Sempre me chamaram de erro.
( E suas infinitas variações com o mesmo sentido...)
Já me acostumei a isso.
Mas o que lhes posso dizer é simples...
Eu sou o erro que ninguém cometeu, a instância que ninguém chegou, o devaneio que ninguém encontrou...
O exemplo de como não ser (seguido).
E por isso, simplesmente, não há como errar!
O caminho que se traça já não é mais perscrutado...
Passo a passo, cada dia um.
Não há Início nem Meio, nem muito menos Fim.
É um ciclo renovado a todo tempo.
Tudo vai...pouca coisa volta.
E o que sobra é o que temos que conviver...
Convívio, do dia-a-dia, necessário para se perceber o tempo passar...
Mas se isso não se faz tão real quanto parece, o tempo simplesmente passa sem perceber.
Por isso, enfim, dentro de todos os tempos em que me lembro estar por aqui...
O (meu) erro prevalece sobre tudo, desenquadra a minha face, emoldurando nela um simples dejeto de palavras mal faladas...
Sou sempre isso.
Sou sempre o mesmo.
Não há como fugir de um enquadramento, quando se é o foco - do errado!
De toda forma, não há como errar.
Não quando já se espera exatamente aquilo (o erro!) vindo de você. Simplesmente porquê esse erro não é surpresa...simplesmente porque ele sequer existe!
Mal muda.
Pouco importa.
A única concientização necessária é saber desse detalhe. Exatamente.
Levá-los a crer que sou assim, é a melhor forma de ficar livre disso.
Nem que seja na própria mente - e pra falar a verdade, o que importa além disso?
Se esperam isso de mim, posso dizer que espero o mesmo deles - essa atitude inconcebivelmente normal para mim!
Que eles me olhem com os mesmos olhos de sempre...que me vejam sempre isso mesmo.
Eu continuo Eu.
Para mim, ou para eles, tanto faz.
Creio muito que pouca (ou nenhuma) influência isso traz.
Para mim, ou para eles, tanto faz.
Enfim.
Dissimular através de uma emulação da simulação.
Atitude sagrada de cada dia...
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário