quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ferença

In, mais, menos, ou mesmo sem di.
Enfim.

É o que eu sinto.

Olho em volta...
E tudo que vejo são memórias vivas andando por aí - as pessoas.


Difícil ter certeza de alguma coisa...
Parece que o que faço não tem valor...
Dá vontade de mudar tudo, de seguir outro caminho...

Mas o quê?
Qual?

Ah, deve ter algum valor...
Só ninguém o releva - nem mesmo eu.

A vontade de ser algo...
Mas ser o quê?
Se sou tudo e sou nada...

Jack'of'all, master of none.

Pessoas são...e eu não.
Mas não quero ser elas...


Mesmo que tenha essa besteira, ou mesmo não tendo...
O que sinto é tudo que essa palavra pode dizer.


Ferença!
Indiferença da diferença!

domingo, 25 de outubro de 2009

Enfim...

Só.

Só, somente, sozinho.
Simples, simplório, simplesmente.

Sem sabor, sem saber, sem sentir...

Só.


Não há possibilidade de encontrar...o que se quer - companhia.
Procurar, além.
Mas, ninguém, além de você, procura algo, além.

O fim é o mesmo.
Todos sabemos...

Sozinhos estaremos.

Mas eu...eu não tenho medo de estar só, além.
Medo não, não onde não há ninguém.

O problema é aqui.
O problema é agora.
Só, num mundo pequeno...só, só.

Não aqui! ... tantos e tantas ... e só?
Ou todos sós, sempre?

Prefiro ter-me só, do que me sentir só sem ter quem mata minha solidão...

O medo do fim.
Não.
Não o medo do enfim...

Mas o receio sim.
O receio do agora; de que seja assim.

Só.
Sozinho.
Somente.

Sim...
Enfim.

Só.

sábado, 17 de outubro de 2009

A Cada Noite

Desejamos.

Do fim ao começo.
Um turbilhão de coisas...

A vontade de sumir, desaparecer.
De não ficar. De jamais estar!

De conhecer, de aproveitar.
De sair. De não voltar!


Ânimo contagiante.
Ânimo dúbio e instável.
Ânimo existente.
Ânimo desistente...

Há horas que simplesmente se desiste.
Não queremos saber...

E voltamos a questionar tudo. O por que!

Noites iguais.
Noites diferentes.

Perguntas iguais!
Respostas diferentes...

Conclusões!?
Completamente inexistentes...


E a noite passa...
E a mesma noite vem...


Mas até quando?

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Eu ri.

Quando li, não mais que por acaso, o seguinte:

O destino da mulher - Beleza passageira - Precocidade, limites da sua inteligência - Vivem mais do que os homens no presente, inclinam-se mais para a piedade do que para a justiça; a mentira é a defesa natural da sua fraqueza - As paixões das mulheres servem o interesse da espécie - A rivalidade entre elas provém da sua única vocação - No fundo esse feio sexo não tem o sentimento do belo. Se afectam gostar das artes, é únicamente pelo desejo de agradar - A 'dama' do ocidente - O casamento, uma armadilha e uma escravidão.

Diz Artur Schopenhauer no sumário de um de seus ensaios.


Pois não me culpem!
Foi só um enxerto engraçado que resolvi colocar por aqui...

Mas que fique claro que já falaram isso!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Änderung

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A cada momento, um momento.
A única constante, é a mudança.

Consta isso em nossas mentes...
Consta nossos atos num caminho inexorável e imprevisível; de mudanças!

Não há nada traçado...em linha reta.
E a qualquer momento essa meia curva circular pode muito bem revirar, deixar de ser, retornar, apontar...elucidar.

Elucidações inúteis, que quando o tempo passa, podem parecer não terem valido nada.
Mas com certeza existe um ponto interessante: perceberemos a mudança - a nossa, da visão, do entorno.



Se não podemos contra ela lutar, não vamos sequer querer nos juntar.

Mudanças forçadas não mudam nada...a não ser o fato que de você mudará, não para o desejado, mas para um indefinível, que muitas vezes segue o caminho inverso, de encontro as tais pretensões...


A mudança é natural...
Cabe a nós aceitar. Apre(e)nder. Conviver. Realizar(-lá).


Mudemos enfim, nossos discursos, nossas idéias, nossas atitudes se preciso for...
Mas não esquecemos que apesar de tudo, sempre seremos os mesmos.