domingo, 26 de dezembro de 2010

Considerações sobre dias e datas

Hoje consigo sentir, ou melhor, não sentir, algo que sempre me foi comum. Nunca foi tão forte, mas sempre esteve presente.

O ritmo, o sabor, a consciência... da família, festas e proximidade, devido a uma data - que no caso é Natal ( Nascimento do menino Jesus. Aham. Desculpa para se dar presentes. Aham. Vitória do comércio e consumismo. Aham. Mas que sempre foi a época, da minha pessoa, de reunir em família, e que por consequência do momento, sempre me trouxe algum tipo de sentimento - e não a apatia que bem sinto nesse exato momento! ) não acontece! Não disfruto mais o ritmo, o sabor e a consciência que antes existiam.


Não que seja muita coisa.
Talvez não seja nada.
Um reflexo pasmo.
Uma dor muda.
O ar parado.
A fé nula.
Você.
Eu.


Mas o fato é que, de fato, as coisas mudaram.

Já sou... algo 'velho' ( por que não dizer, maduramente desencantado? ). Já não tenho aquele gosto de pertencimento, que tinha da minha família, de mim ... pois talvez, ela, de certa forma não exista mais, desde os meados de Março. Since I've come back from my 'time change'.

É desgostoso perceber isso... tenho de confessar.

A partir do aporte dessa parte que não há mais nada para se partilhar em datas incabíveis, inúteis, que nada trazem, das quais nada espero...

Não me há vontade de sentar, conversar. Beber, festejar. Filosofar, imaginar, futurar, delirar!
Não há... quem. Não há... quando. Não há... por quê.

A solidão desse momento me joga de frente à parede - pela a qual só consigo me ver, mas mal identificar. Tudo tão branco, tão vazio e tão simples. Tanto quanto ela... não há nada a oferecer. O que existe, há! ... por estar ( ali - aqui )! Alg(o)uém criou... não se teve nada a ver com isso...


É mais um dia... somente mais um. Um dia nada (in)diferente dos outros. É isso... nada mais.


Mas...
Não quero dizer que o meu sentimento de família, festa e proximidade tenham diminuído - sim, talvez um pouco, mas não é essa a constatação. O fato é que uma mera data não me está sendo capaz de alterar. Em sentido algum.

A apatia e o vazio do espírito que eram sempre renovados e influenciados nesses casos não tomam conhecimento... do dia, da hora, do momento... das pessoas. De nada.
É só... mais. Um dia.


Chato... sim.
Não há vontade.
Não há novidade.
Não há, e você sabe.


Evidente. As coisas vão ir e voltar, mas jamais serão as mesmas, quando elas mudarem!
De uma vez por todas... ( coloque em sua cabeça! )


É sempre bom lembrar, e não tentar, jamais, resgatar, algo... morto... em você mesmo.


E fazer...?

Ah. É só continuar... sem saber.
Como e Por Quê se tornam irrelevantes! Quando o irremediável toma a sua parte.

Isso.

Irremediável! Irrelevante!

Bem...
Deixe; siga seu caminho ( encontre-o! ) - pois ao menos ele, há de haver!

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

É!

Todos certos.
Todos!

Ninguém está errado.

A não ser você.
Você que... tem consciência de que tem a ciência de que não é exato o que se acha e se pensa...
...mas parece que é só o "si" que sabe disso. E as vezes ele "si" esquece...

Mas é que...
Pois... a sua volta. Todos. Estão. Certos!
Nada errado!
É! Continua, há!

Há...! Há! Há de se concordar! Todos caminham, sem parar!
Os que hesitam, o fazem sem contar! Os - próprios - passos, pensamentos, dias...

Para quê, afinal?
O que bem fizer, faz, basta!

Basta!

Pois... enfim:

Tudo caminha... para lugar algum.
Tudo há! Tudo não há!

E.
Ah!
Não!
Você não sabe.
Não adianta refutar.

Quem sabe... são... eles.
Todos!
Tudo!


Agora...

Vá...vá.

Dê a ( meia ) volta - e não volte mais!


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sabe...

Somente cada um sabe de si mesmo.

A nossa própria consciência é o que releva - o que preza - o que mantém - o que fica.
Não adianta saber dos outros, pois, você, sabe, muito bem... eles mal sabem de você. E mais, eles não querem saber.


E tantos! Quase todos! ...
Sem saber de si. Sem se preocupar com si.
Simplesmente são - e não sabem por quê. O que há de ficar?
O que se há de fazer? Eles vivem, sem saber o por quê.

Nós... eu. Vivemos. Vivo. Me perguntando, pra quê viver?

Essa é a diferença e ela é grande.

Então não se preocupar com aquilo que você não pode interferir - ou seja, os outros - é essencial.


Mesmo que nada exista depois, ou... que teimosamente haja.
O que há de se levar, senão, a própria consciência? Livre. Leve. Sábia.

Há um "quê" de sabedoria naquele que sabe o que faz, e por quê faz. Mesmo que não faça sentido... para os outros.


Deixar pra lá o mundo, viver o seu.
E ser tão sincero e rígido como se ele, fosse, hum... de fato, Seu.

domingo, 28 de novembro de 2010

Mira..!

Você flerta.

Não há resposta.

Você flerta novamente.

E, levemente, olha-se para você.

Você acredita que possa ser uma chance.

E vai adiante, enfim, ao encontro de seus anseios.

Mas, de forma sutil, a abrupta surpresa toma conta de si;

Não passou de um inútil esforço, em vão, de acreditar, de persistir.



O Futuro. Que não há de ser, não será.
Seja como for... acontecerá.


Mas o problema é: há?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Fragmentos Esparsos de uma Totalidade

... Cientificamente falando, a análise pragmática de cada momento e sentido torna o viver da vida desprovido de contexto - e por quê não do próprio sentido ( do sentimento ) ? Diminuir o foco demais ( ou aumentar, depende da idéia ) faz com que esqueçamos do todo, inevitavelmente. E sem a idéia do que o todo é, e faz, cometemos erros dispensáveis, completmaente isolados - provindos do isolamento do ser e do objeto, que passar a se considerar como o centro; como a importância inata de si e para si; o desligamento da realidade - que muitas vezes é questionável, inexistente e até irreal - do entorno, dos outros e do todo, faz do si uma "Totalidade" (org. todo) que partirá depois, num próximo momento - a busca da "parte" de si faz de si algo não integral; desconsidera-se como um ser real*, uno - seguindo um caminho interminável, que possui como o fim ( em ambos sentidos da palavra ): nenhum. A integralidade e a consideração do individual ( cada grupo como "indivíduo", e por aí vai ) contribuindo e fazendo parte de um movimento maior, é entender o fluxo que te leva - e a tudo leva - no e para o mundo. É a forma de se achar - em si - e encontrar um caminho.

Não estamos sós - estamos conosco mesmos e com o movimento infinito de trocas entre si e entre o todo. *Uma* e *a* mudança ( é essa ) de essência imutável. ( Ela ) A única forma de não se perder no infinito individual do todo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Faut.

Die Welt lies beyond.


Confusão intrépida.
Realidade infundável.
Calor insentível.
Som inaudível.

Vozes que dizem, mas não falam, não existem.
A percepção é misturada; não existe uma única realidade.


Vê-se o mundo passando - e bem. Bem. Não sei se é bom.
As coisas vem e vão, muita coisa surge, pouca coisa fica.
Uns estão... não estiveram, um dia estarão.

Impossível prever o imprevisível.


Gosto estranho na boca.
A mente dando voltas.

Não se sabe o motivo, de, por quê!
Não se sabe a solução, para, nada?


Expurgar sentimentos que não se sabe quais são é mais complicado do que... pensar sobre eles.
Não há o que dizer. Não há o que sentir; Não há o que fazer!


Sabe-se que... a confiança não pode ser depositada.
Que a vida não é um mero jogo.
Que pessoas importantes ( como elas chegaram até a esse ponto!? ) fazem a diferença.
Que não adianta quanto se fale, não há formas de entender um momento desses.


Talvez a junção de tudo...
Um momento necessário...

Várias questões - que não há como se responder em um movimento único!
Wandering, wandering, around.

Just wish I could live without ...

Mas a importância - e o que se faz dela, se toma dela, se configura ela - se desfigura. Se questiona. Se esconde. E vai embora... e depois, num segundo, volta, mas não aparece mais.

Mistura heterogênea de tudo e nada ao mesmo e exato momento dum tempo que parece não acabar - e ao mesmo instante não existir.


Sim, sim.
O que fazer?

Viver! Revoltar! Vamos lá... Não há... Não há.
Sentido. Nem solução.

Você sabe que há de se fazer - e eu o farei; ou seria: não farei?
Não sei.


Ah!

Se soubesse de alguma coisa...

Só cabe escolher, o que fazer nos momentos que sucederão.
O que será depois...

Não.

Mais, mais.

Aonde chegar - não há caminho a seguir, trilha a traçar - com meros passos; passos; e passos.

Mas como tudo, isso vai passar.
Vai passar...

Tudo vai passar.
Você vai passar - e você(s) também.


Erdenacht! Erdenacht!


Ich weiss, ich weiss...

Immer (!); Allein; nur mir und mein Wein!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Written

His fate lies behind his eyes.


Everything that he sees, he already knows how to look to it.
No matter how his mind thinks, no matter how his thoughts illudes him, his eyes keep on seeing the reality, without any colorblindfull lie.

No no no.
Things don't change, because the fate has already been told.

He may try to go another way, but it'll move him back to the time. That's not fluid.


He just... imagine. How it could be, not being, like this.
But imagining just confuse him - the reality that he already knows lies there.

He can't forget it,
He won't act another way.
Because he knows that there is no other way.


Impossible to fool a foolish guy.


May be there, may be here.
May be no-where.


He just know the way. To go. To leave. To know.

It won't change.


The need is still there - and will be.


And you know?
Just let it.
Be.


Things will move, and I will continue - wie immer!

I understand. But is hard to accept...
Don't touch, don't vouch - let it flow.

Someday, to somewhere, you will go ... !



...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ease and Play

Which is more valued, reputation or wisdom? Which is more reliable, appearance or substance? Choose between certainty or uncertainty, between consistencey or understanding.

Rely on certainty, reputation and consistency, and the cost will be dear. Hold firmly to truths and there will be breaking. Invest in ideals, invent the high and sacred, and there will be no end of trouble.

The Tao is wide enough for contraditcions, satisfying enough for disconforts, deep enough for the lowest.

Open to everything, hold to nothing. Without preparation, be ready for everything. Let go and change amid everything's changing. Deep accord arises by releasing.

In changing there is something unchanging. How do chaging and unchanging reside toghether? Ease and play, show the way.


- A infinta mudança, em busca da essência. Que está sempre lá, imutável. Está aqui, em mim, aí, em ti, lá, no sentimento do mundo.

The Tao of Being

sábado, 28 de agosto de 2010

Marca

Em outros, é fácil deixar.

Em nós mesmos, quase uma atônita vontade impassível de se cumprir.


Mas...
Tentar-se lembrar daquilo que não se deve esquecer, não é tão natural quanto se pode imaginar.



A única constante do próprio ser insiste em mudar nossa mente, nossos pensamentos, anseios e desejos.
Não se sabe qual é a direção que vamos seguir, e, muitas vezes não se é possível retraçar o caminho pelo qual chegamos onde estamos hoje.


Variável, incontrolável, irremediável.

Essa é a (nossa) sina (de viver).


Pois,
Hoje insisti em marcar.

Que a única marca (lembrança) possível de se lembrar (marcação), é a mudança.

E ela vai sempre estar lá, para quando eu esquecer... do que era, do que fui, do que serei.


Lembrar da marca.
Esquecer da mudança.
Mudar continuamente.


Dois lados que se complementam. Movimento em busca da harmonia. Ciclo interminável.

Um si. Um ser. Dois lados. Uma constante. Em busca de um todo.


( À meu jeito, e está dito. )

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A Way to Remember

I'll have it here.
So I can have it in my mind, when I go wrong.

Nur gehen wieder...


Between the Opposites

Stop looking for perfection. Stop trying to improve people and everyone will benefit a hundredfold. Give up ideals. Forget morality. Prohibiting anything just makes it more interesting. Stop teaching propriety and let natural affections arise of themselves.

Actions create reactions. It is as if the universe is perverse. Find a beginning and an end will be declared. Express an opinion and someone will disagre. Do anything and suddenly, as if by magic, there is opposition.

There is a way between the opposites of things. Follow these principles: return to simplicity; moderate desires; diminish the importance of self; look to the heart of things.

The way between is a delicate balancing of doing and not doing, learning and unlearning, finding and losing, filling and emptying.


Based in Tao Te Ching, Lao Tzu.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Stop!

I want to!
But I can't do.

I don't want to.
But it is all I can... do.

Stop, while you can.
Continue, because you must.

There is no way to escape, without lust.

In your eyes, with blind despair.
And guilty hope.

The same moment calls you, at the same time, with two requests.
Be something, or don't even try, at least.

The whole time cries. For it's own.
Own sake. Own feeling. Own being.

Being of nothing, taste of nothing.

Stop.
While you can.

Still...
Breathe. Taste. Feel.

Stop, while your desired world...

...can be Real.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Knowledge

.


Dom, vontade, caminho e liberdade.

Forma de se ver, continuar.

Conhecer e despertar.

Assim, acreditar.

Para viver e,

Iluminar.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Moon


A noite a beleza solitária solidariza com esses seres tão sós quanto ela...

E nós, aqui em baixo a vemos, de onde quer que seja, sempre com os mesmos olhos.
Impressionados, astutos, estusiasmados...

Em noites em que não se há nada, olhar para o céu e achá-la lá brilhando, é um prazer ímpar...
É bom relembrar, das noites em que se passa vendo-a - em lugares diferentes, em outras partes de um mesmo mundo, mas nem sempre no mesmo estado de espírito.


A guia das noites perdidas,
O olhar por trás das nuvens,
O brilho persistente que ilumina a escuridão.

A musa que insiste em existir, seja para quem for, com a mesma beleza, sem sequer impor...
Condições de pureza, para dar seu brilhante amor.

Lucidez pálida de momentos que se fazem presentes em dias, eternos, reais ou mesmo irreais.
Basta olhar... ver, aclamar...

Assim, se lembrar...
De que não importa se estamos só um dia ou outro, a sua sina é sempre a mesma:

Estar só, lá, sempre, e assim mesmo brilhar; eternamente.

domingo, 18 de julho de 2010

É...

Um colega, conhecido, que gostaria de poder chamar de amigo. Por mais que eu tenho o conhecido pouco... me pareceu um ser real.

Disse algo muito interessante, importante, hoje...
Uma música, uma marca, tem de ficar presente...

Apesar da ausência que eu sei que vai acontecer.

Só pra eu poder entender como as coisas são, como elas se fazem, e como elas têm de ser!

O mundo vai rodar... ele vai continuar... não podemos esquecer das coisas, mas devemos sempre estar dispostos e preparados para seguir em frente!

Sem medo, sem dor...
Mas com uma alegria no coração por ter vivido, por ter aproveitado o que passou...

Vamos lá, um dia tudo há de seguir seu caminho!
Aproveitemos o que se cruza por ele.


"A cada encontro, uma despedida!"


Obrigado Raphael.

Você me fez entender uma pequena parte da vida... te devo essa...
Continue assim, viva em paz, agradeço-te pela companhia e por me mostrar esse caminho!


Nos vemos.
E vejo-vocês-e-a-mim-mesmo, por aí, um dia.
Quem sabe...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sick

Venho sofrendo ultimamente uma doença, que por muitas vezes é rara - entre pessoas comuns.
Sim, sim, sim.

Eu a chamo de sociopatia apática.


Uma pena não ser culpa minha ( sempre ).
É involuntário, um mal, um pesar, uma disordem, e, de vez em quando, uma distração!

Do nada, sem perceber o desgosto bate.
E não existe a tão clamada indiferença. Ora, bem.


Quanto mais eu vejo pessoas, quanto mais eu tento entendê-las, mais ridículo o nível de constatação se eleva...
( Claro, vou deixar claro, que claramente, muitos casos me fazem rir de forma clara. )

Mas a atitude de desprezo das pessoas para com outras, seja como for e quais forem elas, é sempre... sempre... comum. Até demais.

Egos inflados, egos maiores que o próprio Ego que muitas vezes não se aguentam e explodem. Um mal nada necessário, mas tão recorrente...

Um mundo estranho, que sempre levam coisas contra coisas. Mesmo que você não saiba bem que "coisa" é essa. Mas continua torcendo, se "engajando" reclamando e vociferando ( mesmo que seja dentro de si! ). Países como estruturas de domínio mental e moral em cima de pessoas que sequer sabem como estão o resto (do país). Configurações inexatas de desejos que não levarão a nada, além de mais uma discórdia. A permissão e autoafirmação de "sim, me domine" sem receber nada em troca - a não ser a necessidade moral de afirmar que se é algo que, por vezes, pode ser definido como etéreo. Sem sabor, sem cor, nem dor. Essa é a sensação que se fica, vivendo em um lugar assim: Brasil. Como pátria que não passou por nada para se identificar como tal. Pessoas que se juntam em cada cantinho, sem discutir nada, e que clamam ser o que são simplesmente pelo fato de que existe alguma base ( mais uma vez moral e, por quê não, no caso, cultural? - Mas minha cultura é diferente, espera aí! ) que os ligam. Um local, criado por outros, dado por ninguém, e que a grande vontade é deixá-lo. Ótimo. Vamos longe, para o caminho desconhecido que ninguém quer saber aonde leva, e que é definido simplesmente pela vontade das autoproclamadas autoridades que pouco sabem o que realmente é "ser" é o que se é que seja "brasileiro" ( ou "nacionalidadeiro", qualquer que seja a sua ).

Isso. Necessário, sim. Não afirmo que não seja. Mas como experiência pessoal tento realmente não me posicionar em um lado que realmente não seja "o meu". Em um lado, que, eu estando, ou não estando, lá, não vai fazer a mínima diferença. Prefiro me proclamar como 'independente". Mental, cultural, e moralmente.
Um bom senso que não fala mais alto, pelo simples fato de não existir.

Sim. Me engajarei. Correrei. Lutarei. Pelo que merece. Pelo que faça com que o "eu" não possa ser identificado ( somente por mim ) como isso, e sim como "nós".

Grupos para conceder sentido a vida infame e inútil que vivemos de forma só e sola. Sim. Sem pessoas não se há nada. E quem pretende conquistá-las, somente para tê-las, jamais vai sair do âmbito irracional de seder a própria vontade. Seder a si mesmo, e fazer dos outros extesão do próprio - um nada, em proporção maior. Apesar, de, por incrível que pareça, ser uma pessoa individualista, quando se fala de movimentos socio-grupais.

Por quê tanta confusão e contradição?
Eu mesmo entendo, não sempre, mas dessa forma faz com que eu consiga ver algo...
Apoio sim. Social sim. Mas em pequenos, em poucos, em individuais. Que fazem da sua individualidade coletiva, pelo simples fato, de na verdade, realmente poder se sentir algo além do "simples", de certa forma se ver em "família".

E continuo sendo contra, cético. Não consigo pensar, me juntar, aclamar, compartilhar, de pessoas e seres que não consegue trazer nada, a não ser o "eu" para o mundo! Me basta, me desgasta. Não quero, e não vou, me ceder, me vender à aqueles que não aceitam o que eu posso fazer: que por medo, ou simples falta de vontade queiram reconhecer. Que queiram compartilhar, se dar, os mais sinceros pensamementos e vontade para analisar.

Não há como crescer, sem pensar, avaliar. E ninguém quer... nada. Além...

De:

Religião (de forma) cega. Patriotismo (somente) com casca. Grupos (exclusivamente) por conveniência. Amizades ( enganando ) à solidão. Pensamentos ( escondidos ) para não se perder.



Já pensou assim:
- O eu em forma social. A imposição do "eu" como uma construção artificial e ideológica da própria sociedade. A insensatez ideológica de se expandir o próprio ego. De se pertencer, sem se perguntar o por quê. De seguir sem sem saber. De viver sem imaginar. -
?



It's sad. so sad. But I must say.

I'm sick of this disgusting thing that the world brings to me.
Otherwise, otherside, I mean, and I feel like, I want to know it all.
Just to see, to feel, to change. My thoughts about it, and in time, a change...

Of mind. Of acts.

Bring what I know, for those who deserve, and try to take what I can from those who may more.

I will be always learning, and no. I will never stop.
Miss takes, or not, I will do what I have to. What I feel like to.

Intuition in the first place; at this time.

And no, never think that is has come to an end... while... it... ends.
But you will, never, never know, when is:


The End.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Necessário

É falar.


Por quê?
Pois não há mais nada a fazer.

A busca incessante por algo e alguém, que você sabe no que vai dar, mas teima, é complexa. Te deixa complicado, complexo e estressado.

Na verdade...
O que é necessário é lembrar daquilo que se propõe nos piores momentos. Pois é neles que se tem ciência plena do que realmente acontece, e do que se poder esperar do que vai acontecer...
Momentos são momentos, e cada um deles nos influencia: Nossas idéias podem mudar, mas as conclusões mais sensatas e mais custosas são as mais ingratas, apesar das unicamente verdadeiras.

Não podemos esquecer delas.
E eu não vou esquecer das minhas. Que isso fique bem claro.


O tempo passa, vem e volta, os momentos culminam, como uma linha do tempo histórica de crises e momentos prósperos, mas é sabido. Há pessoas que foram feitas pra ser o que são, e não, nada, nada mais então.

Nada mais...

Se só é o que tem que ser, pois bem, não há como negar esse saber.

Um karma involuntário que sempre te segue...

O ponto necessariamente óbvio é traduzido em: solidão e vazio.
Perseguindo-te a ponto de NUNCA deixá-lo esquecer o que é isso. ( E o gosto doce-amargo de achar que não vai ser sempre assim, sempre pulula na boca... )

Imaginação de tempos remotos...de pessoas que sempre lhe fizeram esquecer isso...
Mas o tempo passa. As pessoas vão embora.
E tudo que fica, é o de sempre o mesmo: a solidão e o vazio.

Mas, é fato, e eu sei.
Eu mesmo já me prometi que não precisarei... de pontos doces pra continuar a caminhar.
O amargo, o duro, a dor ensinam a você coisas que as pessoas comuns não são capazes de enfrentar, frente a frente, sozinhas, sem medo.
E eu sei. Que posso. Que vou. Que vai ser. Exatamente assim.


De nada adianta (a)creditar. ( Que não será. De alguém/algo. )

Somente um momento.
Perdido.
Aliás... mais um.

Na escuridão da falta de ânimo, vontade, opção e poder.

Dia a dia. Normal.
O de sempre.

Não há de acontecer...


Necessário é falar, mesmo que seja sem sentido.
Para ninguém ouvir, que seja somente comigo...

A necessidade, eu não sei qual é.

A única coisa que sei, é que o tempo passa.

E ele é longo, mas infinitamente curto.

domingo, 20 de junho de 2010

Red, Blue?

Eu sinto falta, eu sinto medo, eu sinto pena e eu sinto vontade.

Quando?
Eu não sei.
Por quê?
Tampouco.

Só sei que sinto...

Ou talvez, a falta desses sentimentos me fazem senti-los fortes, como se não fossem reais.

Nunca se sabe o que saber, e eu simplesmente sei que é assim.


Existe um ponto, uma questão. Tão tola e tão plácida, que não se faz mais... a não ser todos os dias. E... talvez, seja por isso mesmo.

Sumir, voar, desaparecer.
Ficar, manter, desenvolver.
Conhecer, agitar, desvendar.
Continuar, entender, revisar.

Sempre.

A questão que está sempre, sempre.

Mas... não me falta, nada.
Mas, sei... sei que me faltará.

E não vai ser a bela e doce falta da falta ...


É tão duro quando seu próprio ser, clama por coisas tão essencialmente opostas!

E tão complicado... ter olhos para tudo...
Mas eu sei, passo a passo, seguindo um compasso de idéias que muitas vezes, sequer são válidas...
Mas o que há de não ser, válido?


Lugares, pessoas, pensamentos, mundo.
Tanto. Por aí.
Tão pouco. Para si.

Sabor insonso da rotina...
Gosto pálido da novidade...


Ser, o que será? Que seja?!
Simplesmente, o que tenho a dizer é "sei lá".


Perdido por aí, incrivelmente andando no mesmo lugar...


Mantendo tudo em si.
E a vontade intíma de...


Noite a noite, hora a hora. Ano a ano. Vida a... a... aonde vida vai, vida volta... aonde.

Vamos, vamos!

De nada adianta parar...

E mais uma vez como sempre, coragem e força, para continuar!

Seja aonde for...
simplesmente,
será.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Dias

Em que se olha pela janela, e não se vê.

Em que se procura, e não se acha.

Em que se pensa, e não surge.



Dias, vazios, sozinhos, impermeáveis...
Dias que passam, se prolongam, continuam e se repetem.

Dias.

Motivos de menos, dias de mais.


Dias que passam e vão embora...
Dias que cismam em serem os mesmos.

Dias...

Que custam a acabar, mas que ao mesmo tempo se deseja mais...


Dias.

Repetição infinita do presente.
Que a qualquer hora pode deixar de ser...


Será que um dia, um dia, substitui esses dias?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ciclo

Dizem que a vida é feita de ciclos que se repetem. Cada vez em uma situação diferente, mas que sempre retorna.


Se pudermos pensar assim, tudo é igual...na sua essência, em nossa vida.
O que muda é que passo a passo aprendemos coisas novas, ou podemos por em prática o que aprendemos e percebemos que há algo além do que vimos naquele primeiro momento.

Certo?

Talvez...

Mas o que é mais engraçado é quando percebemos que o mesmo momento chegou. E ele é tão... idêntico que, tudo é tão igual. Só muda as pessoas e o lugar(es).

Enfim...

Da uma certa primeira vez, a falta de sentimento e o tamanho da falta de vontade conseguem ser tão grandes que você acaba dominado pelo desânimo e a incoerência em seguir o seu caminho - que são completamente justificaveis quando se olha a fundo o por quê disso tudo.
E é incrível... por mais que se aprende ao longo desses anos, a sina pessoal está sempre batendo a porta. Chegando ao mesmo nível...

A falta de sentimento retorna e a falta de vontade domina...

A culpa não é sua, e não há o que fazer diante da incongruência do mundo... dos passos errados, dos caminhos tomados ao relento. De palavras jogadas ao vento... das quais, não quero fazer mais as minhas...


Do que adinta dizer, do que adianta querer, do que adianta pensar, do que adianta sonhar, do que adianta acreditar, do que adianta viver? ...
Em meio a uma nuvem condensada de premissas incapazes de serem apercebidas pela maioria das pessoas? ... Com as quais inevitavelmente você vive.
E as quais, esquecendo ( ou mesmo ignorando ) que existe algo mais profundo, passam a lhe tomar como... é, como... Eu nem sei...



Não importa muita coisa, não faz a mínima diferença...

Lutar por algo, ou sequer existir.
Leve sutilidade de um ser que não deseja mais estar aqui...

sábado, 1 de maio de 2010

Lyrics

Não há como descrever melhor os meus últimos tempos...

-

Engenheiros do Hawai - Novos Horizontes

Corpos em movimento
Universo em expansão
O apartamento que era tão pequeno
Não acaba mais
Vamos dar um tempo
Não sei quem deu a sugestão
Aquele sentimento que era passageiro
Não acaba mais
Quero explodir as grades
E voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar

Novos horizontes
Se não for isso, o que será?
Quem constrói a ponte
Não conhece o lado de lá
Quero explodir as grades
E voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar
Suspender a queda livre
Libertar
O que não tem fim sempre acaba assim

-

E vale a pena pensar um pouco sobre...

2010

O ano mais estranho, mais doido, mais confuso...

Muitas experiências, boas e ruins.
Uma visão maior, sem alcançar coisa nova alguma.


Perdas, ganhos...
Despedidas, encontros...


Algo me diz que ainda tem muita coisa pra mudar e acontecer...


Vamos ver, e é tudo que tenho a dizer.




Não tem como descrever mais nada........


- E que fique a memória de que esse foi um dia triste...

* 22/1/11 ( finalizado às 4:40 da manhã ) - Coisas até diversas aconteceram após tal data. Pessoas mudaram seus pensamentos, e o si mesmo se mudou.
A rotina se concretizou com a presença da vida em solidão da mente e ser.
Mas por outro lado houve a expansão de horizontes ainda mais, com viagens e situações completamente anormais; pessoas de fora e relações e conversas.
Uma marca influenciada diretamente por uma pessoa que com certeza não tinha o poder para relizar isso - talvez somente um um empurão para a realização dos próprios anseios... Mas uma pessoa que de fato te ensinou a se controlar, para conviver com ela, mas que de certa forma te mostrou o quanto idiota podem ser certos nuances da própria personalidade. Não por conta própria, mas a adaptação para momento e ensejos.
O (re)descobrimento de que as próprias vontades que não fazem sentido podem ser facilmente sobrepassadas e sobrejulgadas pelo destino dos acontecimentos e até mesmo por si; existem outras opções de certa forma imperceptíveis para se escolher, mas que a cripticidade delas não dá nenhuma certeza de concretização.
O enfrentamento desde o começo dos próprios desgostos para poder seguir em frente. A necessidade cálida de persistir para prolongar e ir - à algum lugar.
A total consciência de que não importa o lugar, você será você. Por bem ou por mal que isso seja.
A revelação total de que a própria sentimentalidade pode-te fazer ( e muito ) bem, ou mal. De que se é um ser bom e triste. E Profundamente. Isso.

E a consciência infinita de que a saudade será eterna...

Ano...

quarta-feira, 28 de abril de 2010

...

Confusão.
Caos.
Desentendimento.

Dúvida.
Pensamento.
Confusão.


Como é complicado se entender!
Tarefa árdua! ... das mais difícieis ...

Entender o por quê você não consegue entender os outros, e ininteligível...
Não entender o mundo, é puro desentendimento.


Perdição do tudo, um nada sem sentido algum que você não consegue explicar porque fica tão confuso diante ... de.

Desconstruir a realidade, pra montar a própria... pra transparecer o seu interior.
Perdido, sem ordem, disperso e incapaz.

Momento em que há tensão. E causada é por motivos sabidos, mas sem que se entenda o por quê...


Um vai e vem dos próprios pensamentos, sem que haja um ponto central, certo e definido.
Pode-se medir o quanto...mas não exatamente onde ( e por quê! ).

Caos e confusão.
Na mente, no ser, no interior ... e por?

Não por mim...
Talvez...
Pelo mundo, que de tão complexo parece ser mais simples do que se possa imaginar!
Mas...
A teimosia insiste em dizer que não pode ser assim, que não vai ser assim!


E a tarefa continua...
E o ciclo se repete mais uma vez.



Destemido em achar algum sentido.

Seja ele qual for.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Desatar

Desentendimento.

Desapreciamento.

Desacreditação.

Desordem.

Desânimo.

Desapego.

Des...


Desabo.

Des...


Desabafo.



Dias e horas.

Horas e dias.

Passam e vão, ficam e gorgeam.

Escurecem e desaparecem...



Tempo, a tempo, sem tempo.

Temporalidade morta pelos pensamentos que não entendem a realidade.


Realidade essa, que mostra mais uma vez a você, que não se pode com ela.

Que, quer ser diferente, e não lhe deixa dúvidas.


Somente des... desapagado.


Despagado foi mais um sonho.

Deixada, mais uma vontade.

Mais escuro, se torna o caminho.

De lado a vaidade...

Suprimida a vontade.



E olhar o tempo passar...

E mostrar, que...você, querendo ou não, não vai se cncontrar...

Perdido no tempo, no universo...na própria mente, nos turvos pensamentos...

Perdido, e como sempre, sem luz.



A falsa faísca reluziu, e apagou.

Provou ser mais uma vez, uma coisa só...

Um chamariz, um engano, uma isca para o desengano impróprio.

Uma tentativa de achar algo...que sequer está escondido!


A verdade, mesmo que com vontade, não é passível de ser encontrada por um ser tão...incapaz, insatisfeito com si próprio. Por tudo e por nada...

De nada adianta.



Tentar, e ver, o mundo girar, mais uma vez, e então, se volta, ao mesmo lugar. De sempre...

A escuridão total...

A impassividade diante de um desconhecido sem existência alguma.



Só, só, totalmente...

Num mundo grande, que é menor do que parece, e que mesmo assim, teima em não mostrar um lugar para si.



Perdido, passado, perambulante...



Passos cada vez mais largos, à lugar algum...

segunda-feira, 29 de março de 2010

Decisa Indecisão

O que é dito, pelo destino, não foi feito pra ser contestado.

Mas mesmo assim...
Nõs tentamos.

Sempre, sempre em vão...

Pessimista, Realista, ou simplesmente Tolo?
O que se prefere ser?


Bem, isso não importa.
O resultado vai ser o mesmo...
O que muda é o processo, e logo, você com ele.


Tantas coisas, que muitos querem demais...
Tantas coisas, e não sabemos o que querer...
Tantas coisas, mas temos de querer uma só...
Tantas coisas, que, de repente, não queremos mais nada...


A decisão já foi tomada.
E ela não foi sua.


Indecidir, a favor ou contra, tanto faz.
Não há vontade num futuro que não há.


É deciso, decidido, e dissindente.
É que é.
E não é nada...


Uma decisa indecisão a ser tomada.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Toda.


Uma vida para trás.

Realmente, digo a verdade, quando digo, uma vida.


Eras. Em duas agora ( e poderá que sejam mais num futuro ).


O que era, não é mais.
E eu faço questão de que não seja...

Não que eu necessariamente me mude com tudo isso...ao menos, não voluntariamente. Pois mudar com tantas mudanças, com tanto que se passa, é involuntário.


Memórias.
Tudo se converte nisso...
Elas perambulam por aí... estão em cada canto da casa, em algum lugar que se olha, em uma música que se ouve, em um sentimento que se sente...

Mas não é tempo disso.
Não é a hora exata para se lembrar...


Pois afinal...

Toda e toda.
Uma vida... ao seu lado, que não é mais alcançavel, não passa de uma fantasia, tão real quanto um sonho quando acabou de se acordar... nítido, verdadeiro, influente.
Mas que com o tempo passa, desfalece, não existe mais, senão em vagas memórias daquilo que um dia foi...

É isso que acontece...

Um fantasma atrás de si... que clama por não ser esquecido ( e que jamais será! ), que urge por ainda fazer parte de sua fundamentação, de seu caráter.

Uma mistura do que virá com o velho eu, a velha vida, talvez pode ser aceitável aos olhos nus de quem não vive o momento... mas quem dera fosse assim tão fácil!

Uma luta incansável dentro do próprio ser, ante a esses novos desafios... somada a velha lembrança de como eram as coisas, de como se era...

Impasse incasável em tentar se estabelecer de forma convencível ( não aos olhos dos outros! Jamais ... mas aos próprios ... ) ...


E ante a tudo isso, somente dois coisas podem reger esse ser errante...


Força.

Coragem.


* De vontade... dentro do ser... de expressão. Força!

* Para dar o primeiro passo, para seguir em frente, para encarar o que passou, para desafiar o que está para vir, para a vida. Coragem!


Romântico, demais.
Tolo, demais.


Mas esse é o ser... que eu escolho ser.


E ninguém pode me tirar isso...

sábado, 6 de março de 2010

So far...

As vezes tudo parece longe demais.

Outras vezes, de menos.

Distância, tempo.
Variáveis imperceptíveis ao longo do que se vive...

Notadas apenas depois de um retorno.

Ou, nem isso...
O sentimento de que não se está muito longe é sentido, sem muitas dificuldades.

A vontade é incerta.
O desejo não é definido.
A única afirmação é a incerteza.



Não que haja coisas incríveis, capazes de te prender a algum lugar.
Não que existam saudades, ou mesmo vontade de voltar...

Pode ser que seja simplesmente o sentimento de que você não necessariamente pertence ao lugar que passou todo a sua vida.

Pode ser que seja simplesmente a percepção de que você realmente não se encontra (ou?) por algum motivo, que pode parecer não ser necessariamente interior. ( O meio determina como se vive. E como se vive, é determinado por aqueles que habitam o meio - e pode ser que simplesmente não seja um caso de meio, em si , mas algo que tenha mais a ver com os habitantes...pessoas, que não te deixam [voce] se encontrar por aí... ).

Pode ser...

Pode ser que algo tenha mudado.
Que a percepção tenha alterado.
Que nem tudo tem o mesmo sentido que antes.
Que o antigo gosto não te lembre as mesmas coisas.
Que mesmo, as mesmas coisas, não são mais, as mesmas.
Que...

Uma nova vida esteja a caminho.

Um novo passo, uma nova fase.

Como já era previsto, pra dizer a verdade...

Tudo acabou por aqui.
E não sei se vai começar, nesse mesmo lugar...

Lembranças e vontade.
Ainda existem...

Mas não há a certeza do estar!
A vida mudou... e essa foi só uma preparação...

É ver no que vai dar.
E lutar pra fazer acontecer.

Ou mesmo...
Não encontrar, não entender...


O caminho percorre.
Não há mais volta.
Passou, e passou.


Memórias então.
Mas não.
Não há como ser mais o mesmo...
Não há como viver do mesmo jeito...

Tudo acabou, por acá.
E mais uma vez, não sei se esse é o lugar pra recomeçar...

Uma vida nova, ou simplesmente uma nova não-vida me espera...
Ou então! Eu mesmo espero ela viver... não vivendo por enquanto.

Não há muito mais por aqui...
A não ser velhas lembranças, os últimos tempos, a rotina espalhafatosa que tanto me fez bem...



As bases romperam.
As regras mudaram.
O horizonte cresceu.
Lembranças ficarão.



O futuro incerto, de quem não tem muito mais passado pra se basear...

O novo a ser desbravado, que muitas vezes não vai se mostrar...


Não vejo mais, as mesmas coisas.
Muito sentido se foi...


Sozinho, minha sina...
Procura de algo, meu caminho...
Indefinido, meu objetivo.


O tempo passará...

Assim espero.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Tanto!

Tantas coisas acontecendo...
Tudo ao mesmo tempo.

É difícil, achar, que posso, conseguir, algo, no meio, de tudo.

Não, eu não sei ...
De nada, enfim.


Sinto tristeza.
Sinto ansiosidade.

É o fim.
E talvez um novo começo...

Nada, nada será como antes.
E tudo será como...depois.
E eu não sei bem o que é.


Coisas, e coisas e coisas.
E eu?
Nada.


É fazer, fazer valer.
Jamais se arrepender...

Por favor, peço a mim mesmo, que (me) aguente!

*

Oh sorrow!
Be my fine company, that's all I can ask...

Alone, in and there, but still ... here.
And I shall be.
It shall like this...

So much...
To take, to think, to wonder, to wander!

Might be nothing...
But life is flowing in my veins...

All that I wanted, was to show, this and that. (to him)

It's time...to go...but I will never, never, never let it go!

Our deepness has to be, deep inside us.
And I say, I will never forget what, and the ones, that made me like this...
Even if they're not here.


Alone?
Yes.

But here still...

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

The Time of the Oath

02/02/10

Inevitavelmente, Fim.
Inesperavelmente, Fim.

De um a dois ...
De três a quatro ...

Todo o segundo passa, e passa, e passa...
Vai embora.
Não volta mais...

Memórias, serão tudo.
O resto...será nada...
E nada, e nada, e nada...

Quem tem de estar pronto?

Eu.
Estarei.

Não é o que eu quero, queria...mas é o que é.
Não posso fazer nada, como não pude desde o começo, o máximo...é aceitar...esse esperado, inesperado, inevitável, indigesto.

Confusão.
É o mínimo, pra dizer, no máximo.
Acontece, de repente...

E nossa vontade é pisoteada, como se fosse...nada (...e nada, e nada... )...
Nem uma última vontade, nem um último desejo, nem uma última oportunidade...
As coisas são como são, e é ridículo ser impotente...

Nem, nada, nem, ninguém...
Sozinho, sim, sim.

Ele, não, um dia, quem sabe, sozinho, não.
Vou ver, vamos ver...
Só não posso é esquecer...Jamais!

(Life is a game, that I don't like to play...you always lose.)

Não quero ser egoísta, mas pensar dos outros, agora, é pensar nada...em Nada.
E nada, já tô cansado...
Mas é o que eu mais vou ver agora, nada, nada, e nada! ...
Tudo caindo, desmoronando, sem motivos, sem gosto, sem prazer, sem companhia, sem humor...


O Fim de uma Era.
O Começo. De Nada.

Enfim.
O começo do fim é agora, e eu, definitivamente, não quero ver ele...
Mas vou, e vou, e vou.

E tudo vai acabar.

E eu, vou me acabar.

Já me é um pedaço que vai embora, sem ver nada...
Vendo, talvez reste algo.

Pra contar a história, talvez?

Não tenho nada a dizer...
Simplesmente por não ter a quem dizer, absolutamente, Nada.

_________

Esperança, é a última que morre?
Deveria ser a primeira...para não morrermos junto com ela, por último...
É melhor morrer antes.
O sofrimento que vem depois, é menos sofrível, enfim...

Um, dois, três, quatro...
De uma hora para outra, não se pode contar até dez.
Não se pode contar mais nada...

_________

Do nada ... !
E eu não, não acredito.
Não, não quero acreditar.

Não, não quero imaginar.

O Futuro, não espera.


Aufwiedersehen, Alt Fel.
Ich sehe du in andere Welt...

__________

Rest.
Please, do.
At least it, at least once.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

.

Só de uma coisa temos certeza.

O fim vai ser sempre o mesmo.

Mas nunca estamos preparados... pro fim.
Seja ele qual for...

O Final próprio, talvez seja o mais fácil, pois justamente, não precisamos recomeçar - do fim.

Mas é complicado...
Quando algo que te diz muito, tanto, que é essencial...acaba.
Ver-se sem rumo, é complicado. Mas não ver rumo algum dos outros a sua frente é inexplicável.

Não é o mundo que se configura por si só para nós mesmos.
São as pequenas partes pessoais ( que existem, ou que deixam de existir ) que criam a nossa redoma.
E qualquer ponto-de-não-criação estilhaça a nossa visão...acaba com nosso sentido.

E vários pontos a menos?
E o tombar de praticamente uma era (isso é mais metafórico que se pode imaginar)?

É recomeçar, sem chão.
É tentar dar caminho a pessoas que parecem não saber mais o que é isso...

- é o mais engraçado. Alguém como eu, falando de caminho ...


Nada a fazer, nada a fazer.
Pra que falar então?

O fim é inexorável.
Cabe a nós humanos, entender.

Uma questão históricamente prevista, mas tão incompativelmente resolvida.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Eu choro pra rir...

E vivo pra chorar.
De tanto rir.
É claro!

Pessoas, pessoas.
Uma base incontável de idéias e ideais idiotas que não levam a nada, a lugar nenhum, a ponto algum.
Engraçado, incrível, estupendo e idiota!

São elas...
E seus exageros extremos.
Extremismos idiotas e completamente amentalizados.

Amentalização daqueles que não são nada, não fazem nada, têm medo de pensar!

Todos, todos...

Dizem saber de tudo, que não passa...de nada.

Levianidades cotidianas. Entraves estritamente urbanos.
Sistema de classes imaginado, dominado por um sistema de projeções tão tênues quanto a penumbra de suas idéias revolucio-estacionárias no tempo.
Guerra Civil. Governo. Anarquia. Política. Vazio.

Mais do mesmo, da luta eterna pelo inmaterializável.

Dois lados. Sempre.
Que se odeiam.
Que se dividem.
Que se odeiam ainda mais e entre si.
O destino do mundo. A maldição da humanidade.

A partilha infinita, o desentendimento em massa, a incoerência absurda.
O Caos perpétuo!

Olhe para os lados, verás nada mais além disso...
Por toda a parte.

A desconfiança e o imprazer...

Não somos irmãos de todos. Não somos compatriotas. Não somos continetalistas. Não somos ocidentalizados. Não somos mundializados.

Não somos nada...

Além de humanos.