Por mais que os dias persistam...
Você percebe que o (seu) passo é sempre algo atual, único, prevalescente.
Por onde quer que você esteja, ainda é possível perceber os movimentos que aconteceram e que foram responsáveis por te levar até aqui, agora.
E mesmo que...
Você sinta o passado tão presente, existe a necessidade de adaptação e uma preparação para um possível futuro...
E mesmo que...
As cicatrizes te façam ficar apreensivo e até desiludido com as possibilidades, há que se propor, perseverar.
Pois é o medo e a incompreensão que impede de fluir, de viver.
De nos entregar.
E mesmo que...
O receio de uma entrega real nos transpasse - seja pelas experiências e traumas do passado, seja pelo aspecto incerto que o futuro nos reserva - temos de ser ser obstinados, para (sobre)viver; Ir, em frente; Ultrapassar, o passado.
Sermos uma vez mais a nova melhor versão de nossos "eus" (mesmos).
A tempo de que o tempo não (nos) passe - que sejamos somente (o) passado(s).
Pois.
Primeiro.
(O) Presente.
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