segunda-feira, 13 de junho de 2016

LB

Não sei nem como começar.
Deve ser por quê não tenho muito o que dizer. 
Mas preciso (me) esclarecer. Esse sentimento que... infelizmente é real. 
Tenho de me admitir que o que me (trans)passa ultimamente é um sentimento de ser... 

Deixado pra trás. 

Assim como (sempre) fui. Assim como aconteceu a tão pouco. 
Por pessoas. 

Não quero me ver deixado pelo momento. Pela vida. Pelas situações. Pelos caminhos. 
Pelo simples fato de que eu ainda não me encontrei - e isso faz com que as coisas continuem, confluam, enquanto permaneço parado - no tempo. 

Não quero ter de fazer isso comigo mesmo (para tentar ser outro ou não ser nada mais...).

Não é ter medo de ser, ou de simplesmente estar sozinho - essa sempre me pareceu uma constante, aliás, a qual eu já convivo.
É o fato de ficar por aí. Perdido. Devidamente, largado. Inevitavelmente, esquecido. 
Estou anotando tal coisa para saber, e prever, para mim mesmo que isso é algo ruim; que se faz real e é sentido, e que talvez me impeça de continuar ou de fazer - num panorama geral que possa envolver uma gama de concepções... 


We were made to be. Alone. And we were designed to stay left, behind. 
But I sometimes just can't accept it. 



...


E o que eu sinto no momento é vontade de despre(e)nder de tudo, para não ter que simplesmente constatar em um futuro (tão) próximo que essa particularidade se voltou (e tornará a voltar) a minha vida.
While I mourn something from a - forever new - past...

Não é querer parar o tempo... não é negar a mudança e muito menos as possibilidades - é só a citação da incontestável certeza desse fato. Dessa sina. Que, juro, até então não ter percebido e a qual se faz revelar aos meus olhos... mas que ao menos me presta como uma boa sintomática para entender um dos meus (improváveis) questionamentos e uma das minhas (desfavorecidas e casi eternas) a(-i[n])lusões...



Should I just left (it all and) myself behind?