sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fragmentos Esparsos de uma Totalidade

... Cientificamente falando, a análise pragmática de cada momento e sentido torna o viver da vida desprovido de contexto - e por quê não do próprio sentido ( do sentimento ) ? Diminuir o foco demais ( ou aumentar, depende da idéia ) faz com que esqueçamos do todo, inevitavelmente. E sem a idéia do que o todo é, e faz, cometemos erros dispensáveis, completmaente isolados - provindos do isolamento do ser e do objeto, que passar a se considerar como o centro; como a importância inata de si e para si; o desligamento da realidade - que muitas vezes é questionável, inexistente e até irreal - do entorno, dos outros e do todo, faz do si uma "Totalidade" (org. todo) que partirá depois, num próximo momento - a busca da "parte" de si faz de si algo não integral; desconsidera-se como um ser real*, uno - seguindo um caminho interminável, que possui como o fim ( em ambos sentidos da palavra ): nenhum. A integralidade e a consideração do individual ( cada grupo como "indivíduo", e por aí vai ) contribuindo e fazendo parte de um movimento maior, é entender o fluxo que te leva - e a tudo leva - no e para o mundo. É a forma de se achar - em si - e encontrar um caminho.

Não estamos sós - estamos conosco mesmos e com o movimento infinito de trocas entre si e entre o todo. *Uma* e *a* mudança ( é essa ) de essência imutável. ( Ela ) A única forma de não se perder no infinito individual do todo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Faut.

Die Welt lies beyond.


Confusão intrépida.
Realidade infundável.
Calor insentível.
Som inaudível.

Vozes que dizem, mas não falam, não existem.
A percepção é misturada; não existe uma única realidade.


Vê-se o mundo passando - e bem. Bem. Não sei se é bom.
As coisas vem e vão, muita coisa surge, pouca coisa fica.
Uns estão... não estiveram, um dia estarão.

Impossível prever o imprevisível.


Gosto estranho na boca.
A mente dando voltas.

Não se sabe o motivo, de, por quê!
Não se sabe a solução, para, nada?


Expurgar sentimentos que não se sabe quais são é mais complicado do que... pensar sobre eles.
Não há o que dizer. Não há o que sentir; Não há o que fazer!


Sabe-se que... a confiança não pode ser depositada.
Que a vida não é um mero jogo.
Que pessoas importantes ( como elas chegaram até a esse ponto!? ) fazem a diferença.
Que não adianta quanto se fale, não há formas de entender um momento desses.


Talvez a junção de tudo...
Um momento necessário...

Várias questões - que não há como se responder em um movimento único!
Wandering, wandering, around.

Just wish I could live without ...

Mas a importância - e o que se faz dela, se toma dela, se configura ela - se desfigura. Se questiona. Se esconde. E vai embora... e depois, num segundo, volta, mas não aparece mais.

Mistura heterogênea de tudo e nada ao mesmo e exato momento dum tempo que parece não acabar - e ao mesmo instante não existir.


Sim, sim.
O que fazer?

Viver! Revoltar! Vamos lá... Não há... Não há.
Sentido. Nem solução.

Você sabe que há de se fazer - e eu o farei; ou seria: não farei?
Não sei.


Ah!

Se soubesse de alguma coisa...

Só cabe escolher, o que fazer nos momentos que sucederão.
O que será depois...

Não.

Mais, mais.

Aonde chegar - não há caminho a seguir, trilha a traçar - com meros passos; passos; e passos.

Mas como tudo, isso vai passar.
Vai passar...

Tudo vai passar.
Você vai passar - e você(s) também.


Erdenacht! Erdenacht!


Ich weiss, ich weiss...

Immer (!); Allein; nur mir und mein Wein!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Written

His fate lies behind his eyes.


Everything that he sees, he already knows how to look to it.
No matter how his mind thinks, no matter how his thoughts illudes him, his eyes keep on seeing the reality, without any colorblindfull lie.

No no no.
Things don't change, because the fate has already been told.

He may try to go another way, but it'll move him back to the time. That's not fluid.


He just... imagine. How it could be, not being, like this.
But imagining just confuse him - the reality that he already knows lies there.

He can't forget it,
He won't act another way.
Because he knows that there is no other way.


Impossible to fool a foolish guy.


May be there, may be here.
May be no-where.


He just know the way. To go. To leave. To know.

It won't change.


The need is still there - and will be.


And you know?
Just let it.
Be.


Things will move, and I will continue - wie immer!

I understand. But is hard to accept...
Don't touch, don't vouch - let it flow.

Someday, to somewhere, you will go ... !



...