Se soubesse como é ser insuficiente.
Se soubesse como é não se encaixar.
Se soubesse o que é nunca estar no lugar certo.
Se soubesse que a hora sempre foi a equivocada.
Se soubesse que de nada adianta ter boa intenção ou até mesmo coração.
Se soubesse que sinceridade não é capaz de construir situações (e cumplicidade).
Se soubesse que ter potencial não significa nada.
Se soubesse que estudar é somente distração.
Se soubesse que de nada ia adiantar.
Se soubesse que após tudo aquilo que me passa, se acerta separado.
Talvez a melhor situação fosse nem tentar. Nem mesmo cogitar.
Talvez já estaria entregue - talvez já estivesse certificado.
A partir da dor que se consome ao perceber todos esses fatos, e a certeza de que a cada nova vez um pedaço de si fica para trás, não se apresenta qualquer cousa que delegue um novo sentido ou significado daquilo que foi - e que já não importa mais ter sido ou não - e tampouco torna possível significar um novo certame.
Sem hora, sem jeito, sem...
Certeza ou sinal.
Simples.
Simplório.
E nada sensato.
Só, afinal.
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