A noite a beleza solitária solidariza com esses seres tão sós quanto ela...
E nós, aqui em baixo a vemos, de onde quer que seja, sempre com os mesmos olhos.
Impressionados, astutos, estusiasmados...
Em noites em que não se há nada, olhar para o céu e achá-la lá brilhando, é um prazer ímpar...
É bom relembrar, das noites em que se passa vendo-a - em lugares diferentes, em outras partes de um mesmo mundo, mas nem sempre no mesmo estado de espírito.
A guia das noites perdidas,
O olhar por trás das nuvens,
O brilho persistente que ilumina a escuridão.
A musa que insiste em existir, seja para quem for, com a mesma beleza, sem sequer impor...
Condições de pureza, para dar seu brilhante amor.
Lucidez pálida de momentos que se fazem presentes em dias, eternos, reais ou mesmo irreais.
Basta olhar... ver, aclamar...
Assim, se lembrar...
De que não importa se estamos só um dia ou outro, a sua sina é sempre a mesma:
Estar só, lá, sempre, e assim mesmo brilhar; eternamente.
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