sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O tempo passa ...

O tempo passa ... e cada vez mais rápido.

As pessoas estão ficando velhas, as coisas já não são e nem poderão ser como eram ...
Tudo está rodando incessantemente ...

E infelizmente eu não consigo me encontrar.
Minhas dúvidas continuam muitas.
Minha satisfação ainda não apareceu ...
Não sei do que é, nem muito menos do que será ...

E viver assim é complicado ...
Estar num nevoeiro é difícil.


Algumas vontades, alguns pequenos planos ... muito pessimisto ( considerado por mim, como realidade ) e desânimo.
Essa é minha vida ultimamente.


Usando uma pequena parte da grande música - "Pull me Under" - que inclusive está ligada ao irônico nome do Album do Dream Theater - " Greatest Hit (...and 21 Other Pretty Cool Songs) " é possível explicar o que está na minha cabeça no momento ...

"Every step brings me closer to my last ... "


Ê insensatez ...


Ps. Se não deu para entender Greatest Hit no nome do CD está diretamente relacionado a "Pull me Under"

Não preciso dizer nada ...

Pois já disseram para mim ...

" Everything has a deeper meaning and I enjoy trying to figure that out, to grow as a person and be as genuine as I can. The life unexamined is not worth living, as they say. Too many people go through the motions of life. I refuse to be one of them. "

Perfecto.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Portabilidade

De celular, de carros, de sentimentos, enfim, de tudo.

Mas não é disso que quero falar.
É só um Título sugestivo, que, de certa forma se relaciona com que irei dizer.

Como eu sempre tentei, vou evitar discussões mais acadêmicas, citar autores ...
Vou por tudo no simples, no senso comum.
Em uma viagem básica.

Hoje, pensando em o que falar na apresentação de um trabalho - tinhamos de apresentar um assunto e argumentar, a favor ou contra, chegando no fim a uma conclusão.
Sem muita idéia do que dizer, comecei a tentar relacionar notícias de neu interesse com o de sempre ( meu ), o "algo a mais".
Haha.
É. Ligar algo com algum outro algo, não muito ... relacionado.
Mas que no fim das contas, ao menos pra mim, acaba fazendo um sentido enorme.
É a tal questão que escrevi no "about". Aquilo que não há, simplesmente surge em uma ligação até então nova em sua mente.

Oras, sem enrolação, vamos ao ponto.
Todos os aficcionados por música que tem no mínimo alguma descência devem saber dos planos das gravadoras, que é vender os Álbuns - dominados hoje pelos CD's - em um formato um tanto inusitado, que seria no pen drive.

Tendo isso como idéia em mente, comecei a reflexão momentânea, utilizando o bom e velho - e tão aclamado por mim - improviso.

De início recorrei a velha teoria McLuhiana ao falar das potencialidades de cada sensorialidade que temos.
Vou tentar reproduzir sinteticamente a minha idéia histórica.

O ser humano sempre teve a necessidade de ter o tátil, o paupável, para se conseguir a experiência total.
Oras, o que a criança faz de supetão quando vê algo de interesse?
Justamente isso.

É partindo desse princípio que eu venho a analisar a sociedade digital.
A folha de papel, foi transformada no étereo interminável dos editores de texto.
O fazer - de ação - foi transportado para as telas dos video games, e o controle, nos relegado apenas aos nossos dedos.

É de encontro a esse panorâma, e tendo a idéia primordial como base que as novas tecnologias buscam trazer de volta a experiência total, a vivência real. Agora, ao mundo digital.
É a volta ao palpável.

Dois exemplos rápidos?
Nintendo Wii e a febre dos e-Books ( os quais eu espero ansioso ).

Sendo assim, você já imaginou você comprar um Pen Drive com as músicas do seu artista favorito?
Ah, vamos parar né?

Ainda existem aqueles que preconizam o vinil como o fidedigno reprodutor da música.
É verdade, só nele é possível gravar todos os sons da ambiência, o que as vezes - principalmente em Jazz e seus bateristas criando aquele clima com a vassourinha - pode faltar.
O CD e sua ambiência digital acaba cortando tais sons, apesar de uma qualidade melhor.
A questão realmente não é discutir qual é melhor ... mas trazer a tona o "tátil".

O que quero com tudo isso é mostrar que, no Vinil exitias as capas.
No CD, o encarte, a arte no próprio CD, a embalagem.
Em ambos as letras acompanhando.
Sempre tudo ao alcance das mãos, na hora em que você quiser.
E aquele olhar, aquele prazer de ter o que você quer. Saber que tem aquilo que gosta e ter contato com o trabalho realizado, assim, em primeira mão.

O Pen Drive?
Tudo tornará dependente de uma máquina - inclusive o 'ter' ! - e mesmo que um "cd virtual" chegue com ele, está longe de pleitar a querer se a mesma coisa.
Pra lá de longe.
Um encarte virtual, com a letras, making off, o que quer que eles coloquem de extra, tudo na memória de um reles Pen Drive?
O que isso vai acrescentar?

Por problema de capacidade de espaço, não é.

Nessa história quem ganha são as gravadoras, que abaixarão os custos e aumentarão ainda mais os lucros.
Já os artistas não tem nada a ganhar.
E nós? Temos muito a perder.


Daqui a pouco vão querer transformar algoritmos matemáticos em grandes compositores, dispensando até os próprios artistas ...

Será mesmo que temos de viver dentro de uma caixinha?


P.S.
Foi nessa apresentação, dentro desse contexto que cunhei uma frase na qual muitos acharam estranho 'eu' falar.
Riram, ou se surpreenderam.
Nem avaliei ... só que não custa nada colocá-la, não?
Vai ver vocês riem também ...

" A natureza humana sempre buscou aquilo que pode ter, de fato. O tátil sempre foi essencial. Mil cartas de amor, nunca serão a mesma coisa que uma noite de amor ... ! "

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Rede de Inimizades

Orkut é seu nome.
Quem já teve sabe, ou pelo menos acataria essa nova nomeação, como uma grande sugestão.

É incrível ... incrível mesmo.
Para ser bem noticioso, "pegando o quente", vou citar o que todos já viram na mídias esses dias pra trás ( aliás! Ela custuma esquecer que outras pessoas existem ... ).
Esse sequestro. Pronto, não tenho mais nada a falar.

Agora, de onde saiu todo o ciúme?
De onde a mídia tirou todo o perfil do envolvidos?

É! De lá mesmo!
E agora, sem trelas, vou chegar aonde queria.

Como eu dizia ... é incrível.
Incrível como esse tal tem poderes.
Incrível como deixou de ser um mero "cantão" alternativo, pra se tornar o delineador de todas as relações sociais, chegando quase a ser uma entidade.
É, de fato, incrível.

Aquilo que o Orkut diz, é aquilo que é.
Não existem questionamentos.


Já ouvi e vi várias coisas ...
"Eu não vivo sem", "Essa é a arma para o solteiro moderno", "Como VOCÊ consegue ficar sem?", "O meu namoro acabou por ele", "A mulher pegou o meu. Não manda mensagem" ,"É a forma para que eu não perca contato" e as mais variadas que eu não vou perder meu tempo em listar ..
Acho que cada um terá o seu, e ao bel-prazer.
Só acho que extrair o que uma vez eu consegui, seja dificil - uma amizade.


Esse é um mundo paralelo.
Uma versão virtual de algo que mal existe em forma real.
É o nascimento de um alter-ego, quase um avatar, em que o jogo que se joga é chamado de RL - ou pura e simplesmente, Real Life.


Então a pergunta que resta é ...
Como levar nossa vida?

Será?

São tantos pensamentos, tanto a imaginar ...

Que as vezes ...
Que as vezes, me esqueço de estar por aqui.

Não que seja fácil.
Na verdade, não é.

Estava pensando hoje que não é pra sempre que existirão chances ...
Não é pra sempre que eu terei essa vontade juvenil de querer as coisas.

Não é difícil saber o que eu quero ... o que eu pretendo.
Ser algo. Fazer algo.
Não quero ficar por aí, perdido nesse mundo.

Mas quanto mais eu vejo as coisas passando, mais eu sinto que estou por aqui pra isso ...
Pra contar as histórias.

Ver os outros, apoiar, estar ali ... sim, talvez, mas não que realmente esteja acontecendo ... algo, comigo.

Foi muito engraçado quando eu li no meu celular outro dia um "Meu Amor".
Foi estranho no mínimo ... não sei explicar.
Só me pareceu ser outra época, eu ser outro ser, talvez en uma outra vida ...
Eu já disse que não sei explicar!
Fiquei ali, parado, pensando ...
" E será ... ? Será que existe algo reservado pra mim? "
Não foi nada relacionado a pessoa(s) ... e sim, a um futuro.
A um Aonde, a um Por que, a um Como, a um ... Será!

Estou acostumado a ver as coisas acontecendo ...
Também a vivê-las, mas em meu interior, na minha própria mente.
Aliás, a maioria do que eu sei, ou do que eu vivi foi assim ... dentro de mim.

É fato ... eu sempre tive essa capacidade de conseguir retirar algumas coisas, como se reais fossem.
Um emulador ambulante talvez ...


Eu fico feliz com isso, até me contento.
Mas a minha vontade, e a minha dúvida são muito maiores.
Espero - definitivamente, infinitamente - por essa pergunta ser respondida.

"Será?"

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ócio

Tá, eu tenho que fazer.
Só não quero.
Isso não é ócio, e com certeza está longe de ser ópio.
Mas o título é mais intencional do que significativo.

Hahaha!

Tava pensando em postar algo relacionado a velocidade.
É bem óbvio ... não tenho muito o que falar.

Simplesmente o fato de que quanto mais possibilidades se tem, menos tempo também.
Pode ser o caso de não ter lido sobre, mas com certeza já se percebeu.

Panorama histórico?
Vamos lá.
Menos se fazia, quando as relações - comerciais, estudantis, locais (de localização) - eram distantes, menos trabalho se tinha quando o mundo era mais lento. Peça por peça ... pensamento por pensamento ... partes por partes.
Hoje?
Vai até o que der, quando der.
De tudo se quer o máximo, de todos se quer tudo.
É um mundo novo ... o da era da informação e da velocidade.

Não reclamo disso ... até porque não conseguiria viver de outro modo.
Acho que nasci para isso, e se não nasci, me acostumei muito bem.

Agora, eu realmente vejo pessoas que vivem em mundos "menores". São pensamentos pequenos, relações unas com as coisas, pretensões nítidas até demais ...
Não que seja ruim, mas a mim, assim somente, não satisfaz.

Só deixo claro que acredito que ainda possam ser configuradas relações cheias, profundas, mesmo nesse mundo veloz - até porque velocidade não é sinônimo de superficialidade.


Posso fazer uma relação completamente insana, que talvez não seja tão relacionada assim?
Bem ...
Massa cinzenta?
O que te lembra "cinzento"?
A mim, fumaça, neblina, névoa.
Acho que o que se passa lá dentro - e lá por dentro - é tão nítido quanto esses.


Talvez seja por isso eu não consiga acreditar em um mundo mais claro ...

Talvez seja somente uma questão bio-lógica ...
( Que continua redundando meus pensamentos ... )

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Humano, é um só

Cada vez mais eu sinto isso ...

Não tô falando do fato de serem todos iguais, nem muito menos de terem semelhanças, ou ainda de qualquer tese político-econômica que faça todos irmãos, ou reduza todos a um mesmo estado o que acabaria por configurar uma sociedade e um espírito comum.

Nada disso!
Falo da natureza humana.

E o que eu quero dizer com isso? ...
Hmm, muitos podem descordar, mas olhando desse jeito não existem ídolos, nem muito menos heróis.
Todos são pessoas, humanos configurados pela mesma natureza.

Não vou entrar muito em questões filosóficas, nem falar de essência ...
É só uma simples reflexão que eu gostaria de expressar.

Como disse ... não sei se é polêmico, mas que de fato as coisas ocorrem da forma que eu vou falar, ocorrem.

Soltando uma suposição básica - talvez meio confusa - mas que eu gostaria de suscitar a reflexão.
Pessoas que agem de uma certa forma, são tratadas de uma "outra" certa forma. Cada qual do seu jeito, e logo, recebendo a resposta que merece. Certo?

Tá OK então.

Ìdolos e fãs. Tudo isso se configura numa relação complexa ....
Mas já pensou em seu ídolo como uma pessoa qualquer? Completamnte "normal", com seus problemas e uma vida de verdade?
Agora já imaginou que existem pessoas (mesmo que poucas) que tratam esses seres especias, semi-deuses de livros, criadores da história, como pessoas, e consequentemente são vistos e tratados, como, hmm ... pessoas?
Oi? Mas como assim?!

Haha!
Fácil.
Vou ser sintético, e acredito que qualquer um que já tenha tido uma experiência parecida vai entender o que digo.

Você leva a sério uma pessoa que acha que você um inútil? E aquele que te acha um semi-deus, quase inalcansável e inabalável em algo. Consegue achar que ele pode significar alguma coisa?
Agora, se alguém chega pra você, te trata como um ser que possui todas as suas particularidades e preferências, como você age? O que você pensa?

Acho que tudo é tão simples quanto isso.
Quanto mais humanizadora uma relação, mais humanas (ou seja, conforme essa concepção, mais reais) as pessoas são.

Um ídolo nunca vai ser real para um fã, justamente porque o fã não trata o ídolo como uma pessoa, mesmo que venha a ter uma oportunidade.
E o vice-versa é verídico.
O fã, nunca vai ser uma pessoa para a estrela. Justamente porque ele não tem sentido, nem significância alguma. É só mais um, entre os muitos que o idolatram.
E não tem como ser diferente, se as coisas vão ser configuradas dessa forma.

Esse modelo pode ser estendido para as mais diversas situações ... é só tentar analisar.
Mas a base mesmo é isso daí, que para mim é o melhor exemplo.
Só vale ressaltar, que agir e tratar como pessoa, implica RESPEITAR o que já citei acima - as particularidades e as prferências.

Como disse, talvez essa seja uma questão intrinsecamente natural ...


Sendo assim, para alguém que busca ver e compreender o máximo possível é inprescindível agir como uma pessoa. Não importa como, quando ou com quem quer seja.

Menos que isso? Só haverá o que aparenta ser ...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pra fora ...

Liguei a TV.
Que erro!

Em dois minutos com ela ligada, e eu já tenho o que escrever ...
Isso é ridículo.

Oras, pelo fato deu ter estudado sobre, eu não vou fazer nenhum comentário técnico.
Mas vamos lá ...

Eu acho que as pessoas que se formam em comunicação têm um papel - dominar a mente dos outros, ou então passar parte de sua mente dominada pros outros. Haha.
Uau, que novidade não? ...
Mas, oras. Ligue e TV a tarde.
E chore.
Não vou comentar nada sobre os programas .. que é pior ...

Olha. Futilidade reina. E SÓ de PENSAR que existem PESSOAS que vêem aquilo. É triste. Agora você consegue imaginar pessoas FAZENDO isso?
É de chorar ...
E uma vez a mídia era revolucionária - com o advento do jornalismo ...
Status Quo, pra que te quero!

Acho que só cabe aceitar ... as coisas são assim. Fazer o quê?

Futilidade ... é algo que não aguento.
Mesmo.

Eu já disse que não acho a vida uma coisa superficial ... mas tanto faz.
Só quero apontar algo doente que, provelmente, deve acontecer por aí.

SERES pagando mais de MIL REAIS em um PEDAÇO de pano!
Mimos. Pessoas que babam .... ARRRRRGHT!

Eu não consigo nem escrever ...
Esse mundo de modelinho é o diabo. O DIABO!
Acorda pra vida ... ¬¬
Vai viver.
- E falo isso porque vi na TV, duas piranhetes lá nesse mundo inútil.

É uma coisa estranha ... ver a fragmentação desse mundo.
Uns bajulando a pior pessoa do mundo, enquanto pessoas lutam pra se manter em pé, e DE FATO essas que lutam tem muito mais a oferecer.
Por quê isso acontece?
Eu nem me pergunto ...

É complicado, e quanto mais eu olho, menos eu vejo a capacidade de mudar algo.
É tudo tão diferente ... e todos são indiferentes ...

Fechem meus olhos ( tá, não vai fazer diferença .. ), tampem meus ouvidos ... me levem daqui!

Outros tempos ...

Um dia me falaram que tudo tem sua validade, inclusive pessoas.

E sem querer ser dramático como de costume - aliás, eu não fui nenhuma vez enquanto escrevi aqui.
Acho que simplesmente chegou a minha.
Claro que ainda sobra alguma coisa, mas como a própria palavra diz: 'sobra'.


O fato não é que coisas ruins acontecem ...
A verdade é que eu pura e simplesmente não consigo fazer nada! Nada que não seja ruim! Errado .. decepcionante, incerto, descreditado, um desaste...
Para alguém que um dia achou que (podia) ser/era alguma coisa ... é indescritível.

Decepção é um nome forte. Desespero, já foi o meu.
Outros tempos?

Não estou reclamando de nada ... O problema é essa carcaça aqui ...

Não tenho mais confiança ...


É como eu disse. Acho que o teve pra ser de bom já foi ... agora, é o resto.
A validade passou.
O que ficou na 'caixa' só tende a ir apodrecendo aos poucos ... ( oh, quem me dera se um fosse um vinho .. )

Não quero estender essa gama de impropriedade a quem não merece ...


E vou ser sincero ...
A minha intenção e sair, mais uma vez, dos lugares certos.
Quanto a esse mundo? Ainda pretendo ficar por aqui ... tenho certeza que ainda posso oferecer muita coisa ruim a esse bando de restos, que talvez valham menos ainda.