segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Yet?

 A dor que mais dói é aquela que insiste em doer... mesmo sem motivos para proceder. 


Mesmo com resoluções, ela não cessa. 

Dói. 

Mesmo. 

Dói, mesmo, que não haja onde mais machucar. 

Dói, mesmo, que o plano tenha sido curado, peculiar. 

Dói, mesmo... Mesmo sem se permitir, pois persiste... 

A dor do que poderia ser, caso ela não insistisse... 

Em não existir. 


E quando a dor fala mais alto (que...) - o que mais podemos fazer, senão deixar de suportar... 

E nos acostumar? 


Com a dor da falta... para que, simplesmente, falte a dor. 

Pois onde só há dor, nada frui. Nada flui. 

E (meu) bem, mesmo que não esteja bem, o sol se põe a cada dia. 


(Até o dia que não tiver mais nada para se pôr - não adianta se opor - aproveite o torpor que a escuridão propor)


É.  

Mais um pedaço que desfaz, e se fibrila. 


Irrompe. Interrompe. 

E atesta. 

O que é que (nos) resta?

Um comentário:

Dante disse...

O que resta é continuar, continuar aproveitando cada dia.