À parte do entendimento. E da compreensão.
Dos seres.
Humanos.
É estranho… em realidade.
Posso dizer que essa talvez seja a primeira vez que me sinto assim.
Sem qualquer intuito de me reprogramar …
De me repreender.
Passos que, resumidamente, representam conhecer – de fato – alguém.
Não creio que seja pela dificuldade que isso representa.
Mas… simplesmente pela falta de gosto – ímpeto, curiosidade, motivação – do próprio ser de trocar (será mesmo?) experiências e acreditar que algo real está acontecendo.
… é, complicado.
Não sei se é pelas situações vividas, mas o ato de se emaranhar na vida de outros é algo que… quando deixa de estar, faz sentir que uma parte de você ficou para trás. E, é difícil fazer (ao menos para mim) com que ela seja esquecida, ou até mesmo superada…
Inevitavelmente crio vínculos.
E talvez eu tenha um costume errado de dar valor a eles – como se de fato fossem.
- Isso me permite que eu viva o momento, mas… que eu não consiga me desvencilhar dele(s) na (sempre atual) memória.
E… o próprio ato de criar vínculos é algo bastante complicado para mim.
Não sei se é necessariamente demorado, mas o fato de que eles sejam significativos faz com que esse processo envolva um quê de confiança de minha parte, a qual eu só consigo avançar uma vez que eu tenha a percepção de que ela é recíproca.
E tudo isso… é bastante ineficaz no âmbito atual das relações – que, obviamente, possuem exceções – e talvez essa seja uma explicação do por quê eu não seja tão propenso a ‘criar amizades’ tão corriqueiramente.
- É incrível como ainda tenho apreço por aqueles que já não mais estão; não há uma distância definitiva, e dentro de mim ainda consigo sentir algo da conexão que um dia os me ligou…
E… mais uma vez.
Não quero. E não sei por quanto tempo…
Iniciar todo esse processo; todo esse reconhecimento; toda essa adaptação.
Compartilhar karma, enveredar na vida de alguém…
Me sinto à parte. À só.
Impassível de me integrar.
De me permitir.
É complicado alguém que não tem nada (e, bem, não almeja nada em particular…) perpassar a sua realidade para outrém.
As vezes só me percebo assim; não acredito que estive em planos – e sinceramente, não vejo como poderei estar…
Mas enfim…
Isso não é um manifesto de unicidade ou solidão.
E só um próprio reconhecimento de uma eventual situação que se faz presente…
Não estou me distanciando de nada. Nem de ninguém.
Somente penso que, por um tempo, não consigo me aproximar – me revelar.
Então.
Melhor,
estar.
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