terça-feira, 8 de maio de 2012

Meine Leute.

Oh, tell me, tell me!

What am I to do, who am I to be!

To stop you, to arouse me,

To count, to pass,

To think, to see.

What can I say? What can you tell?

No, no one would ever wonder by,

Why, this. can't be so...

Such a... Hell.



Mais uma vez, como sempre será, o tempo maltrata, como há de estar.
Ver o que se passou, como já bem disse alguma vez, faz de você nada além de uma perenidade momentanea em uma memória que muitas vezes nem se faz sua.

Mas tudo bem, há de considerar, você chegou a mudar algo, de alguém, algum dia, mas eles, também - como você - hão de continuar. Não é praticável, sequer possível, querer ter tudo, fazer parte de todos.
Há de se contentar, talvez, seja isso, que um dia... e esse dia foi.
Não há de se arrepender, tudo foi válido de alguma forma, mesmo que tenha sido na conjuntura de se desfrutar somente de más experiências...

Mas tudo bem, creio, mesmo em um novo lugar, com novas aspirações, não se pode esquecer do que se fez, de onde se veio. Não adianta querer ser outro, em relação àquele que você foi, que você é...
O que foi traçado, algum dia, poderá ser revisitado, e não há de questionar "What If...?".

Quantas alegrias! Quantas tristezas!
Oh, como mais uma vez você se impõe como a maior dificuldade e o termo que eu mais titubeio em lidar nessa vida! Oh tempo!  Como me trouxeste tantas oportunidades, como me hás levado tantas delas!
Quão grande se faz a vontade de seguir viagem, mas quão doloroso é olhar para trás e ver as lindas paisagens fugindo de foco, se tornando nada além de neblina, que um, há de se imaginar, não poderá ser mais vista!

Tantos lugares, tantas coisas e seres importantes os quais eu terei de deixar em cada ponto... e é tão infame que isso aconteça a toda hora, como todos os seres, em praticamente quase todas situações...

A única coisa que me deixa no mínimo satisfeito é que um ser como eu jamais irá reclamar que tenha deixado de fazer algo, de dizer algo, de clamar algo, de experimentar algo - que um dia teve vontade! Viver intensamente e com sinceridade, apesar dos problemas e austeridade, ao menos te tráz sabor, gosto, cor e... mais uma vez, memória (oh, obra do tempo!)...


Linhas desconexas, traçados, caminhos, todos completamente distintos: meus amigos (que um dia foram meus) mesmo que jamais leiam isso, espero que fique registrado que em um momento esse ser aqui acedeu: Sou e serei feliz por ter convivido convosco, e às nossas experiências, tenho só uma coisa a dizer: Como valeu!