segunda-feira, 15 de junho de 2009

O Tempo

Diante de nossos olhos: um mundo. Se bobearmos, todo ele passa. Passa e vai embora. Do que se viu pouca coisa fica, quando de fato fica. Esse "um" teimosamente é deposto por "outro", num processo que o "um" todo muda, enquanto "O" (mundo) continua o mesmo.

Nosso olhar traduz o que vemos, conceitua nossa realidade. Aliás, um olhar desatento não passa de um desalento momento. Estar ciente, e mais, consciente é tornar um simples momento em um grande acontecimento. É retirar das pequenas coisas o teor para se aprender e se prender, continuar sem se desvencilhar de um significado por trás do óbvio.

Buscar o que está além, no alento das discussões, tentar conhecer, se perguntar e imaginar.

Talvez isso seja o que podemos fazer ao longo do tempo; do tempo que nos é dado.
E sabendo que no final, independente de qual seja, chegamos a ser algo, mesmo que em um curto espaço de tempo, para somente um ser ... ele se faz valer.


Transformar o tempo, é fazê-lo parar, sem vê-lo passar.

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