sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sabe...

Somente cada um sabe de si mesmo.

A nossa própria consciência é o que releva - o que preza - o que mantém - o que fica.
Não adianta saber dos outros, pois, você, sabe, muito bem... eles mal sabem de você. E mais, eles não querem saber.


E tantos! Quase todos! ...
Sem saber de si. Sem se preocupar com si.
Simplesmente são - e não sabem por quê. O que há de ficar?
O que se há de fazer? Eles vivem, sem saber o por quê.

Nós... eu. Vivemos. Vivo. Me perguntando, pra quê viver?

Essa é a diferença e ela é grande.

Então não se preocupar com aquilo que você não pode interferir - ou seja, os outros - é essencial.


Mesmo que nada exista depois, ou... que teimosamente haja.
O que há de se levar, senão, a própria consciência? Livre. Leve. Sábia.

Há um "quê" de sabedoria naquele que sabe o que faz, e por quê faz. Mesmo que não faça sentido... para os outros.


Deixar pra lá o mundo, viver o seu.
E ser tão sincero e rígido como se ele, fosse, hum... de fato, Seu.

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