O Prazer de cada dia está nas pequenas coisas que insistimos em apreciar.
A beleza às vezes nos transparece de forma tão simples, que uma ação já nos coloca em um outro estado.
Não estamos mais aqui, presos a finitude do instante. Nos transportamos para a eternidade do presente.
Seja no café amargo, na face do cão que se estende pelo chão, na página de um livro qualquer, no horizonte o qual o sol se põe - são nesses quadros triviais que presenciamos a verdade que podemos encontrar da vida.
Tudo é tão vívido, tão real, tão sensorial e tão satisfatório que as questões - pessoais, científicas, filosóficas, o que seja! - adquirem outro fundo; já não mais interessam como sempre interessaram; já não significam o que significaram.
É quase um estado de meditação, diante do fortuito que é estar (no) presente.
É uma quase transe, uma plenitude finita, momentânea, mas que (se permitimos) recarrega cada canal do nosso Ser.
(É o que nos conecta a esse mundo...)
É o que nos permite continuar, mesmo sabendo que todos caminhamos para o mesmo fim.
Afinal ... quando é que importou onde vamos chegar?
Nos entreguemos a cada momento no qual possamos desfrutar os raios da vida que preenchem o panorama da nossa visão. (Eles estão lá! Brilhando!) Contemplemos. (Pois) Estamos, de facto aqui. Façamos parte.
Si...
Nem tudo é um sonho, mas há uma quimera ali, logo ao canto ... tenho (quase) certeza.
😄
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