segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Told you: Don't tell.

Você me diz: por quê não falar?
Você me pergunta: por quê não escrever?
Você, ainda assim, insiste: por quê não refletir?

Mas há algo no meio disso tudo que se faz quase-inexplicável, que retira todo o sentido e a vontade, de sequer imaginar o que quer que seja em relação ao que pode ser e ao-que será.

Não, não há realização.
Não, não há planos.
Não, não há, muitas vezes, sequer curiosidade.


Tantos dizem: "Parabéns!" - e eu me pergunto: Pelo o quê?
Sempre foi assim, me parece, há sempre de ser...

Não é simples questão de valor, é algo que vai além disso, é algo que está incutido e inquestionável. É quase natural, na verdade.
Mas tudo bem... esse é você.

E, um ser, assim, como eu, não tem capacidade (listemos: vontade, perspectiva e gosto) de responder a tais questões.


Não que eu já não tenha visto, até mesmo fulgurados caminhos e possibilidades nesse assunto - "a vida".
Hei de argumentar, que, sim, talvez tenha percebido algumas visões particulares em relação a tudo isso. Mas... o problema, no meu caso, é outro.
E eu não sei bem explicar qual é...
Mas sei que, o que mais pode se aproximar, é o ponto de não ver noção, validade, em meio a isso tudo.

Talvez seja a forma vivida, o modelo de pensar - muda(nça).
Talvez não seja por isso, e eu bem não posso saber o que é, pelo simples fato de estar relacionado diretamente a... me.
Talvez, as vontades antigas sejam as únicas que existiram (e algumas, se extinguiram) de verdade.
Talvez eu esteja tão perdido quanto sempre - hei de lembrar que só enxerguei o que pode-se considerar como 'sim', ao longo do processo, mas em momentos tardios, o que não permitiu que eu fizesse tudo que pudesse fazer....
Talvez tudo isso esteja relacionado a uma única vontade - a qual eu tenho minhas dúvidas de que, de fato, se configura.
 Talvez tudo que eu precise é algo além do básico matinal do qual todos cismam em aceitar, gostar, até viver! (ou não...)


Não há contentamento, nem mesmo previsões.
Só... espera, indefinições.

Bem,
Não sei o que há .
Se é que existe algo. 

(Comigo.)