terça-feira, 18 de maio de 2021

S.

Entre todos. 

Entretanto. 

E entre tudo. 


Há uma deslocalização. 

Uma desconfiança. 

Um desalento. 


Das saudades

Simbióticas

Só resta o simbólico. 


A Sensatez 

da Solidez

Só resta a solitude. 


E é o sensorial 

que salteia

Aquilo que te suprime. 


Não consigo mais me supreender com a desavença das realidades. 

Com as configurações das possibilidades. 

Só - como sempre - me resvalo nas situações menos saborosas, 

Nos momentos mais insalubres, 

Nos desacordos mais desnecessários, 

Que repreendem qualquer expansão das creditações, 

Diante do panorama que se perfaz. 


Não é que o bem e mal não existem - e nem muito menos que um se sobrepõe ao outro

É simplesmente que, 

As ocasiões revelam passados, presentes, e futuros das mais desatinadoras formas

Que acordam, remontam, re-clamam os mais diversos fantasmas, em si presentes. 

E todos de uma só uma vez - dentro de um só sibilo - diante de um só ser (você!). 

E tudo consegue se significar de uma só maneira - já conhecida - destacando qualquer couraça criada para se abster de tal interpretação... Qualquer construção que um dia formou um arcabouço de opções, planos e ilusões - de que tudo poderia ser - . 

Mas simplesmente não o é. 

E assim é. 

Assim sempre foi. 

Não sei se é que pode-se ser... diferente (?).


Somente cabe aceitar,

Acachapar

Acabar. 


Com.


As expectativas, 

As representações, 

As (des)ilusões. 



Ser - só - é ser um ser que sabe que só ser as vezes não supre (si). 

E mesmo assim, 

Insisitir. 


Sabe-se lá como...

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