terça-feira, 24 de setembro de 2013

Jóias

Se tem algo que me orgulho de dizer é: Eu não vivo só de memórias!


Mas isso vai além da insensatez, pois nossa vida é memória. E bem, como dizem, recordar é viver.


Em realidade, o que pretendo dizer com isso é que simplesmente não deixo de seguir em frente devido a coisas que aconteceram ou recordações (quase sempre, sempre presentes nas situações de sempre), seja elas quais forem...

E bem, é que, eu, simplesmente, tenho uma capacidade bastante estranha de confundir os "tempos" em minha mente, e conseguir vivenciar algo (na memória, claro, mas que a sua vez pode se fazer tão real...) que aconteceu há tempos como se fosse atual, tranquilamente "de ontem". (E ao mesmo tempo perceber algo que aconteceu há pouco tempo como se fosse antigo, ou até mesmo mais "memorável": no sentido de ser uma memória, e não uma vivência).


Isso tudo me faz desejar ao mesmo tempo a contínua(-ção, -idade) mudança, assim como tenho um quase-necessidade de experenciar o que (em realidade) se passou (em mim).
Essa situação me gera um permanente questionamento sobre tudo - principalmente sobre o atual - do tipo: o que seria se, e se tudo fosse, e se... Mas como se não me levou a viver, é por puro consentimento que eu vivi (e aliás, creio que vivo)  bem, e bastante.
É que as possibilidades sempre me devoram, existe uma tendência de imaginar um paralelo-do-mundo-e-do-eu.


Talvez, digo, só talvez! Talvez... eu veja o que aconteceu e desejo, talvez, o que não aconteceu, justamente pelo que me aconteceu, o que realmente acredito que possa ter sido o que me permite ter uma visão mais... complexa... (e como é complexo!) disso tudo. 

Tenho de apontar e considerar que cada se faria com que outros se que eu me debruço não fossem nada, e de fato nem existissem.

Acho, que, o que me acomete, é a factualidade de viver várias vidas, vários tempos, várias memórias... e que, talvez, algumas delas persistem com maior vontade em certas situações.


O que me faz dizer isso tudo, talvez, é que talvez, eu tenha tido uma situação, em especial, que faria com que todos esses se pudessem ser relegados, pois, de fato, haveria outra vida - que não essa! - em meio a esses montes de memórias, lembranças, imaginações e possibilidades... (J!)


Mas tudo bem, se estou (bem) aqui hoje (bem) é um indício de que tudo segue, e o que nos basta mesmo é adaptar a cada situação que nos apareça, tentando fazer dela a melhor possível, para que dessa forma aproveitemos ao máximo... seja o que for.



Início de uma discussão pessoal enfim; tudo que eu tenho mesmo a dizer é simples: vamos longe!

... pois ...