa alegoria; aliás, fazer pensar de quando em vez é bom.
Então...
Por completo?
Não conseguimos ligar cada qual peça nossa, cada qual definição, pra formar um uno, o único.
Não se há por completo, simplesmente por isso não haver - é impossível!
O 'eu' muda conforme a pessoa, conforme o caso.
Como agir pra agradar, para ser o que que se é diante de dois distintos?
- E eu não falo de máscaras, de fingimento!
A mentira que só você sabe que é... a verdade que somente o próprio ser crê...
Por completo, é se completar.
E a incompletude é o que temos por completo.
Completemos, o que há de ser completo, o que há de se completar!
Nosso ser, nossos seres, nossa vida, nossas vidas...
Nosso tempo...
Por completo...
Completamente vazio(a).
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