Há momentos em que você simplesmente é tomado por algo indescritível ...
Esse é um deles.
Você não sabe o que se passa, o que acontece ...
Somente toma conhecimento da confusão e desespero que acontece na sua cabeça.
Nada importa, tampouco você.
Momentos de sumir, sair, acabar ...
O seu único anseio e não ter anseio nenhum. De que não exista mais nada.
Passar por aí, sem se importar com o que vai acontecer com você ...
Encher o pé no pedal direito do carro, e entrar em talvez outra dimensão, onde tudo é mais virtual que um maldito jogo do qual se joga. É como se nada existesse ... é como você visse que tudo que fez, ou que tem feito não é de valor algum.
É a vontade de jogar tudo pros ares e partir pra outra - e quem sabe até outra vida, se possível. Ou mesmo pra outra ... ou a mesma, a mesma morte que um dia terá, o mesmo fim de sempre.
Não importa realmente ...
Você simplesmente não quer se importar.
Do que adianta sorrir e rir?
E pra que tudo isso?
Pensamentos fúteis em meio a uma futilidade enorme de sentimentos (ou falta de).
As pessoas não me interessam ... não, não mesmo.
Elas só me estressam.
Ah, se possível fosse viver em um mundo do qual eu pudesse escolher quem viveria comigo ...
Ah, se possível fosse passar a limpo, e ignorar tudo e todos.
Querer demais - o que traduz o meu ser - te leva sempre a querer de menos, ou a simplesmente não querer nada.
Mas, nada mesmo, absolutamente nada.
Somente um momento, um tempo, um lugar ...
Do que importa o resto?
O que me importa, eu, para mim?
Do que importa eu, para alguém?
Vejo inúmeras hipóteses para os mais variados fins, e a grande maioria deles não me interessam.
Eu não quero saber do mundo. E como disse, nem de mim ...
Sabe de uma coisa?
Eu não sei o que digo.
Muito menos sei ... o porque ainda continuo aqui, dizendo alguma coisa - e sim, jogue essa frase ao extremo, pois essa é a intenção.
É intenso, e tenso, não se ter o mínimo de convicção do porque seu ser é acessado por esses surtos (ou seriam lapsos?).
E o máximo que eu posso fazer é falar ... pra ninguém, para nada.
Mas para o espaço que me aguarda.
Ao menos, ele, não joga os olhos em cima de mim, e os vira depois.
Seria tudo tão mais fácil ... se eu ... não fosse ... isso.
Um grande e intricado mistério - isso para não dizer problema.
De ponto em ponto ... se chega ao fim ...
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