Em que se olha pela janela, e não se vê.
Em que se procura, e não se acha.
Em que se pensa, e não surge.
Dias, vazios, sozinhos, impermeáveis...
Dias que passam, se prolongam, continuam e se repetem.
Dias.
Motivos de menos, dias de mais.
Dias que passam e vão embora...
Dias que cismam em serem os mesmos.
Dias...
Que custam a acabar, mas que ao mesmo tempo se deseja mais...
Dias.
Repetição infinita do presente.
Que a qualquer hora pode deixar de ser...
Será que um dia, um dia, substitui esses dias?
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