Há vezes em que não sinto ter a idade que tenho.
Por momentos me pareço que sou um adolescente. Seja pelo meu ânimo e impeto momentâneos ou pelo o que algumas situações são capazes de fazer com a minha mente - meus pensamentos, nem que sejam por instante.
Tenho pra mim que isso de vez em quando é bom, por pura e simplesmente mostrar que eu ainda tenho sangue, que ainda vivo.
Mas toda essa perspectiva me faz tão... tolo.
Como um adolescente o é.
Como se... aquele instante fosse infinito e que não houvesse nada além dele.
E isso penetra em meu âmago e cria as mais estranhas sensações... que... desequilibram o meu ser.
Me jogam de volta contra uma ansiedade e uma expectativa as quais eu já não gostaria de lidar muito mais - que fazem parte de outros eus, que já me tomaram por demais.
E isso... é algo... que...eu, prefiro evitar.
Me dói de uma maneira estranha. Me preenche de uma forma contumaz. Me faz tão... vivo (e isso nem sempre é uma boa coisa...).
E prefiro, por hora, ultrapassar tudo isso.
Se eu puder ser somente um ser são e satisfeito consigo - [e não um personagem para mim mesmo] - já (me) basta.
Não almejo muito. Não desejo muito.
Somente tento (ir sobre-)viver.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário