A escuridão nos pertence.
Caminha conosco.
Faz parte de nós.
E a relação que temos com ela é algum ímpar, incomum.
Como não é possível cessá-la, devemos ao menos tentar torná-la sadia.
Todo o sempre nos vemos em seu entorno.
Percebemos o seu contorno.
Sentimos-a em nosso âmago.
Somos levados a expulsá-la.
...a expressá-la.
(a abraçá-la?)
Somos parte do escuro.
Há dias em que conseguimos lidar com esse traço;
Há dias em que esse traço nos leva.
Não sei como representar – sei que ela nos chama, nos clama, até mesmo…
nos acalma!(?)
Acatar, refutar…
Talvez a melhor forma não seja simplesmente conviver...
Mas… conceber em si, para si, esse lado como representante do s(S)er.
Se a cada momento tivermos consciência dessa particularidade, talvez não seja particularmente impossível lidar com a escuridão que nos arrebata nos momentos de (nenhuma) lucidez.
Se for possível escurecer um pouco cada dia…
Quem sabe, não conseguimos esclarecer as nossas percepções?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário