Hoje nos perguntamos:
Esse é o começo do fim, ou o fim do começo?
Mas isso é algo que involuntariamente questionamos a cada dia, a cada hora, a cada segundo...
É claro, bastante obvio. Que falaríamos tal frase depois um ano desses (ou poderia ser a qualquer ano?) !
Defronte a cada perspectiva temos uma posição não necessariamente bem estipulada.
E tudo isso varia de acordo com a hora, momento, vida que v(iv)emos. Mas...
Quando é - que acontece, ou vai acontecer - um turning point?
Insisto em apontar para essa experiência que alguns de nós tivemos esse ano.
De ver a incerteza como algo certo.
De encarar o fim como um começo.
De ver finalizado qualquer começo que investimos.
De, perceber a vida como algo etéreo, único! Como algo banal que não tem nenhum significado. De nos percebemos como parte, mas nos alejarmos como única unidade.
De contradições. Revelações.
De partilhar! De desistir...
De acreditar. De ... refutar.
Se a tudo isso, à alguém nada mudou...
Definitivamente, os esperam algo, em algum momento, em alguma vida, em qualquer circunstância que seja, para que essa prova os possa ser provada. Pois... há de ser muito terreno (ou primodial!), para não perceber que talvez exista alguma outra parte que a própria definição de supercialidade alcunhe a partir d(e)o todo dessa situação.
Que a definição que (o) seja!
Que a mudança tenha sido pelo menos de perceber a importância da convivência diária em suas vidas!
(Mas, será que de fato existe uma mudança em alguém que insiste em não proceder de acordo com uma nova percepção?)
Eu, vago que sou, talvez não acredite em uma percepção coletiva.
Em uma esperança de mudança de atitude.
Em um tempo melhor, que provavelmente nunca veio.
Não posso projetar qualquer objetivação perante o mundo...
Mas isso também não impede que eu me permeie, me conjuge, me complete e me replique.
Diante e perante a cada situação de vida que o "destino" ofereça.
Não sou bom, e provavelmente não serei. Mas me esforço em ser ao menos aceitável com aquilo que é aceitável para mim.
Isso vem de alguém que um dia teve muito a oferecer, e que talvez tenha algo ainda guardado para alguma oportunidade aleatória que se ofereça.
As trivialidades não nos deveriam nos interessar mais. A não ser que sejam de (v)nosso interesse.
As lutas não fazem sentido; se elas de fato não te percorrem e te pertecem.
O infinito se encontra na finitude dessas nossas vidas, que loopeiam desde o primórdio humano nessa Terra. Quero dizer; tudo sempre foi a mesma coisa, e essas sempre foram as mesmas questões - e enquanto persistir esse plano, provavelmente o será.
Diante dessa conjuntura:
Nao consigo inferir se estamos presos, ou em meio a uma plena dádiva.
Se existe algum sentido, ou não.
E mais, me pergunto, se esse sentido deveria mesmo existir!
(pode ser que tudo seja muito mais simples...)
Manchmal, nada importa.
Mas às vezes, isso é tudo.
E o que temos, senão essa lógica brusca, nada racional do momento que é presente?
É exatamente como iniciei.
O que define - fim, começo, continuidade - senão o movimento?
Ah, nossa condição...
Perpétuos no entremeio das linhas de um falso tempo que se desenha em uma massa visceral...
(sendo que tudo pode ser tão belo e novo a cada imagem que se apresenta...)
Impedição.
Propagação.
Não há dúvidas que tudo - e o todo - just be.
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