quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Keep'on

É, pensando em o que foi dito aqui em baixo, bem, é estranho estar comentando isso, logo, logo agora.

Mas é fácil de explicar, bastante possível de entender.


Não que alguma coisa tenha mudado, pois na verdade, não é o caso. É só simplesmente o fato concreto de que se tem algo para fazer em um determinado período de tempo. E isso te dá ao menos uma mera vontade de seguir e, quiça, alguns pensamentos relacionados a possíveis oportunidades em tempos próximos.

Não há nada de ruim nisso; não mesmo.


Só fica em nossa mente o "que poderia ter sido" se outros fatos tivessem sido consumados.
Mas não há que reclamar, há muito (ainda) por ser feito.

E como eu bem mesmo já aprendi, a única forma de se avançar é continuar se adaptando e seguindo o fluxo dos acontecimentos que perspassam sua vida. Não que eles sejam sempre os melhores, os esperados ou até mesmo os mais fáceis, mas há que simplesmente aproveitá-los, e mesmo que não sejam o originalmente pretendido, há que se batalhar por eles...

É estar sempre pronto, seja lá para o que for!
(Sem esquecer daquilo que foi, ou o que poderia ter sido, óbvio.)


So, we just stick to the old motto:

"Keep on going!"

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Told you: Don't tell.

Você me diz: por quê não falar?
Você me pergunta: por quê não escrever?
Você, ainda assim, insiste: por quê não refletir?

Mas há algo no meio disso tudo que se faz quase-inexplicável, que retira todo o sentido e a vontade, de sequer imaginar o que quer que seja em relação ao que pode ser e ao-que será.

Não, não há realização.
Não, não há planos.
Não, não há, muitas vezes, sequer curiosidade.


Tantos dizem: "Parabéns!" - e eu me pergunto: Pelo o quê?
Sempre foi assim, me parece, há sempre de ser...

Não é simples questão de valor, é algo que vai além disso, é algo que está incutido e inquestionável. É quase natural, na verdade.
Mas tudo bem... esse é você.

E, um ser, assim, como eu, não tem capacidade (listemos: vontade, perspectiva e gosto) de responder a tais questões.


Não que eu já não tenha visto, até mesmo fulgurados caminhos e possibilidades nesse assunto - "a vida".
Hei de argumentar, que, sim, talvez tenha percebido algumas visões particulares em relação a tudo isso. Mas... o problema, no meu caso, é outro.
E eu não sei bem explicar qual é...
Mas sei que, o que mais pode se aproximar, é o ponto de não ver noção, validade, em meio a isso tudo.

Talvez seja a forma vivida, o modelo de pensar - muda(nça).
Talvez não seja por isso, e eu bem não posso saber o que é, pelo simples fato de estar relacionado diretamente a... me.
Talvez, as vontades antigas sejam as únicas que existiram (e algumas, se extinguiram) de verdade.
Talvez eu esteja tão perdido quanto sempre - hei de lembrar que só enxerguei o que pode-se considerar como 'sim', ao longo do processo, mas em momentos tardios, o que não permitiu que eu fizesse tudo que pudesse fazer....
Talvez tudo isso esteja relacionado a uma única vontade - a qual eu tenho minhas dúvidas de que, de fato, se configura.
 Talvez tudo que eu precise é algo além do básico matinal do qual todos cismam em aceitar, gostar, até viver! (ou não...)


Não há contentamento, nem mesmo previsões.
Só... espera, indefinições.

Bem,
Não sei o que há .
Se é que existe algo. 

(Comigo.)

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Keep...

Mere details, mere considerations...
Everything is mere and bland.
That's the specifications of.

Everyway we shoot out is nothing...past.
Past by our mere ignorance.
That's the sense we define.

Clocks ticks in, and, out...
Meaning, flies, as well.
That's to consider.

The shine out of here, is simply, simple.
It's shining, bright, out, all-round.
That's it. 


So we just keep on strugling, we just keep on wondering:
Where is the life us for us to be (in)?

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Doubtfull

Uma indefinição de sentidos, uma dúvida de saberes.

Isso é o que determina a minha presença nesse mundo nos dias de hoje.

É bastante fácil entender o o que por que disso tudo... é bastante razoável explicar tal razão.
Não cheguei a comentar o que mais um aniversário tráz, mas também não creio que isso seja necessário... pois desde alguns anos um conjunto de dias que são julgados em uma data não me trazem mais muita alegria, nem sequer indiferença ( creio que esse é o tempo de se sentir assim, pois a partir de agora nada muda em relação a essas coisas ).

Mas o que tenho a argumentar é essa questão de indefinição (já falando, que, sem nenhum titubeio digo, sempre presente é) mesmo quando se tem uma conclusão (quase) definitiva na vida.
É mais uma etapa que passa - que para tantos significou muito - e para mim se faz como a maioria das coisas que aconteceram na minha vida - passaram. É que eu ajo assim, o que foi, foi, são poucas as que ficam...
A partir de agora é tentar traçar um caminho: mas essa é a grande questão: o que fazer?

Tenho em vista o passado que já foi, e do qual não me arrependo, em nada... tive de deixá-lo em alguns casos, diga-se de passagem.

O problema é o futuro: dois caminhos. A incerteza certa, ou o incerto da certeza...

Existem alguns momentos em que a vontade predominante, é voltar. Retornar. Fazer o que não foi feito.
Mas nada disso é possível, então a única forma é continuar...

Sabe-se lá onde, imagina-se como, pergunta-se (eternamente) o por quê...


Se tudo pudesse ser, como um dia imaginado fosse...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Gehen...

Como continuar algo que já terminou?

Bem, não há como.

Você já bem sabe que os passos a serem dados serão outros, mas quais serão eles?


Estranho, engraçado, porém, nada divertido. É a situação e os moldes que ocorrem a minha vida. A cada coisa nova que acontece, a antiga morre. Impretenciosamente, deve, morrer. Não que eu almeje, necessite, mas simplesmente é o que acontece, sem que eu, coloque a mão nisso. Não hei de enumerar, mas é bastante engraçado ver como é isso... numa perpectiva de fora.

Pois bem, pois mal... mais por mal do que por bem, claro.

A resolução das coisas de minha parte são simples, não hei de hesitar com passos atrás. Nunca hesitei. Sempre segui em frente, seja aonde essa frente "for" ou que "tenha sido".

Fases, fases. Acontecem, vão, e ficam algum gosto do que foi... na verdade, pode-se chamar um 'retrogosto', como nos vinhos, os quais você acaba adquirindo e lembrando, uma vez que entra em contato com a substância: a substância dos assuntos, a substância das fotos, a substância intrínseca da memória.

Pois mal, pois bem mal...
Estou olhando, e vendo, mais do que nunca uma indefinição, que já era definida, mas que de certa forma se definiu sem nenhuma definição prévia...

Lá. Lá. Ali. Lá. Aqui (não mais).Ali. Acá. Aqui? Aonde...
Boa linha.


Enfim...
Para mim não chega a ser tão complexo continuar, desde que exista alguma continuação.
Algo que um dia foi, foi! Foi! Diz tudo. Não é mais. E não há de ser. Jamais será. Nunca o mesmo. Não adianta tentar... eu bem aprendi, eu bem me incuti: a mudança, primordialmente, a fluidez, na tentativa da busca de mudar-se -  e quem sabe, conhecer-se? Pois bem, bem mal... não creio que tudo que vem acontecendo há de criar qualquer suspiro que seja de conhecimento, mas no mais, não há de esquecer de fornecer experiência. Pois... essa sim, algo, estou tendo... tive, alguma. Alguma que seria recusável, mas me foi imposta...

Não me arrependo de nada. Nada mesmo. O que aconteceu, tinha de acontecer... não haveria de ser outra forma. Por pior que tenha sido. Mas bem, bem mal, foi bom... eu creio. No final das contas. Hei de rir, de tudo isso, como faço agora (ao mesmo tempo que a perplexidade me indefine, me perscuta, me corrói, me... me pergunta mais uma vez de que sou feito; o que hei de fazer), como sempre irei de fazer... mesmo que seja apenas amanhã. Não há nada melhor - mais sensato (acredite!) - rir do que acontece, mesmo que tenha sido mal durante alguns segundos, dias... meses.

Somente não se pode remediar o inevitável: o nosso tempo que passa, a morte daqueles que chegam. Perante a isso, nada há de se fazer, nada há de se questionar...


Não ficarei pensando no que fiz, no que fui - e jamais pensarei no que poderia: ter feito, ter sido - pois isso não é o melhor a se fazer. A nostalgia não nos deve dominar. Não há de se viver preso a um passado (mesmo que recente, ou que seja permanente em nossa mente).

E por mais que sentimentos 'nostálgicos sem nenhum gosto de passado e nenhuma vontade de futuro' andem permeando esse tal ser, não hei de cedê-los espaço. Primeiramente, pois não compreendo o que isso é capaz de fazer, o que eu posso ser capaz de fazer quanto a isso. Segundamente, pois eu não sei bem o que é isso, e que essa descrição é a única forma que eu consigo descrever minha situação presente, pendente:  as sensações de estar ligado à aquilo que já aconteceu, a vontade de experimentar tudo de novo, mas a plena condição de saber que nada disso é para ser re-desfrutado. Tenho o meu presente, e por mais diferente que ele seja, não o abomino - na verdade estou contente com o meu presente, nada a reclamar, tudo a desfrutar. O problema é a continuição... o problema é a linha tênue que eu me encontro, onde tudo que durante alguns anos foi uma vida para mim (sim, já enfrentei isso há pouco, tendo de me desvencilhar de um pequeno mundo curto no qual vivi e desfrutei por algum tempo - mas consideremos que, bem, é um tanto menos intenso, devido ao fato de que no início já se sabia todos os passos a caminho do fim) está se encontrando no fim. A linha tênue na qual o próximo passo é uma incógnita, o qual o próximo passo é uma indefinição.

Não haveria vontade, nenhuma, de abandonar tal condição, se as implicações reais não estivessem tão expostas, tão contundentes. Mas, sim, já sinto, já sei, que toda a confluição está aí. Mas como, irei de fluir com ela?
Pois, mal, nada bem... eu não sei ao certo o que fazer. Não sei ao certo o que esperar. Não sei ao certo o que será.

Não há problema quanto ao que irão dizer, fiz o que fiz, e essa é a única marca que eu posso deixar - o resto é somente impressão; e alguém me diz, do que servem elas?

Já tive de deixar o bastante para saber que isso não é bom... já tive que recriar, reformular, readaptar, para saber que isso não é simples.


Só creio que não hei de teimar em continuar sem mim. Sem a presença fatal do meu ser estranho imparticular. ... e isso é uma condição terrível. Da qual, esse ser, não espera pouco, para que o que continue não seja "o bastante" ou "satisfatório". Por quê, ôh ser, há de ser, tão certo em decisões que só trazem uma indefinição? Ou melhor, por quê não se decides, por tomar uma decisão do que será?

Mas, mal, bem, não sei, só creio que tal impossibilidade é mais presente do que o próprio  discernimento perante toda essa questão, tão óbvia, tão simples, tão marcante... por quê há - hei - de ser tão incapaz em definir um caminho... uma ideia... uma vontade; ...


De mim, por mim... mas há quem também não tem os passos a seguir, e também hão de complacer com as mesmas situações, talvez, maiores indecisões...

Mas essa é a vida. E não hei de assertar que ela tem graça por isso... pois, isso, não tem graça.


terça-feira, 8 de maio de 2012

Meine Leute.

Oh, tell me, tell me!

What am I to do, who am I to be!

To stop you, to arouse me,

To count, to pass,

To think, to see.

What can I say? What can you tell?

No, no one would ever wonder by,

Why, this. can't be so...

Such a... Hell.



Mais uma vez, como sempre será, o tempo maltrata, como há de estar.
Ver o que se passou, como já bem disse alguma vez, faz de você nada além de uma perenidade momentanea em uma memória que muitas vezes nem se faz sua.

Mas tudo bem, há de considerar, você chegou a mudar algo, de alguém, algum dia, mas eles, também - como você - hão de continuar. Não é praticável, sequer possível, querer ter tudo, fazer parte de todos.
Há de se contentar, talvez, seja isso, que um dia... e esse dia foi.
Não há de se arrepender, tudo foi válido de alguma forma, mesmo que tenha sido na conjuntura de se desfrutar somente de más experiências...

Mas tudo bem, creio, mesmo em um novo lugar, com novas aspirações, não se pode esquecer do que se fez, de onde se veio. Não adianta querer ser outro, em relação àquele que você foi, que você é...
O que foi traçado, algum dia, poderá ser revisitado, e não há de questionar "What If...?".

Quantas alegrias! Quantas tristezas!
Oh, como mais uma vez você se impõe como a maior dificuldade e o termo que eu mais titubeio em lidar nessa vida! Oh tempo!  Como me trouxeste tantas oportunidades, como me hás levado tantas delas!
Quão grande se faz a vontade de seguir viagem, mas quão doloroso é olhar para trás e ver as lindas paisagens fugindo de foco, se tornando nada além de neblina, que um, há de se imaginar, não poderá ser mais vista!

Tantos lugares, tantas coisas e seres importantes os quais eu terei de deixar em cada ponto... e é tão infame que isso aconteça a toda hora, como todos os seres, em praticamente quase todas situações...

A única coisa que me deixa no mínimo satisfeito é que um ser como eu jamais irá reclamar que tenha deixado de fazer algo, de dizer algo, de clamar algo, de experimentar algo - que um dia teve vontade! Viver intensamente e com sinceridade, apesar dos problemas e austeridade, ao menos te tráz sabor, gosto, cor e... mais uma vez, memória (oh, obra do tempo!)...


Linhas desconexas, traçados, caminhos, todos completamente distintos: meus amigos (que um dia foram meus) mesmo que jamais leiam isso, espero que fique registrado que em um momento esse ser aqui acedeu: Sou e serei feliz por ter convivido convosco, e às nossas experiências, tenho só uma coisa a dizer: Como valeu!




sexta-feira, 30 de março de 2012

Algo dito

Em algum dia por aí:

É triste deixar vidas e pessoas para trás. Lembrar o que se foi em outra oportunidade e querer que tal caso venha (novamente) a ser é totalmente estranho...
É incrível como, assim da forma que se faz uma foto, as escolhas da vida se constroem. Você não pode ter tudo, e algo ou alguém inevitavelmente vai faltar...
E é com pezar que concluimos que certas coisas ou pessoas não poderão ser como foram...

É bom continuar (afinal!), mas péssimo largar.
Isso me faz questionar profundamente meus próximos passos, e (não há um motivo específico) me faz tentar voltar a viver, a encontrar certos amigos...

Manter uma linha única na vida, talvez, seja mais simples...
Mas, o que fazer se são decisões que, não depende, de você?

Como gostaria...de fazer o que já fiz! Mas... mas, como eu não quero deixar de fazer o que faço!
Existe uma imensa vontade de retornar aonde já fui, mas existem tantos lugares novos para se conhecer...e, concomitantemente, como tenho gosto por me manter por aqui - no mesmo (lugar) de sempre!

O futuro é uma incógnita questão de decisão, que às vezes depende mais do que não se percebe, do que, propriamente, o que se quer.

( E remetendo ao meu post anterior: ) A pergunta para o amanhã: O que fazer? Vale a pena uma vida fluente, ou o indisponível aprendizado passível de acontecer quando tal futuro, no fundo, tenha, na verdade, se tornado...memória?

Ah, ah, ah...!


Enquadramento, indecisão, dúvida, memória, futuro e relação...
...o que focar em meio a tantos ângulos?
E (olhe bem!) tudo tem seu valor...!

Na realidade, (creio) o que vai provar o meu são os elementos dessa (inexorável) escolha...


hecho en 12/03/2012

Come'up

Não posso dizer que desde que cheguei eu não tenha escrito nada; pois não é verdade.

Somente não tenho nada, muito, nada, a dizer.

Talvez seja por quê eu esteja em algum lugar a parte do meu próprio. Talvez eu ainda não tenha me acostumado com toda essa nova repaginação de onde eu vivia. Talvez eu ainda esteja buscando me encontrar em meio de isso tudo. Ou simplesmente, talvez seja que as questões acabam se fazendo as mesmas e a minha vontade de dizer basicamente a mesma coisa não é na verdade, muito voraz.

Hei de estar sempre presente a mim, não importa aonde eu esteja: tenho de manter isso uma palavra.

No entanto, não há como se(r)guir muito além disso, devido a tudo que o ocorre e se corre.
Devo dizer que se o meu tempo está sendo consumido hoje, é para tentar clarear qualquer possibilidade de luz em um próximo momento - que insisto em dizer, tento traçar, tento compreender, mas na verdade não pode ser assim, tão fácil, definido. E mesmo que esses passos se concretizem, o que há de ser depois? Não hei de questionar agora, esses fatos, em tal momento, pois mal se sabe se esses pontos se fazerão verdade. Não me convém pensar em realidades distintas, a frente de uma que talvez, se olhar bem, nem exista.

I do struggle. Who doesn't? Tell me you don't, and I will simply show you, that, in reality, you do not want to see it. But that is another question...


Estar em outros lugares mexe com você. Estar no mesmo (sempre - há de se pensar nos dois lados) te tira de seu próprio rumo. Não há uma definição una, para uma vida tão singular (simples, e única) quanta seria essa nossa.
Hê-mos de sermos o que nos alcança, mas não há de insistirmos em o que não nos convém: cada um tem seus pontos (fato é que muitos sequer vão se dar conta deles - quem sabe um dia, ao ver que desperdiçaram a vida) e não irei questioná-los.

Só gostaria de perguntar, a mim mesmo - ser que julga tolamente saber que não se deve perder tempo naquilo que não caracteriza uma boa experiência - , quais são os meus?