Entre todos.
Entretanto.
E entre tudo.
Há uma deslocalização.
Uma desconfiança.
Um desalento.
Das saudades
Simbióticas
Só resta o simbólico.
A Sensatez
da Solidez
Só resta a solitude.
E é o sensorial
que salteia
Aquilo que te suprime.
Não consigo mais me supreender com a desavença das realidades.
Com as configurações das possibilidades.
Só - como sempre - me resvalo nas situações menos saborosas,
Nos momentos mais insalubres,
Nos desacordos mais desnecessários,
Que repreendem qualquer expansão das creditações,
Diante do panorama que se perfaz.
Não é que o bem e mal não existem - e nem muito menos que um se sobrepõe ao outro
É simplesmente que,
As ocasiões revelam passados, presentes, e futuros das mais desatinadoras formas
Que acordam, remontam, re-clamam os mais diversos fantasmas, em si presentes.
E todos de uma só uma vez - dentro de um só sibilo - diante de um só ser (você!).
E tudo consegue se significar de uma só maneira - já conhecida - destacando qualquer couraça criada para se abster de tal interpretação... Qualquer construção que um dia formou um arcabouço de opções, planos e ilusões - de que tudo poderia ser - .
Mas simplesmente não o é.
E assim é.
Assim sempre foi.
Não sei se é que pode-se ser... diferente (?).
Somente cabe aceitar,
Acachapar
Acabar.
Com.
As expectativas,
As representações,
As (des)ilusões.
Ser - só - é ser um ser que sabe que só ser as vezes não supre (si).
E mesmo assim,
Insisitir.
Sabe-se lá como...
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