segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um breve esclarecimento

Bem, falei de férias.

E elas estão aí, como prometiam ser.
Férias, oras.

Eu devo ficar parado até voltar ao meu recinto do poder infinito das vaidades ( e verdades ) inexistentes, ou seja, meu quarto e meu computador. LOL.
Sem escrever, talvez não sem pensar.
Eu não sei.

Dizem o ócio ser criativo.
Eu acho que vou ter de discordar dessa.

Quanto mais ficamos parados, menos produzimos, mesmo que a vontade nos acometa.
Bem, ócio, ócio mesmo. Real, de verdade, aquele que você não pensa nem em produzir, em nada, em fazer nada, totalmente legado a outra atividade.
Explicada as condições, eu insisto em discordar mais uma vez, mas agora com algum fundamneto, não é mesmo?

Tempos sós, tempos chatos, tempos tristes.
Tá, tempos perenes da minha inf(l)avel vida.

Isso sempre foi assim, talvez sempre será ... mas quem sou eu pra reclamar ( disso ) ?

São tempos bons ...
Virão outros, eu não sei quais. Haha.
Mas ao menos tentar aproveitar cada momentinho tá sendo interessante.

Agora, passando BEM rapidamente de assunto, estava agora cedo percebendo uma leve coisa.
Eu sempre tenho essas passagens, esses "preságios".
De me sentir fora desse mundo, desse momento, de perceber talvez ... a descontuidade - ou seria finidade? - das coisas.
É estranho até de explicar ... pois eu mesmo não entendo.

Ahh ... é bem, pura e simplesmente, assim.
Anos passaram e passarão. Eu me vejo ali, naquele momento, e as vezes não significa nada.
Já que eu terei praticamente o mesmo momento muito semelhante, daqui a alguns anos.
E tenho conciencia de que a alguns outros eu não lembrarei deles .. até a chegar o ponto que eu não lembrarei de mais nada.
Tudo perdido, talvez em vão.
O que seria de valioso em uma mera, única, e simples vida ante a esses infinito universo ( que redundante ... ) de pessoas.
- eu não vou parar para pensar em planetas e matérias, que ai eu me desfoco e tudo se perde ... se é que tem algo pra ser garimpado no meio dessa "mina de palavras".

Eu sempre me pergunto coisas do tipo ... e sempre me desanimo.
E a única solução que eu consigo para avançar ante a esse tipo de coisa é - nada de muito feliz, claro.
Pensar em mim, e naqueles que me interessam.
E diminuir o mundo, trazer a globalidade e fazer dela o ínfimo.
A passagem por aqui é breve, não queria ser tolo em acreditar ... que vai vir coisa depois, coisa alguma. Eu não tenho medo ... não disso.
Ser cético não é bom ... nem faz bem. Mas nada posso.

Deixem os outros serem felizes - ou, na maioria dos casos, pseudo-felizes - nas crenças deles.

Só acho engraçado ... um universo tão grande, que não se pode compreender ...
Sendo, que ... existe um desses, em mim mesmo.

Deve ser uma tarefa árdua, se achar ... buscar o entendimento, alcançar ares melhores, ser maior.
Não que muitos o façam ... e talvez por isso mesmo é uma mostra da dificuldade que isso é.

Mas acho que por isso, e por hoje é apenas.

É complicado ....
As vezes é difícil admitir ...
Mas acho que é uma felicidade, momentânea, e até expasível - a minha a a outros, mesmo que ela seja só minha - o fato de escrever por aqui.
Ler, e reler.
Pensar e repensar.

Mas é super, super interessante ver que existem aqueles que lêem.
Comentam ... e falam coisas, trocam idéias ... me deixam feliz, e me fazem rir.

E eu me pego perguntando ...
" O que será que eles pensaram? "

Haha.
E isso é bom.

É um prazer aproveitar esses momentos só, tão perto das idéias que não são somente minhas.

Haha!

;D


Um próximo ano ...
Espero que ele seja, de fato, novo.


Novo à tudo, novo à todos!


Eternal life, while it lasts!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Férias

Quem não as deseja?

Quem não a acha demasiada?

Quem não a acha pequena demais?

Um tempo interessante, para colocar tudo em ordem - ou tirar. Vai depender muito do gosto, do freguês, é claro.

Rapidamente como um exemplo, já passei pelos dois momentos.
É interessante ... interessante.


Após tanto tempo sem postar - é claro, dei umas férias pra minha cabeça, pois já estava explodindo - venho hoje aqui pra talvez não falar nada, ou muita coisa.

Não sei ainda, veremos.

Minha cabeça estava questionando - e lembrando.

Música.
Ela vem do interior, e mostra o que temos dentro de nós.
Intrínseca a natureza, inclusive a humana.
Não há quem não goste, quem não a ouça, e pode-se dizer que mesmo o silêncio tem a sua sinfonia. Posto que ele é capaz de suscitar sentimentos que as vezes nem mesmo uma música revela - seja ele de afeto ou medo.

Ela pode aproximar, animar, comemorar.
Mas pode segregar, desprezar, incitar ódio.

Tudo isso é engraçado. Até demais por sinal.
Mas que seja ...
Vou apenas dizer uma breve relação que eu acabei de ver.

Estava curiosamente no youtube pesquisando alguns vídeos, até o momento que lembrei de alguma banda que cantasse em alemão, e me debrucei em cima de Lacrimosa. Até então não conhecia, e posso dizer que possuem algumas músicas boas ( tá li algumas letras, é gótico como todos sabem ...). É um gênero estranho ... mas que me pareceu verdadeiro.
Não vou cair em minhas opiniões, tudo que eu posso dizer que eu estou bem cético quanto a tudo isso, e com uma política de que vou aproveitar aquilo de melhor que tudo pode me oferecer.
Mas o fato é que eu vi briguinhas nos comentários do youtube. E isso, apesar de bem normal, me remeteu a época que pessoas bem próximas levavam ao extremo afirmando que somente o "verdadeiro metal" tinha vez. Eu nunca fui dessa ... apesar de ser contra músicas "ruins" em geral.

- Aproveitando um breve gancho que fiz no começo do post: " Ela vem do interior, e mostra o que temos dentro de nós.". Se alguém aceitar isso como verdade, bem então: Existem muitos que não possuem NADA mesmo em seu interior. Mera casca. Ou, haha, pior. Puro Fel.

Continuando, essas briguinhas estavam super engraçadas. Alemães de um lado - sprechen deutsch - e espanhóis do outro - hablando en español, claro! Difamações interessantes, com conteúdo. Defesas igualmente interessantes. Mas ambos os lados detinham as mais incalculáveis besteiras já pronunciadas. " Que la obzcuridad estea eternamente con uztedez " dijo un hijo.
Lindo, lindo, como podem ver.
Sinceramente, não quero entrar muito em detalhes, mas tirar uma conclusão, um pouco mais generalista, e pra aproveitar que acabei de lembrar, citarei.

Ontem, ouvi umas das coisas mais interessantes sobre o conhecimento que já ouvi ultimamente.
Tá, sem aquela velha rixa D&D-zônica de mago versus feiticeiro, por favor. Hahaha. ( Eu quiz dizer, intelecto x sabedoria pros flutuantes ).
Bem, ouvi algo que contrapõe o que Max Weber diz num des seus textos mais básicos - tem der ser, como um aluno de Comunicação leria Max Weber, se não fosse? Hahaha. Ele apresentando a ciência a jovens cientistas afirma que o conhecimento científico é feito para ser superado, sempre. Está sempre em "constante evolução" - tá ele não diz isso, nem eu mesmo acho que seja assim, mas bem, deu pra entender certo? E que eles precisam ter conciência disso para poderem fazer ciência.
O que ouvi é tão bom que acabaria com um "problema" enorme hoje que temos hoje - a quantidade quase infinita de conhecimento criado em todo o mundo, nas mais diversas faculdades das mais diversas teorias, das mais diversas formas e com as conclusões e inteções mais divergentes.
Sem mais mistérios.

O conhecimento de real valor é tão perfeito que é perpétuo.

Não vou explicar ( até mesmo porque não me julgo capaz ), mas que fique isso postulado, para interpretarem como quiserem. Eu achei interessante e válido. E isso basta.


Já citei o que queria, então continuarei o antigo rumo.
E eu NÃO me acho capaz de produzir nada dessa forma, só quero fazer algo mais generalista mesmo ( já falo demais sendo assim, imagino se não fosse .. )
Com tanta perda de tempo, pessoas dizendo que isso ou aquilo é, ou não é algo.
Deixa ser ... deixa estar.

Eu já nem sei o que falar ... sério mesmo, vou ser bem sincero e me falar que me perdi.
Não pelo tanto que escrevi, mas o fato é que eu não consigo tirar uma conclusão disso tudo.

Só gostaria de que esse momento passasse para essas pessoas, como já passou pra mim.
E que um momento que eu esteja passando, seja ela qual for e seja ele o que for, pois não sei o que é, passe num futuro próximo também.
Um gotinha de sabedoria podia alcançar todos nós e fazer com que fosse possível evoluir.
Não sei a que patamares, nem mesmo a o que.
Simplesmente evolução, uma coisita maior, que eu não sei o que é.

Se um dia eu descobrir, e é bem provável que não, juro que compatilharei com vocês.
Mas até lá, acho que continuarei com minhas contestações.
No fim das contas, alguém pode ler tudo isso - mesmo que seja eu, um dia qualquer - e rir.
E se for assim, tudo bem.
Ficarei contente.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Isso é vida ... ?

Pessoas criando a sua própria realidade ...
Fingindo que vivem em um mundo que talvez, não exista. Ou pior, exista somente para elas.
E quem não vive em um mera simulação de realidade?

São tantos exemplos ... incontáveis variações que uma premissa como essa pode ser utilizada, e até adaptada.

Vou pegar dois, bem rapidamente só pra me fazer entender.

O bom e velho orkut.
Já falei muito, até demais ... mas o que acaba por existir é isso.
Pessoas criando mundos particulares, a parte do que pode, deve, ou vai acontecer no mundo real. Se É que existe um mundo real pra eles ( e faço a mesma pergunta pra mim também, não estou isento disso .. ) !

Outra coisa, que é completamente passível de discordância, mas é uma observação que eu venho fazendo ao longo do tempo.
Pra começar não vou falar dos meios, e o que eles implicam, mas que seja.
Canais, experiências e pseudo-realidades criadas pelas mais diversas religiões.
Muitas vezes me parece criam um mundo a parte, diferente e completamente independente - o que é o 'sumo' da discordância do que realmente acontece hoje.
São pessoas alienadas, vivendo praticamente como 'rebanho atrás de seu pastor'.

JÁ DIGO que não vou entrar em nenhuma questão religiosa, ou criticar alguém em especial, pois não quero.

Vale lembrar que hoje temos TODOS OS MEIOS de se ter quanto esclarecimento precisamos - ou queremos.
Coisa que jamais foi possível em TODO O SEMPRE!
Será precisu começar um artigo tosco sobre a história e as dificuldades que o conhecimento ( que o indutor do esclarecimento ) teve?
Não acho necessário ...


A única coisa que eu me surpreendo ... é como fazem questão de não fazer questão alguma!
Sobre o mundo, a realidade, sobre a própria vida que seja!


Eu sei que se envoltar na bruma, e viver na Ilha mágica de Avalon é muito mais fácil ...

Mas criar uma pseudo-vida e se contentar com essa simulação, é, como dizem, "bom demais para ser verdade".
Literalmente.


P.S. : Esse post está permeado de um conceito, "O desencantamento do mundo".

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Que o tempo passe, apesar de tudo.

Sem muito o que lembrar, sem muito o que dizer, sem muito o que fazer ...
Infelizmente muito o que pensar.

Estranho.
Quanto mais o tempo me falta, menos eu o quero.
Uma experiência chata.
Parece que fico condicionado ao "ter o que fazer", e, quando não tem, o desânimo toma conta.

Sim, sim ... estou desanimado.
Me sentindo completamente a parte desse mundo tão enorme - e tão pequeno!
Louco para que as coisas passem, que o próximo ano chegue, que um novo 'ar' se instale - mesmo sabendo que a cada ano, é sinônimo de "menos". Mas menos pode ser mais ... ou menos mesmo.
Não sei bem o que eu quero ... então, tanto faz.

Esperando, e esperando ...
Pelo visto é tudo que eu posso fazer - mas ainda tenho minhas dúvidas se estou apto a conseguir.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

HQ

Bem, pra quem não conhece, o quadrinho de qual vou falar hoje é o Order of The Stick - OOTS para os chegados.

É um quadrinho online meio nerd, que eu já acompanho faz alguns anos ( inclusive, a tira que vou postar, é a número 606 ). Os personagens estão no mundo do D&D - um sistema de RPG pros leigos - e fazem inúmeras sátiras. Seja do próprio mundo do qual eles vivem, ou então do "nosso" mundo "aqui de fora".

Não vou fazer nenhum review sobre, pois nada tem a ver.

A tirinha é essa:
http://www.giantitp.com/comics/oots0606.html

O que eu achei mais engraçado é o diálogo metafórico sobre a vida, intimamente relacionada a um jogo ( como em tempos remotos costumava dizer ... "Have you ever played RL?" ).
O diálogo é engraçado, esclarecedor, e no momento que você acha que pegou a conclusão - teoricamente óbvia - ela se esvai. E você fica com uma sátira do próprio pensamento.
Hahaha.
É muito bom!

E até pode ser considerado como uma "tática" para se levar as coisas em determinados âmbitos da vida.
"Pretend to have growth!".
Tá tá ... não é assim que eu penso, mas não deixa de ser engraçado.
E como o "Bandido da Luz Vermelha" disse: "Um cara como eu tem mesmo é que avacalhar " .
Existe esse pequenino demônio dentro de mim, urgindo para que eu viva a vida como uma brincadeira.
Sério!

Mas, não sou assim, e na verdade o que me interessou MESMO foi a metáfora:

"As long as the people in the table see a fellow player across from them, they'll tolerate you. A crooked player is a pain in the ass, but someone who refuses to play at all makes them start questioning their own lives - and people HATE to think. They'd rather lose to a cheater than dwell too long on why they're playing in the first place"
( Essa é a fala do safadissímo Lord Shojo )

E eu me pergunto ...
I am this "non-player"?

Pois essas coisas parecem ser tão reais para alguém como eu ...
Quase que inteiramente toda a fala faz muito sentido ...
Talvez não seja muito ligado a pessoas ... à esse jogo chamado "Society".

De certa forma deve ser por isso que "they kick me out of the house", aproveitando para brandar como Lord Shojo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Sentido

O do dicionário Aurélio é esse:

[Part. de sentir.]
Adj.
1. V. sensível (8).
2. Pesaroso, triste, plangente: 2 &
3. Melindrado, magoado, ressentido: 2
4. Em princípio de putrefação; moído, passado: 2
S. m.
5. Fisiol. Cada uma das formas de receber sensações, segundo os órgãos destas.
6. Senso (3).
7. Bom senso; juízo, tino: 2
8. Intento, propósito; objetivo: 2
9. V. acepção (1): 2
10. Lado, aspecto, face: 2
11. Razão de ser; cabimento, lógica: 2 2
12. Atenção; pensamento: 2
13. Cuidado, cautela.
14. Consciência (1): 2
15. Orientação, direção, rumo: 2 [Sin. (p. us.), nesta acepç.: senso.]
16. Filos. Faculdade de conhecer de um modo imediato e intuitivo, a qual se manifesta nas sensações propriamente ditas; senso.
Interj.
17. Exprime busca, advertência, recomendação ou cautela.
18. Mil. Voz de comando com que se ordena atenção para as ordens de manobras que virão em seguida.

O meu eu ainda não sei.
Talvez esteja dentro de algum desses. Ou são vários. Ou são todos.
Uma definição que simplesmente, eu, não vou achar sentido ...


E ...
Qual é o seu?

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O tempo passa ...

O tempo passa ... e cada vez mais rápido.

As pessoas estão ficando velhas, as coisas já não são e nem poderão ser como eram ...
Tudo está rodando incessantemente ...

E infelizmente eu não consigo me encontrar.
Minhas dúvidas continuam muitas.
Minha satisfação ainda não apareceu ...
Não sei do que é, nem muito menos do que será ...

E viver assim é complicado ...
Estar num nevoeiro é difícil.


Algumas vontades, alguns pequenos planos ... muito pessimisto ( considerado por mim, como realidade ) e desânimo.
Essa é minha vida ultimamente.


Usando uma pequena parte da grande música - "Pull me Under" - que inclusive está ligada ao irônico nome do Album do Dream Theater - " Greatest Hit (...and 21 Other Pretty Cool Songs) " é possível explicar o que está na minha cabeça no momento ...

"Every step brings me closer to my last ... "


Ê insensatez ...


Ps. Se não deu para entender Greatest Hit no nome do CD está diretamente relacionado a "Pull me Under"

Não preciso dizer nada ...

Pois já disseram para mim ...

" Everything has a deeper meaning and I enjoy trying to figure that out, to grow as a person and be as genuine as I can. The life unexamined is not worth living, as they say. Too many people go through the motions of life. I refuse to be one of them. "

Perfecto.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Portabilidade

De celular, de carros, de sentimentos, enfim, de tudo.

Mas não é disso que quero falar.
É só um Título sugestivo, que, de certa forma se relaciona com que irei dizer.

Como eu sempre tentei, vou evitar discussões mais acadêmicas, citar autores ...
Vou por tudo no simples, no senso comum.
Em uma viagem básica.

Hoje, pensando em o que falar na apresentação de um trabalho - tinhamos de apresentar um assunto e argumentar, a favor ou contra, chegando no fim a uma conclusão.
Sem muita idéia do que dizer, comecei a tentar relacionar notícias de neu interesse com o de sempre ( meu ), o "algo a mais".
Haha.
É. Ligar algo com algum outro algo, não muito ... relacionado.
Mas que no fim das contas, ao menos pra mim, acaba fazendo um sentido enorme.
É a tal questão que escrevi no "about". Aquilo que não há, simplesmente surge em uma ligação até então nova em sua mente.

Oras, sem enrolação, vamos ao ponto.
Todos os aficcionados por música que tem no mínimo alguma descência devem saber dos planos das gravadoras, que é vender os Álbuns - dominados hoje pelos CD's - em um formato um tanto inusitado, que seria no pen drive.

Tendo isso como idéia em mente, comecei a reflexão momentânea, utilizando o bom e velho - e tão aclamado por mim - improviso.

De início recorrei a velha teoria McLuhiana ao falar das potencialidades de cada sensorialidade que temos.
Vou tentar reproduzir sinteticamente a minha idéia histórica.

O ser humano sempre teve a necessidade de ter o tátil, o paupável, para se conseguir a experiência total.
Oras, o que a criança faz de supetão quando vê algo de interesse?
Justamente isso.

É partindo desse princípio que eu venho a analisar a sociedade digital.
A folha de papel, foi transformada no étereo interminável dos editores de texto.
O fazer - de ação - foi transportado para as telas dos video games, e o controle, nos relegado apenas aos nossos dedos.

É de encontro a esse panorâma, e tendo a idéia primordial como base que as novas tecnologias buscam trazer de volta a experiência total, a vivência real. Agora, ao mundo digital.
É a volta ao palpável.

Dois exemplos rápidos?
Nintendo Wii e a febre dos e-Books ( os quais eu espero ansioso ).

Sendo assim, você já imaginou você comprar um Pen Drive com as músicas do seu artista favorito?
Ah, vamos parar né?

Ainda existem aqueles que preconizam o vinil como o fidedigno reprodutor da música.
É verdade, só nele é possível gravar todos os sons da ambiência, o que as vezes - principalmente em Jazz e seus bateristas criando aquele clima com a vassourinha - pode faltar.
O CD e sua ambiência digital acaba cortando tais sons, apesar de uma qualidade melhor.
A questão realmente não é discutir qual é melhor ... mas trazer a tona o "tátil".

O que quero com tudo isso é mostrar que, no Vinil exitias as capas.
No CD, o encarte, a arte no próprio CD, a embalagem.
Em ambos as letras acompanhando.
Sempre tudo ao alcance das mãos, na hora em que você quiser.
E aquele olhar, aquele prazer de ter o que você quer. Saber que tem aquilo que gosta e ter contato com o trabalho realizado, assim, em primeira mão.

O Pen Drive?
Tudo tornará dependente de uma máquina - inclusive o 'ter' ! - e mesmo que um "cd virtual" chegue com ele, está longe de pleitar a querer se a mesma coisa.
Pra lá de longe.
Um encarte virtual, com a letras, making off, o que quer que eles coloquem de extra, tudo na memória de um reles Pen Drive?
O que isso vai acrescentar?

Por problema de capacidade de espaço, não é.

Nessa história quem ganha são as gravadoras, que abaixarão os custos e aumentarão ainda mais os lucros.
Já os artistas não tem nada a ganhar.
E nós? Temos muito a perder.


Daqui a pouco vão querer transformar algoritmos matemáticos em grandes compositores, dispensando até os próprios artistas ...

Será mesmo que temos de viver dentro de uma caixinha?


P.S.
Foi nessa apresentação, dentro desse contexto que cunhei uma frase na qual muitos acharam estranho 'eu' falar.
Riram, ou se surpreenderam.
Nem avaliei ... só que não custa nada colocá-la, não?
Vai ver vocês riem também ...

" A natureza humana sempre buscou aquilo que pode ter, de fato. O tátil sempre foi essencial. Mil cartas de amor, nunca serão a mesma coisa que uma noite de amor ... ! "

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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Rede de Inimizades

Orkut é seu nome.
Quem já teve sabe, ou pelo menos acataria essa nova nomeação, como uma grande sugestão.

É incrível ... incrível mesmo.
Para ser bem noticioso, "pegando o quente", vou citar o que todos já viram na mídias esses dias pra trás ( aliás! Ela custuma esquecer que outras pessoas existem ... ).
Esse sequestro. Pronto, não tenho mais nada a falar.

Agora, de onde saiu todo o ciúme?
De onde a mídia tirou todo o perfil do envolvidos?

É! De lá mesmo!
E agora, sem trelas, vou chegar aonde queria.

Como eu dizia ... é incrível.
Incrível como esse tal tem poderes.
Incrível como deixou de ser um mero "cantão" alternativo, pra se tornar o delineador de todas as relações sociais, chegando quase a ser uma entidade.
É, de fato, incrível.

Aquilo que o Orkut diz, é aquilo que é.
Não existem questionamentos.


Já ouvi e vi várias coisas ...
"Eu não vivo sem", "Essa é a arma para o solteiro moderno", "Como VOCÊ consegue ficar sem?", "O meu namoro acabou por ele", "A mulher pegou o meu. Não manda mensagem" ,"É a forma para que eu não perca contato" e as mais variadas que eu não vou perder meu tempo em listar ..
Acho que cada um terá o seu, e ao bel-prazer.
Só acho que extrair o que uma vez eu consegui, seja dificil - uma amizade.


Esse é um mundo paralelo.
Uma versão virtual de algo que mal existe em forma real.
É o nascimento de um alter-ego, quase um avatar, em que o jogo que se joga é chamado de RL - ou pura e simplesmente, Real Life.


Então a pergunta que resta é ...
Como levar nossa vida?

Será?

São tantos pensamentos, tanto a imaginar ...

Que as vezes ...
Que as vezes, me esqueço de estar por aqui.

Não que seja fácil.
Na verdade, não é.

Estava pensando hoje que não é pra sempre que existirão chances ...
Não é pra sempre que eu terei essa vontade juvenil de querer as coisas.

Não é difícil saber o que eu quero ... o que eu pretendo.
Ser algo. Fazer algo.
Não quero ficar por aí, perdido nesse mundo.

Mas quanto mais eu vejo as coisas passando, mais eu sinto que estou por aqui pra isso ...
Pra contar as histórias.

Ver os outros, apoiar, estar ali ... sim, talvez, mas não que realmente esteja acontecendo ... algo, comigo.

Foi muito engraçado quando eu li no meu celular outro dia um "Meu Amor".
Foi estranho no mínimo ... não sei explicar.
Só me pareceu ser outra época, eu ser outro ser, talvez en uma outra vida ...
Eu já disse que não sei explicar!
Fiquei ali, parado, pensando ...
" E será ... ? Será que existe algo reservado pra mim? "
Não foi nada relacionado a pessoa(s) ... e sim, a um futuro.
A um Aonde, a um Por que, a um Como, a um ... Será!

Estou acostumado a ver as coisas acontecendo ...
Também a vivê-las, mas em meu interior, na minha própria mente.
Aliás, a maioria do que eu sei, ou do que eu vivi foi assim ... dentro de mim.

É fato ... eu sempre tive essa capacidade de conseguir retirar algumas coisas, como se reais fossem.
Um emulador ambulante talvez ...


Eu fico feliz com isso, até me contento.
Mas a minha vontade, e a minha dúvida são muito maiores.
Espero - definitivamente, infinitamente - por essa pergunta ser respondida.

"Será?"

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ócio

Tá, eu tenho que fazer.
Só não quero.
Isso não é ócio, e com certeza está longe de ser ópio.
Mas o título é mais intencional do que significativo.

Hahaha!

Tava pensando em postar algo relacionado a velocidade.
É bem óbvio ... não tenho muito o que falar.

Simplesmente o fato de que quanto mais possibilidades se tem, menos tempo também.
Pode ser o caso de não ter lido sobre, mas com certeza já se percebeu.

Panorama histórico?
Vamos lá.
Menos se fazia, quando as relações - comerciais, estudantis, locais (de localização) - eram distantes, menos trabalho se tinha quando o mundo era mais lento. Peça por peça ... pensamento por pensamento ... partes por partes.
Hoje?
Vai até o que der, quando der.
De tudo se quer o máximo, de todos se quer tudo.
É um mundo novo ... o da era da informação e da velocidade.

Não reclamo disso ... até porque não conseguiria viver de outro modo.
Acho que nasci para isso, e se não nasci, me acostumei muito bem.

Agora, eu realmente vejo pessoas que vivem em mundos "menores". São pensamentos pequenos, relações unas com as coisas, pretensões nítidas até demais ...
Não que seja ruim, mas a mim, assim somente, não satisfaz.

Só deixo claro que acredito que ainda possam ser configuradas relações cheias, profundas, mesmo nesse mundo veloz - até porque velocidade não é sinônimo de superficialidade.


Posso fazer uma relação completamente insana, que talvez não seja tão relacionada assim?
Bem ...
Massa cinzenta?
O que te lembra "cinzento"?
A mim, fumaça, neblina, névoa.
Acho que o que se passa lá dentro - e lá por dentro - é tão nítido quanto esses.


Talvez seja por isso eu não consiga acreditar em um mundo mais claro ...

Talvez seja somente uma questão bio-lógica ...
( Que continua redundando meus pensamentos ... )

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Humano, é um só

Cada vez mais eu sinto isso ...

Não tô falando do fato de serem todos iguais, nem muito menos de terem semelhanças, ou ainda de qualquer tese político-econômica que faça todos irmãos, ou reduza todos a um mesmo estado o que acabaria por configurar uma sociedade e um espírito comum.

Nada disso!
Falo da natureza humana.

E o que eu quero dizer com isso? ...
Hmm, muitos podem descordar, mas olhando desse jeito não existem ídolos, nem muito menos heróis.
Todos são pessoas, humanos configurados pela mesma natureza.

Não vou entrar muito em questões filosóficas, nem falar de essência ...
É só uma simples reflexão que eu gostaria de expressar.

Como disse ... não sei se é polêmico, mas que de fato as coisas ocorrem da forma que eu vou falar, ocorrem.

Soltando uma suposição básica - talvez meio confusa - mas que eu gostaria de suscitar a reflexão.
Pessoas que agem de uma certa forma, são tratadas de uma "outra" certa forma. Cada qual do seu jeito, e logo, recebendo a resposta que merece. Certo?

Tá OK então.

Ìdolos e fãs. Tudo isso se configura numa relação complexa ....
Mas já pensou em seu ídolo como uma pessoa qualquer? Completamnte "normal", com seus problemas e uma vida de verdade?
Agora já imaginou que existem pessoas (mesmo que poucas) que tratam esses seres especias, semi-deuses de livros, criadores da história, como pessoas, e consequentemente são vistos e tratados, como, hmm ... pessoas?
Oi? Mas como assim?!

Haha!
Fácil.
Vou ser sintético, e acredito que qualquer um que já tenha tido uma experiência parecida vai entender o que digo.

Você leva a sério uma pessoa que acha que você um inútil? E aquele que te acha um semi-deus, quase inalcansável e inabalável em algo. Consegue achar que ele pode significar alguma coisa?
Agora, se alguém chega pra você, te trata como um ser que possui todas as suas particularidades e preferências, como você age? O que você pensa?

Acho que tudo é tão simples quanto isso.
Quanto mais humanizadora uma relação, mais humanas (ou seja, conforme essa concepção, mais reais) as pessoas são.

Um ídolo nunca vai ser real para um fã, justamente porque o fã não trata o ídolo como uma pessoa, mesmo que venha a ter uma oportunidade.
E o vice-versa é verídico.
O fã, nunca vai ser uma pessoa para a estrela. Justamente porque ele não tem sentido, nem significância alguma. É só mais um, entre os muitos que o idolatram.
E não tem como ser diferente, se as coisas vão ser configuradas dessa forma.

Esse modelo pode ser estendido para as mais diversas situações ... é só tentar analisar.
Mas a base mesmo é isso daí, que para mim é o melhor exemplo.
Só vale ressaltar, que agir e tratar como pessoa, implica RESPEITAR o que já citei acima - as particularidades e as prferências.

Como disse, talvez essa seja uma questão intrinsecamente natural ...


Sendo assim, para alguém que busca ver e compreender o máximo possível é inprescindível agir como uma pessoa. Não importa como, quando ou com quem quer seja.

Menos que isso? Só haverá o que aparenta ser ...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Pra fora ...

Liguei a TV.
Que erro!

Em dois minutos com ela ligada, e eu já tenho o que escrever ...
Isso é ridículo.

Oras, pelo fato deu ter estudado sobre, eu não vou fazer nenhum comentário técnico.
Mas vamos lá ...

Eu acho que as pessoas que se formam em comunicação têm um papel - dominar a mente dos outros, ou então passar parte de sua mente dominada pros outros. Haha.
Uau, que novidade não? ...
Mas, oras. Ligue e TV a tarde.
E chore.
Não vou comentar nada sobre os programas .. que é pior ...

Olha. Futilidade reina. E SÓ de PENSAR que existem PESSOAS que vêem aquilo. É triste. Agora você consegue imaginar pessoas FAZENDO isso?
É de chorar ...
E uma vez a mídia era revolucionária - com o advento do jornalismo ...
Status Quo, pra que te quero!

Acho que só cabe aceitar ... as coisas são assim. Fazer o quê?

Futilidade ... é algo que não aguento.
Mesmo.

Eu já disse que não acho a vida uma coisa superficial ... mas tanto faz.
Só quero apontar algo doente que, provelmente, deve acontecer por aí.

SERES pagando mais de MIL REAIS em um PEDAÇO de pano!
Mimos. Pessoas que babam .... ARRRRRGHT!

Eu não consigo nem escrever ...
Esse mundo de modelinho é o diabo. O DIABO!
Acorda pra vida ... ¬¬
Vai viver.
- E falo isso porque vi na TV, duas piranhetes lá nesse mundo inútil.

É uma coisa estranha ... ver a fragmentação desse mundo.
Uns bajulando a pior pessoa do mundo, enquanto pessoas lutam pra se manter em pé, e DE FATO essas que lutam tem muito mais a oferecer.
Por quê isso acontece?
Eu nem me pergunto ...

É complicado, e quanto mais eu olho, menos eu vejo a capacidade de mudar algo.
É tudo tão diferente ... e todos são indiferentes ...

Fechem meus olhos ( tá, não vai fazer diferença .. ), tampem meus ouvidos ... me levem daqui!

Outros tempos ...

Um dia me falaram que tudo tem sua validade, inclusive pessoas.

E sem querer ser dramático como de costume - aliás, eu não fui nenhuma vez enquanto escrevi aqui.
Acho que simplesmente chegou a minha.
Claro que ainda sobra alguma coisa, mas como a própria palavra diz: 'sobra'.


O fato não é que coisas ruins acontecem ...
A verdade é que eu pura e simplesmente não consigo fazer nada! Nada que não seja ruim! Errado .. decepcionante, incerto, descreditado, um desaste...
Para alguém que um dia achou que (podia) ser/era alguma coisa ... é indescritível.

Decepção é um nome forte. Desespero, já foi o meu.
Outros tempos?

Não estou reclamando de nada ... O problema é essa carcaça aqui ...

Não tenho mais confiança ...


É como eu disse. Acho que o teve pra ser de bom já foi ... agora, é o resto.
A validade passou.
O que ficou na 'caixa' só tende a ir apodrecendo aos poucos ... ( oh, quem me dera se um fosse um vinho .. )

Não quero estender essa gama de impropriedade a quem não merece ...


E vou ser sincero ...
A minha intenção e sair, mais uma vez, dos lugares certos.
Quanto a esse mundo? Ainda pretendo ficar por aqui ... tenho certeza que ainda posso oferecer muita coisa ruim a esse bando de restos, que talvez valham menos ainda.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Um achado

Haha.

O título diz tudo ..
Isso é um "texto" que eu estava procurando outro dia, e não achei.
Mas tava passando o olho no computador e acabei esbarrando com .. é engraçado, e me deu vontade de postar.

Lembro que na hora eu tava MUITO estranho - ou puto - com algo, só não me lembro com o quê e nem muito menos sei por quê.

Se eu dizer que isso é a quintessência que me fez começar a pensar em escrever aqui, não minto.
Com certeza tá bem desconexo ... mas essa é a pura intenção. De mostrar como é que dá pra se ficar em momentos um tanto inesperados ( até desesperados talvez .. ), simplesmente colando o que eu escrevi sem alteração alguma.
Tenho certeza que dessa vez não vai ser pra rir ...
A não ser que eu ria primeiro de mim mesmo!
Hahahahahaha!
:P

Divirtam-se com a viagem ...


- é nessas horas que eu vejo que coisas pequenas são tão grandes.
E que efemeridades, não passam de coisas inúteis.
Não há nada melhor do que, pensar, pensar e dizer, dizer e conversar.
Trocar ideias, formular pensamenteos, brincar de criar.

Afinal de contas ... no fim, nada restará.
Somente as conversas, os momentos, os pensamentos, em um meio etereal. Algo, que está em outro campo.

_ _ _


As vezes o físico não é nada ..
Somente uma mera representação, e uma mera vontade de elevar o que temos acima disso.
E toda e qualquer experiência, seja ela qual for, tenha um ganho para aqueles que sabem pensar e representar a finitude que é essa vida em forma de coisas perpétuas, não muito lúcidas, mas completamente existenciais.


_ _ _


E já digo que me recuso a analisar e em pensar sobre as minhas próprias palavras, mesmo eu não estando muito são na hora que as proferi.
Hahah!

Só espero que ninguém chegue a ponto de fazer isso um dia ...

sábado, 27 de setembro de 2008

Memórias ...

É engraçado a minha possibilidade de reviver o passado, como se hoje fosse. E também como se nunca tivesse sido ...

Vidas são feitas de memórias ...
É fato que ficamos lembrando daquilo que aconteceu, muitas das vezes as projetando para o futuro .. para que venha acontecer de novo. E o estranho, é que se você for realmente pensar assim a vida não passa dassas memórias.

Tristemente existem pessoas que só sabem viver assim ..
Ficar parando no tempo, não vai trazer nada ... nem sequer novas memórias!
No entanto é inegável dizer que não há alguem sequer que não tenha pensado em reviver aqueles momentos inesquecíveis - que não passam de memória, claro.

É bom fazer as coisas ... e lembrar também.
Eu acredito que existem alguns que só as fazem para poder se tê-las computadas.
Já eu, sinceramente, prefiro uma constante leva de eventos a serem memorados.

Fico feliz em rever tudo que eu já fiz - apesar de claro, não ser muita coisa.
Contudo a vontade de revivê-las exatamente como foram não é algo que me comove.
Preciso de coisas novas, ou no mínimo, tornar aquilo já feito em inédito de alguma forma.
Eu sou inquieto ... e como disse, quero sempre mais. Não pretendo parar nunca ...

Na verdade, o importante é que cada dia está aí pra se viver ... e, o que foi, infelizmente, já foi.

É correr atrás do que vai ser, do que tem de ser ...

É levantar a cabeça, e tentar continuar - Se nosso intelecto é fraco, imagina essa prisão que nos segura? Nosso corpo .. finito, frágil e limitado ..

É passar por cima dele, desses limites .. Fazer dessa sua representação aqui ser algo mais do que mera banalidade.

É aproveitar essa nossa oportunidade única para ser algo mais, nem que ao menos seja somente para "alguém".

A vida é isso, se entregar, viver ..
Agora memórias?
São consequências de uma vida ...
E as boas? De uma bem vivida ...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Silly but True

Só para não ter nada de música por aqui ...
Vou postar partes de uma música - não tão boa - do Engenheiros.
Eu tava ouvindo ela hoje, e realmente a minha vontade de postar foi bem grande!

A letra é simples, mas a sua capacidade de devaneio é tão vasta ...
Não, eu não to querendo relacionar a letra a nada, nem a ninguém.
Ela é só simplesmente mais um daqueles condutores que me fazem pensar ... na vida ... e em cositas mas!

Queria fazer umas reflexões ... mas me soa ridículo, então ...

É só isso mesmo!

Eis as partes:

eu tive um sonho e há muito não sonhava
lembranças do futuro que a gente imaginava
nem sempre foi assim, outro mundo é possível
pode até ser o fim mas será que é inevitável?

o tempo parou feito fotografia
amarelou tudo que não se movia
o tempo passou, claro que passaria
como passam as vontades que voltam no outro dia

eu tive um sonho, o mesmo do outro dia
lembranças do futuro que a gente merecia

;]

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Wealthy words

Bem ... mudando o rumo um pouco do que eu falei no último post.
Acho que justamente pra ninguém achar que eu sou um suicida, e numa próxima oportunidade vou sair pela faculdade com uma arma ( branca de preferência!) e sair matando os outros!
Hahah.

Não não ... não farei isso ...
A não ser que ... ( Hauahuahauhauhaua!)

Felicidade.
Algo a se definir? Algo ao menos "definível"?
Difícil pensar sobre ...

Bem, tudo que eu sei é que não passa de algo momentâneo - pode-se perpetuá-la se o que te deixa feliz continua, caracterizando justamente isso, momentos.
Mas isso é real?

Uma grande amiga disse - inclusive no comentário abaixo - que quanto mais ignorante alguém é, mais feliz ela é!
Talvez ... por não ter conciência de certas coisas ela fica melhor. Um mundo menor dá mais chances de inclusão e felicidade, que é a característica principal desse "tipo" de pessoa.
Só futebol, só balada, só estudos!
Não vou ser minimalista e afirmar que existem SÓ pessoas assim, mas é bem provável que muitos por aí não perdem seu tempo para pensar, ou simplesmente nem cogitam essa possibilidade. Eu digo: Felizes são eles!
Ser assim não é uma dádiva ... muito pelo contrário. Sempre quiz, na verdade, viver em paz e ser feliz! Mas não sou, então arco com as consequências.

Mas, apesar de tudo eu sou feliz! ... de vez em quando, é claro. Mas vale ressaltar, nunca conformado.
Tenho um Animo interminável e pique pra qualquer hora.
Mas uma depressão incalculável e um desencanto profundo.

Felicidade é coisa pouca, é algo simples ( mas as vezes não tão fácil de se conseguir .. ou então de manter momentos para que esse estado prevaleça ).
Acho que o problema mesmo é aceitar as coisas como elas são. Ver ( ou ao menos tentar ) o algo a mais que esse mundo (pode) proporciona.
Todos querem mais, e nunca estão satisfeitos! Isso é fato ... e tomando isso como parâmetro, a felicidade nunca vai ser eterna.
O ser humano é algo incompleto, e logo infeliz, por natureza. Sempre em busca de algo precioso, quando acha precisa lapidá-lo, e quando vê a forma lapidada quer o máximo de brilho possível ...

Existem, sim, esses diamantes em nossa vida, e cada um tem - ou terá, ou ao menos almeja ter - o seu.
Por isso é válido as pessoas se dedicaram àquilo ( a aquilo ... haha! ) que acreditam, tomando todo seu tempo e atenção. Essa é a meta ( ou pelo menos deveria ser ... ) de todos! Achar algo que o agrada e ir aos limiares finais de tal relação, que é primordialmente prazerosa.
Além de proporcionar a tal da felicidade, ela ainda vai levar ao conhecimento e uma coisa maior ainda, que seria a realização.
E digo, ver alguém realizado, pleno, é muito bom.

O engraçado é que existem pessoas que são muito exigentes nesse ponto da felicidade, vivendo sempre num constante marasmo, e principalmente reclamando disso..
E outras, como eu, que "coisa qualquer" faz feliz.
É! Ninguém vai acreditar ... sim eu reclamo "de tudo", mas é pela falta de conformidade, eu quero sempre algo mais, algo melhor - afinal de contas, sou um ser humano. Mas fico feliz nessa procura! Adoro estímulos e desafios ... e o prazer que tenho ao realizá-los é desigual.

Oras. Felicidade é alcançada justamente com o que após se analisar isso tudo?
Completude e Realização.

Bem ... É tudo que não tenho ... mas, que um dia, pretendo ter.
Assim como espero que todos os meus caros tenham também!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Há sempre uma primeira vez ...

Mesmo você imaginando que nunca há.

Uma surpresa até pra mim, no entanto.
Vamos e vamos lá.

Começar do começo, que tal?
Bem ... não é assim que se começa, mas afinal de contas, eu preciso escrever - é uma questão não só de necessidade pessoal, tanto quanto profissional ... haha. Então, talvez assim eu venha escrever, nem que seja de vez em quando.
Já faz tempo que eu quero fazer com que minhas mãos funcionem tanto quanto a minha cabeça , e talvez essa seja a hora.

Uma breve introdução talvez não faça mal.

Sempre me conheceram como estranho, ou no mínimo diferente - não é a toa que consegui um belíssimo apelido na minha vida universitária, mesmo tentando colocar uma cabeça aberta em um mero primeiro período.
Sempre me odiaram, ou me amaram ( ou quase isso ... ou então nada disso! ) - tudo comigo é no extremo, e nem muitas vezes acaba sendo por mim.
Sempre me olharam de longe. São poucos aqueles que me conhecem, e provavelmente serão poucos que realmente vão me conhecer.

Menos um pouco de pessoas, mais um pouco mais de mim pra mim, uma coisa mais metalinguística e com certeza muito mais infeliz.

Vou ser sincero.
Não gosto de mim, nunca gostei e é muito pouco provável que venha a gostar.
Nunca sei se devo me orgulhar de mim mesmo, ou odiar.
Exigente demais comigo mesmo, tudo que tenho feito é me decepcionar.
Não sei o que quero. Não sei o que espero.
Vivo sozinho. Muito mal com outros. E muito bem com poucos.
Questiono. Tudo. Todos. Eu mesmo. Sou um espírito incansável atrás de algo, que ainda não sei bem o que é.
São tantas coisas a se relevar, mas acho que isso vai já explicar toda a minha visão, e intenção.

Agora.
Por quê eu vou escrever isso?
Como disse ... quero ver minhas mãos funcionando.
Como eu não tinha nenhum nome pior para colocar nisso, resolvi botar o que me veio na cabeça, é, bem surrealista mesmo.
Mas no fim das contas, essa é a intenção.
Wandering Nights. Isso vai ser tudo. Palavras - muitas vezes soltas - de uma mente que devaneia em meio a escuridão.

Isso sou eu, e bem vindo a um mundo incerto, de alguém que não tem certeza alguma.
( e já venho dizer, não me orgulho de nada disso ... )

Vamos ao que interessa?

Nunca vou achar que passei por muita coisa. Primeiro porque eu sempre quero mais. E segundamente porque SEMPRE vai ter um estúpido pra dizer que tudo que você passou não é nada.
E disso, eu não preciso.

Mas supondo que eu tenha alguma sensibilidade em meio a isso tudo ...
Qual é a importância de alguém no meio do mundo?
Acho que todos já estudaram, ou pelo menos já ouviram falar de um tal de "desencanto". Não? Então ao menos já sentiram.
Ter fé. Esperança. Crenças.
Bem. Palavras pelas quais esse "desencanto" tenta ser suprido.
Oras! Todos nós temos que ter, sim é verdade - uma pena eu não ter, mas esse não é o caso. Ser feliz e estável não pode ser uma mera vaidade ...
Agora, pensar que o centro do mundo é você. Desacredite ...
Quantas bilhões de pessoas existem no mundo? Você sabe o que significa BILHÕES?
Imagine bilhões de vidas. Quem é você? Nada. Isso mesmo nada.
Se você souber disso .. bem, meio caminho andado pro esclarecimento.

Hoje mesmo, um dos motivos que me fizeram pensar em escrever, estava vendo um filme. Um filme com um nome estranho que eu provavelmente não vou lembrar o nome - e nem quero. Fato é, que ele me passou a sensação de impotência. Ante a que? A tudo, ao mundo, mas principalmente a minha própria vida.
Eu não posso fazer nada pra mudá-la ... somente sustentar alternativas para que talvez, as coisas confluam para que um possível rumo, que seja no mínimo aceitável, apareça.
Muitos. Muitas coisas.
Fim das contas aonde quero chegar? Não sei. Sou sincero. Mas pense só ...
Você é um - quem dera aquele que consegue achar outro - está aqui, e pode ter certeza que não vai durar mais do que um mero suspiro da galáxia. Acha que vai restar o que? Sua fama? Sua prole ( hahah! )? Seu túmulo?
Não não nada ... nada dura. Somente pensamentos, palavras, que vão ficar perdidas por aí, mas que no entanto serão a sua única continuação nesse pequenino mundo ( de alguma forma quando alguem ler, ou pensar o mesmo que você pensou você - como uma entidade pra lá da imaginária - vai dialogar com ele ).

Nossa quanta tristeza! Quanta morbidez!
Ah para vai ... não me venha com essas ...
Se não quer pensar, não pense. Continue, seja feliz, e continue não sendo nada.

Infimidade. Solidão. Pequenêz.
Esse é meu sentimento ante a tudo isso.
De toda forma, estranho é, não se sentir assim com poucas coisas.
Conversar. De verdade. Sentir uma ligação além desse espaço ... ter momentos memoráveis, se sentir junto. Talvez isso seja tudo ...
Que todos precisam, mas muito poucos conseguem - ainda mais nessa vida de hoje, onde cada um está com o outro por determinado motivo. Profissional, passional, econômico ... só se há um tipo de ligação que limita muito as relações. E eu infelizmente sou um tolo por muitas vezes ter acreditado que coisas como tal poderiam deixar de ser assim!
Um bobo ... eu sou uma alma perdida no meio desse mundo. Buscando entender ... querendo algo mais, e mirando um nível acima, sempre.

É estranho sentir tudo isso ... e mais estranho as vezes é se sentir como se fosse o único a sentir isso. Haha.
Estou em busca de conversas, experiências, entendimento ... quero aprender mais, melhorar sempre.

Continuo em busca de respostas!
Triste vai ser o dia que desistirei ...