segunda-feira, 11 de outubro de 2021

Flows

Dwelling in

Screaming out


These are the actions that our inner feelings and perceptions ever - and I do say ever - tries to accomplish. 

But it is not clear, if that is always possible to make it - to understand it - to even recognize it. 


The sheer flame of existence sometimes is pretty blurred - and we can barely see through it. 

Or... even see it. 

Still, It has its presence... somewhere. 

And one can feel it (otherwise... we cannot even consider being part of here). 


Many people and many moments are simply driven by an unrecognizable instinct of emptiness that makes them... unwanted - at least by logical eyes.  

Not to question what should be done - or for what purpose we were brought here. 

This is just a note of a constant fight with the conception of being available to live in the situation that we are - here, and I'm not sure ... now. 


It's easy to perceive that each one of us has a different solution for a different problem. 

And this is something that lets each of us live. 


There is not a single question that can't be answered - but we can't always answer exactly what passes through our minds - and it kinda hurts.

Working out and working away each day to try to forget what exactly does it feel like to be a being in this sense of social existence is just ... tiresome. In reality. 

And there are situations that just put us at crossroads - to what chemin shall we pass!? 


The many ifs that could have been don't count anymore - if they ever did. 

The many possibilities that are painted out don't quite shine anymore - if they ever will. 

The focus should be on a straight idea and perception - that is exactly what marks us into this moment.


Set, 

and sail. 

Into the stream, 

that flows in and out.


Peace sometimes is not an option. 

But I would do anything to make Peace a viable option in this share of time. 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Passar, há!

Tudo passa! 

Tudo sempre passará! 

(é o que se canta, é  o que dizem, é o que me disseram...)



A não ser que...

Você não queira que passe. 

(a não ser que você se prenda...)


Mantemos conosco o sentimento e o desejo que nos permitimos; que nos incitamos, que teimamos em acreditar. 

E... carregamos essa perspectiva de forma indefinida, muitas vezes, a qual pode ser que não tenha prazo para acabar. 

E talvez esse seja um dos maiores problemas para se seguir em frente - simplesmente, estar preso (sutilmente, ou não, se prender!) a um momento, movimento, moléstia... 

(Ao desejo interior! A vontade incontrolável! A paixão insaciável!)

Tudo isso... às vezes, em vão. 

(Ás vezes somente em você! As vezes já mesmo extinto, que somente paira como um fantasma, uma vaga memória... Que acomete como as "Gaivotas que não gorjeiam como lá!" ... e nos deixam exilados de nós mesmos. Nostálgicos de um sentimento que já expirou... )


Então acredito que,

Re-aprender a lidar com às próprias necessidades e vontades é quase uma arte de se enquadrar em um novo quadro de vida - que é uma constante reapresentação de (imprevisíveis) condições. 


Muitas vezes recorremos a soluções completamente ríspidas para esses problemas - damos um basta, nos absentamos e isso já nos chega. E por algum tempo é tudo que basta - Mas será que isso continua lá, em algum canto de nosso inconsciente?  

Outras vezes, e dentre elas, por falta de escolha, temos de encarar o que nos aflinge de forma direta - o objeto está ali. Há que se agir (nem que seja internamente).  


E de tal maneira... 

As situações passam - assim como o sopro de vida que nos compõe - sem que nos demos conta. 


Estamos ou não estamos. 

Somos, ou não. 

Se torna algo que não conseguimos claramente definir. 


Às vezes toda essa questão e esse entrave são subterfúgios da realidade que trafegamos...

Mas bem, realmente, não importa! 

Não aqui. 

Não agora.



Acredito (agora!) que temos muito mais a ganhar reformulando a nossa perspectiva, para, nos encontramos ali como um novo ser - diante daquele mesmo objeto que nos tocou ( e que, sim, vai continuar o mesmo [ aliás, não podemos mudar a ninguém, senão a nós mesmos! ] ). 

E se o tocarmos (caso possível) com outras mãos, com outras intenções, já não somos mais os mesmos. 

E a reação (recíproca) já não vai ser a mesma. 

E aquela que era uma necessidade já não está mais lá. 

E isso não precisa ser algo amargo, que nos causa dor.

E pensando nesse panorama...

Tudo já... passou. 

Tudo já... mudou.

(Você no mundo, e ele em você - são outros!)


Nos permeando dessa perspectiva, não precisamos esquecer aquilo que um dia foi; já não precisamos apagar aquilo que um dia houve; já não precisamos mais matar quem um dia fomos; e já não necessitamos de duvidar daquilo que um dia sentimos. 

Todas as dores, amores, casos, acasos e situações as que vivemos nos compõem, nos percorrem, nos constroem - e fazem de nós, justamente tal qual somos! Replicam aqui e agora, o que o nosso ser é


E... 

Hoje. 

Eu não tenho mais medo de ser,

O que quer que seja. 

Sim, sei.  

Desejo viver!

E assim é

E mesmo que tudo tenha  dado errado; está certo


eu estou aqui! 

(e tem de ser o que importa.


Vamos! (?!)




Motto:

... Metabolizar situações em energia para continuar. 



Playing: 

Pineappele Thief - Demons

sexta-feira, 11 de junho de 2021

💧

Quando se sentir para baixo, sem energia. 

Quando se sentir acabado, sem recomeço.

Quando se sentir estagnado, sem retrocesso. 

Quando se sentir perdido, sem futuro. 

Quando o amanhã for tão importante quanto o hoje.


Lembre-se. 

Reitere-se. 

Introjete-se.  


Ainda há (sim!) uma fonte preciosa de energia, que te mantém, que te provém. 

Dentro de si! 

É (a energia daÁgua - é dela que provém a vida! 

A fonte.

Ela é tão límpida quanto o seu entorno propociona - ela é tão transparente quanto a luz que a ilumina.

Ela preenche a escuridão que a circunda. 

A sua cor e seu aspecto dependem justamente da pureza de seu ambiente. 


E mesmo quando o abismo parece muito mais fundo do que possamos suportar;

É para a mais profunda escuridão que ela se encaminha. 

Ela está lá, presente. Disposta, distinta, disponível.

E é justamente das entranhas que ela brota! 

Repartindo todos seus proventos.


Somos natureza. 

Somos energia. 

Pois então, por quê não nos valer dessa nuance?


Somos vida. 

A vida nos preenche. 

Cabe a nós preenchê-la. 



Perceba, dentro de você existe essa fonte - ela é a origem.

Cuida-te - cuida dela! 

Providencie condições ( sejam elas físicas, mentais, energéticas - seja como fôr! ) para que esse âmbito possa sempre prover energia límpida. 

Saiba, 

Mesmo na escuridão é possível encontrar pureza!  


É essa Água que vai te trazer o elã para se movimentar pelo mundo. 

Ela providencia uma nascente de possibilidades.

Ela esculpe uma torrente de relevos,

Dentre os quais ela mesmo fornece (a base) e suscita (o movimento) mudanças.

Não tenha medo, flua, adapte, se preencha! 



Let part of you

Be like water, my friend. 

domingo, 30 de maio de 2021

Sim

Desde quando sou triste? 

Onde foi que me tornei infeliz? 

Por quê me questiono se essa sombra sou mesmo eu?


Vendo as fotos e as memórias que me configuravam, a única coisa que consigo perceber é outro algo que não esse.

O sorriso estava. 

Os momentos estavam. 

A realidade estava.

Havia (um) outro. 


Não sei por - e se foi por onde - os caminhos que passei. 

Não sei se foi com quem eu andei - as situações em que vivenciei. 

Não sei se tudo isso foi necessário - para crescer; 

Ou mero acaso - para me aborrecer. 


A partir daí, 

O mundo se tornou outro - criou muito mais nuances, e todas eles muito mais sombrias do que os quais eu tinha como minhas (se é que tinha!), um dia. 

Absorvi demais coisas que não eram minhas. 

Problemas que não podem ser meus. 

Vidas que não desejavam o mesmo que ainda busco - viver! 

(oras, ainda posso seguir...)


Se relacionar em qualquer nível demonstra a complexidade que se configura as existências. 

Mas acredito que não podemos tomar para si aquilo que cabe a outrém - não, isso não é egoísmo. É autopreservação. E devemos tentar continuar integros, mesmo que fadados a estar sozinhos, porém sãos. 

Pois, precisamos estar completos em si, para poder desfrutar algo e alguém em outro. Para desfrutar algo e o self dentro do mundo - compartilhar uma vívida realidade. 


Não há como se debruçar nas carências de outrém - não há como suprir as próprias carências com além.

E, isso, me aprendi, mesmo que por tanto praticar. 


Não raramente (a)creditamos demais; confiamos demais; desejamos demais.

Por vezes nos doamos e recebemos o vazio em troca - e não sabemos o que fazer com tal nulidade. Somos nós o problema? Ou seria o próximo, que só tem isso a oferecer (nesse momento)?  

Nos ausentamos? Devolvemos o mesmo? Nos fechamos? Como prevalecer? 


Não sou o tipo de pessoa que consegue viver a parte de tudo - e todos. Apesar de conseguir me ausentar e me tornar alheio as desnecessariedades do mundo. Acho que... sinto

E isso torna toda essa questão muito mais difícil do que parece ser. 

Mas... assim o é. 


Muitos possuem um objetivo, uma força, um propósito. 

E isso os encaminha - e isso os encobre - e isso os empenha. 

Por qual motivo seja tal necessidade, espero que todos o encontre. 

Apesar de que... eu não me vejo nesse caminho. 

Então o que me resta... é... improvisar. 

(Estar preparado, mesmo sem saber para o que seja)



A cada experiência eu me perco mais - e assim me conheço. 

A cada situação eu me desconstruo mais - e assim me percebo. 

A cada fracasso eu me acabo mais - e assim me direciono. 


E hoje sei, que apesar de onde - e com quem - eu me esbarrar preciso (man)ter uma simples filosofia para não me tornar aquilo que nunca fui: 


Ser. 

Sorrir. 

Saborear. 

Sentir.

Sim. 


(Desfrutar; divertir; demais!)


Mesmo que tudo seja de forma equilibrada; 

Não pretendo esquecer que, 

Quero ter orgulho do que eu fui, 

E, mais ainda, de quem me tornei. 

terça-feira, 18 de maio de 2021

S.

Entre todos. 

Entretanto. 

E entre tudo. 


Há uma deslocalização. 

Uma desconfiança. 

Um desalento. 


Das saudades

Simbióticas

Só resta o simbólico. 


A Sensatez 

da Solidez

Só resta a solitude. 


E é o sensorial 

que salteia

Aquilo que te suprime. 


Não consigo mais me supreender com a desavença das realidades. 

Com as configurações das possibilidades. 

Só - como sempre - me resvalo nas situações menos saborosas, 

Nos momentos mais insalubres, 

Nos desacordos mais desnecessários, 

Que repreendem qualquer expansão das creditações, 

Diante do panorama que se perfaz. 


Não é que o bem e mal não existem - e nem muito menos que um se sobrepõe ao outro

É simplesmente que, 

As ocasiões revelam passados, presentes, e futuros das mais desatinadoras formas

Que acordam, remontam, re-clamam os mais diversos fantasmas, em si presentes. 

E todos de uma só uma vez - dentro de um só sibilo - diante de um só ser (você!). 

E tudo consegue se significar de uma só maneira - já conhecida - destacando qualquer couraça criada para se abster de tal interpretação... Qualquer construção que um dia formou um arcabouço de opções, planos e ilusões - de que tudo poderia ser - . 

Mas simplesmente não o é. 

E assim é. 

Assim sempre foi. 

Não sei se é que pode-se ser... diferente (?).


Somente cabe aceitar,

Acachapar

Acabar. 


Com.


As expectativas, 

As representações, 

As (des)ilusões. 



Ser - só - é ser um ser que sabe que só ser as vezes não supre (si). 

E mesmo assim, 

Insisitir. 


Sabe-se lá como...

💬

sexta-feira, 14 de maio de 2021

Estações

Tudo na natureza possui seu tempo. 

Seu movimento.

Seu momento. 

Sua estação. 


Tudo segue um preceito. 

Um trejeito.

Um padrão. 


Nossa vida também. 

Ela desanda a seguir o rol natural - naquilo que obedece as leis da natureza. 

Nosso corpo, 

Nosso ânimo.

(nossa alma?)


Mas, aquilo que se trata das relações, 

Das percepções, 

Dos acontecimentos, 

E as explicações. 

Não obedecem tal lei. 

Não há um receituário. 

Não predição, 

Não há predileção. 


E nossa vida descamba; 

desata; 

descompassa; 

desconstrói.


A cada dia nos propomos uma nova mentira, 

Uma nova peripécia,

Uma nova ilusão. 

Para tentar (se) anima-r. 

Para simplesmente (ter com que) continuar. 


Mas sempre nos esbarramos com as nossas (falsas) expectativas daquilo que poderia ser - e, em realidade, jamais teria sido.

(em cada âmbito...!...com cada ser...!)  


Não importa o quanto tentemos, 

Concretizar um movimento não natural, jamais vai depender da (nossa) natureza. 


As Estações de nosso tempo são perfusas por um sistema que não circula de maneira lógica - sequer natural. 

Elas não são sequenciais, 

Não são explicitas, 

Não são unas. 

Elas se entremeiam, 

Se confundem,

Se excluem, 

Se compõem. 


Ao mesmo tempo em que temos um final (daquilo que estávamos julgando começar), entremeamos com um (o) começo (de algo que já julgávamos configurado).

Não sabemos em que estação estamos. 

Não sabemos qual o movimento incitamos. 

Não podemos esclarecer um ponto, ou até mesmo posição, definitivos.


E não adianta estacionar - o agora clama o amanhã - não há como parar um tempo que escorre em nossos dedos - que se finda diante de nossos olhos - apesar de que como gostaríamos que isso fosse possível! (dogs!)

A fluidez é necessária; 

O Caminho (Tao) se caminha, caminhando.


Devemos, sim, entender cada Estação. 

O que cada uma delas representa. 

O que cada uma delas proporciona.

O que cada uma delas retira.  

O que cada uma delas requer. 

E estar sempre prontos para seguir, como seja, reconhecendo qual é a melhor ação (mesmo que nenhuma seja tomada) em cada ocasião. 


Lidar (e [con]viver) com a multiplicidade de facetas escancaradas em nossa vida, sem se subjugar a uma delas, é uma atitude possível que nos faz capaz de abraçarmos a complexidade e a completude de nossa própria existência. 



Somos vários, porém (...) Um. 


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Desata

"Yes. After all, you won't know what is going to happen." 


Um dia me reconheci. Me propuz. 

E hoje me percebo, me relembro, me componho. 

Me perpasso, me remonto.


Com.

e

De.


 Força (力量) - Coragem (勇氣)


Não há como ser diferente - é assim que encontro meu caminho. 

Se a vida não me fizer - eu mesmo o (me) faço. 

É assim que sei. É assim que sou. (É assim que tenho de ser - para ter sentido!)


De tudo que acontece, de tudo que se estabelece, essa é a unica maneira que eu vou conseguir lidar. 

Não importa onde, não importa como. 

Que seja solo, como sempre. 

Pois é assim que sempre o é. 

E tal qual não me falto, e tal qual não me falta - consigo, ...! )


A Força é interna - é de si que se introjeta. É de si, que s(i)e completa.

A Coragem é inata - é da situação que ela se compõe. É da necessidade que ela se dispõe. 



Se não há certo, tudo vai dar



O que um dia conjecturei: 

"Quem quiser nascer, tem de destruir um mundo" (Herman Hesse)


Cá estou vivo, interminável mundo novo.

🔄



...



... Nesses momentos o que sinto é que não há nada que possa me vencer... a não ser, o tempo ...


Playing: Dirty Road - Days of the New

sábado, 3 de abril de 2021

Vivência

Diante da irregularidade

O que podemos oferecer 

É nossa vontade de prevalecer.


Num mundo voraz, sistemático e incondizente

O que nos resta é 

Ser sútil.


Simplesmente sabemos 

Que não há unicidade 

No outrém

...Nem mesmo no além.


Ser uno. 

Seu. 

Presente. 

É estar. 


E por mais que percebamos que a nossa estadia é muito mais sola do que deveria ser. 

Não importa. 

Transitamos.


Logo, nos resta fazer desse trânsito, 

A prevalência de nossa (própria) imagem. 

A realização de nossas ideias.


Nada é tão ruim que não possa piorar; eu sei. 

Mas tudo é tão possível quanto você o faça ser.

E a cada dia, você tem a oportunidade de viver - o hoje e o agora.


Você é Você. 

(Você é seu...)

E ninguém pode tirar isso de si. 

E assim, sim, é se conhecer - ninguém pode te tirar o conhecimento!


Sem esse auto, não podemos ter nossa própria autoridade. 

E saber de si, é o essencial para poder de fato (sobre)viver. 


Valha-me de algum valor; 

(pois) Eu quero me valer; 

Valorar, cada passo, vivência, vida. 


Tal... 

Verdade.

 

quinta-feira, 11 de março de 2021

Não existe mal que vença, bem. 

Bem! 

Não existe mal que vença! 

Meu bem, 

Não existe mal que o vença! 

Não há vitória para o mal, 

Bem, mal, aquele que acredita que o mal vence. 

Mal posso dizer, mas...

Não existe Mal que vença o Bem. 


Nunca permita ou aceite que te façam acreditar do contrário. 


Pois não há bem, sem o mal. 

E mesmo um pouco de mal, nos faz fazer o bem! 

(não se pode ser bem o tempo todo, nem para todos!)


O bem não é gratuito, mas o mal o é. 

O bem, você faz (e deve ser feito) por merecer. 

O mal - está aí, é mais simples de ser visto, e obviamente praticado. 

O mal acontece.  

O bem resplandece.


Portanto;

Perpasse de. 

Permei-se de. 


Bem...


Não há desistências - não há incumbências - não há heterogeneidades que possa nos fazer abandonar aquilo que realmente nos faz sentir - o bem -  e bem.

Dentre as tantas formas e movimentos que movem o mundo - aquele que centra, cura, sustenta é simplesmente esse. 


E por mais que o mundo se afaste desse caminho - não importa! 

Você não é do (desse?) mundo. 

(o mundo sempre foi mundo desde o início... independente de você)

Você não está aqui para isso. 

Você não precisa ser o mesmo que todos; 

E todos não precisam tocar você, se com tal intuito (o bem!) não o fôr.


Recorda-te!


Afinal...

Não há representação apenas por cores - ser transparente também é uma forma de se apresentar, mesmo que as pessoas as vezes não (o) vejam. 

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Past and Present

Are all the same

Yet not.


We are all the same

Yet not.


What we can see is what has already happened.

It (is) still matter - yet, no more. 


What if we look to – now.

Right now.


The chemin that we are about to take, is getting traced.

We might not feel.

But it is there.


Don`t be afraid of what you see.

Of what you saw.

They aren`t anything else than figures. Shades.

They are no more.


You are.

You are more.

And more is yet to come.


Don`t despair.

Don`t dwell.

Just do.


What is going to be written is in your hands to be taken.

Put them in good use.

Don`t let them be static.


See your old self.

See how it is there no more.

And don`t. Don`t be afraid of not being what you were.


Those might have been dark times.

But let the darkness consume itself.

Draw from the light that is burning away from there.

It is for you to be taken.

It is a gift.

It is a continuation.

It is for you to proceed.


Amuse yourself with today.

Feel it.

Let it glow.

Let everything flow.


The mark of your old self will still be there.

Inside you.

Because you are still the same.

Yet. Not.


Recognize the marks.

Relive the scars.

Draw upon it.

The Past is here.

The Future is here.

Everything is Now.


Transcend you from yourself.

Be what you need to be.

There is always space for more.

Don`t be afraid.


Every day a new life shines out.

Embrace.

Retrace.

Trust.

And.

Go.


Come, here!

My dear!

We are all but one!

We are one.

Alone, or not.

We may share.

Share with me this moment.

This eternal moment of a filling emptiness.

We can be – together – one!

One together!


And when we are (here) no more…

At least we were.

We will carry our marks.

We will write (and be written) upon ourselves.

I will always be you.

And, you, will always be me.


(there is no escape...)


Let us cling (together)!

Are, you, ready?


🌙🌟

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Completo

Completar algo não quer dizer que se chegou ao fim. 

Muitas vezes, completa-se um momento - e não um ciclo. 

Muitas vezes, completando-se um ciclo significa justamente o ínicio de outro (momento). 

E o que foi completo, torna-se apenas um pequeno passo, já distante daquilo que foi um dia pretendido. 


Muitas vezes completa-se algo sem (poder) finalizá-lo. E o senso de completude é mais vazio do que se não tivessemos iniciado nada. (E nos resta...o que nos resta?)

Um vazio completo é algo que não pode ser explicado, pois simplesmente não há! Se já o sentimos é justamente pois temos consciência de que ele está lá - não há mais vazio. 

Existem turnos - completos ou não! - nos quais conseguimos vislumbrar os entornos que nos cercam, e a partir daí compreender nossa permanência diante deles. Tudo isso em uma simples tentativa de não parecer ... ou perecer?

Esse contexto é algo que pode ser muito melhor explicado por representações do que palavras - nas quais encontramos um âmago, um afago, uma terminação, uma conexão - e nas palavras só podemos descrever. Discorrer sentimentos em expressões é justamente colocar pra fora o que não conseguimos dizer - e então, como ... escrever? 

De qualquer forma... 

Perceber essas nuances faz com nós possamos compreender os marcadores da vida. Bem, não da minha. Mas pelo menos como as pessoas ou a própria sociedade faz suas marcações, e assim entender onde pode ser que nos encontramos. Para que... mais uma vez, não nos sentirmos completamente perdidos. 


Importam os contextos. Contudo. 

E aliás... seria possível estar de acordo com o próprio ser - e assim se encontrar?

Com tantas opções no mundo - onde quer que estejamos pode ser simplemente um caminho possível. 

O que seria um (o) desejo, que possamos completar? E... seria de fato necessário termos um desejo para perseguir?

Por tanto tempo sem fé. Sem objetivos. Sem rumo.  Isso se torna algo estranho de se questionar! 

( E pensar que o grande guia (e a força) dos humanos pode ser justamente um raio inconsciente [e até mesmo ilusório] permeado por crenças, bens materiais e ideais ... Isso me faz sentir com que estejam completamente ... enganados, desapercebidos ... mas me recordo: qual é a minha percepção? ... e não chego a nenhuma conclusão. )


Completarmos nossos infortúnios desfrutando o que eles tem de oferecer, até que nos encontremos estafados, e assim, nos darmos a chance de conjecturar os próximos contigentes. 

Essa é uma sugestão! E, se soubermos de tal forma nos portar, sem nos contorcer, a Vida deve se tornar muito mais ... Sincera. 


--


A compleição é completa; completamente complexa diante da faceta que nos conecta a nós mesmos - o senso de completar cada parte de nosso ser - cada afinco de nossa alma - de complexificar essa (nossa) existência forma um conjunto de atitudes que pode nos confeccionar como Uma constituição! De muitos, porém (a) Um. À parte do nada, porém em tudo! 


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Pare

Todas as nossas vidas.

Todos os nossos eus.

Espalhados.

Quem seríamos se não tivessemos sido exatamente o que somos?


Os retratos dos tempos que passaram são tão reais ... mas tão... Reais. Que conseguimos sentir dentro de si, como se ainda tivessemos parte do prórpio ser alocada em cada um desses quadros. 

De fato existe! (de fato existiu...) 


Contamos os anos - mas não vemos eles passarem. 

Sentimos na pele aquilo que (ainda) podemos - e cada dia que passa, os negativos se somam em nossa retina. 

As situações que aconteceram... ainda estão presentes - em nossa memória, em nosso âmago, em nossas cicatrizes...

Nunca estivemos preparados, e nunca estaremos prontos!


Esse é um conjunto tão complexo de realidades que, na verdade, questionamos se não estamos de fato presos nessa gama de percepções criadas pelas nossas mentes (passadas...). 


Tudo é tão todo - que nos sentimos mais pertencentes aos momentos passados do que o agora que temos em mão. E talvez isso venha tornar a se repetir ... amanhã.


(Do que seria o futuro, sem o passado? O que seria um eterno passado, como presente, seja ele qual for? Por que não conseguimos parar o tempo?! Por quê não podemos estabelcer parâmetros e viver dentro deles? Se essa é a graça da vida, todo esse dinamismo e imprevisibilidade, por quê não podemos contar com uma variável já setada para que possamos basear a nossa vida e conseguir continuar com algum item, concepção ou mesmo um ser que atue como uma espécie de navio, que nos acompanha, que nos guia, que nos faz flutuar ... e, assim, continuar? Por quê sou tão tolo e sinto tanto, mesmo sabendo que todos esses (P)assos são só passados...? Quanta nostalgia de algo que nunca realmente se estabeleceu! Quanta estranheza e sumária melancolia em simplesmente não poder seguir um traço sem que esse o deixe ... Quanta desavença! Há tanta gratidão diante das experiências ... que - e como! - você pode simplesmente desejar tem tido somente uma vida! Quanta tolice ... mas será mesmo que toda a ignorância que uma única vida trouxesse não faria, mesmo, bem? Se tudo pudesse ser só um (e esse hoje não estivesse aqui) ... talvez eu não seria todo esse retalho que olha para si, e não só não se reconhece, como consegue perceber cada nuance do próprio ser! E o (e se) questiona! Oras! Aliás, por quê! E... bem, porque não? ... E ... sou? ) 


Talvez (tudo) seja somente uma percepção de alguém que anda só (mas que nunca o desejou!). 

Não sei.



Os caminhos se separam.

Os traços se delineam. 

A vida continua. 



E que vida é essa em que sentimos o(s) ontem(-ns) mais real(-ais) que o hoje, e muito mais certo(s) do que o Amanhã?


Weird (but rather common).


Discorro para...

Retratar os retratos de outros tempos - e imaginar os rastros que deixamos entre os ramos da realidade, para conseguir relatar os retalhos reticentes do Ser... 




(meu) Bem...


Simplesmente. 

Some. 

Suture.

Seja. 

O que for. 

domingo, 31 de janeiro de 2021

Passe

Quando percebemos o passado, a nossa frente, tão real quanto um dia o foi... podemos afirmar que já não estamos mais (no) presentes. 

Esses são momentos os quais parecemos que estamos vagando, em qualquer uma das realidades cabíveis, mas que não essa - como um mero fantasma, à deriva. 

Sentimos, introjetados, intrusos, não mais intrínsecos do próprio ser. 

É como se uma parte não estivesse mais presente - como se o real se cindisse em (mais de) dois.


... talvez esse seja um claro nuance de que existe algo além da carne, da matéria sólida, da nossa solidez. 


E isso, na verdade, não é um problema. 

É um dos poucos momentos que conseguimos nos entregar a vida, se permitir ao destino. 

Momento no qual conseguimos fechar os olhos e simplesmente sentir - como se estivéssemos meditando - um outro contexto, um outro apreço. 

Nos encontramos preparados, entregues. Para o que vier. E também para o que der. 

Um breve influxo, de respiração. Uma ainda mais breve, exoneração (liberação?) de consciência. 


São nesses momentos de rebalanço que o equilíbrio se mostra além ... do entendimento, de um caminho, de um desejo. 

É como um empuxo que você não vê, mas que está lá - te atraindo de alguma forma, que as vezes você nem mesmo, a si, se sente. 

É um fluxo (in)comum que te afeta; e você se deixa afetar. 

É o esvaziar; que também esvazia de você toda percepção de finalidade das inúmeras incursões mundanas - pessoas, propósitos, pátrias e permissões. 

É o que te permite...

...um encontro com o nada - que faz muito mais sentido que tudo.


E isso molda você. 

Te faz diferente. 

Te torna alheio.

Te arrefece. 

Te volta. 

Toma.


Cabe, agora, preencher o vazio. 

Se reconfigurar. 

Re adaptar.


Não existe um movimento o qual não se repita - assim como não existe futuro sem passado. 

 


Torna-te terráqueo, para aqui viver. 

Viva em outro plano, para não recusar a realidade que teu corpo o permite. 

Ele é seu invólucro, seu recipiente, e é tudo que você tem que permita essa experiência. 

E apesar, de todos os pesares, é a única, que podemos viver, agora

E é o que importa.

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

(em)Quadro

O Prazer de cada dia está nas pequenas coisas que insistimos em apreciar. 

A beleza às vezes nos transparece de forma tão simples, que uma ação já nos coloca em um outro estado. 

Não estamos mais aqui, presos a finitude do instante. Nos transportamos para a eternidade do presente.


Seja no café amargo, na face do cão que se estende pelo chão, na página de um livro qualquer, no horizonte o qual o sol se põe - são nesses quadros triviais que presenciamos a verdade que podemos encontrar da vida. 

Tudo é tão vívido, tão real, tão sensorial e tão satisfatório que as questões - pessoais, científicas, filosóficas, o que seja! - adquirem outro fundo; já não mais interessam como sempre interessaram; já não significam o que significaram. 

É quase um estado de meditação, diante do fortuito que é estar (no) presente. 

É uma quase transe, uma plenitude finita, momentânea, mas que (se permitimos) recarrega cada canal do nosso Ser.

(É o que nos conecta a esse mundo...)

É o que nos permite continuar, mesmo sabendo que todos caminhamos para o mesmo fim


Afinal ... quando é que importou onde vamos chegar


Nos entreguemos a cada momento no qual possamos desfrutar os raios da vida que preenchem o panorama da nossa visão. (Eles estão lá! Brilhando!) Contemplemos. (Pois) Estamos, de facto aqui. Façamos parte.  


Si...

Nem tudo é um sonho, mas há uma quimera ali, logo ao canto ...  tenho (quase) certeza.

😄

sexta-feira, 1 de janeiro de 2021

Si

Hoje nos perguntamos:

Esse é o começo do fim, ou o fim do começo?

Mas isso é algo que involuntariamente questionamos a cada dia, a cada hora, a cada segundo... 


É claro, bastante obvio. Que falaríamos tal frase depois um ano desses (ou poderia ser a qualquer ano?) !


Defronte a cada perspectiva temos uma posição não necessariamente bem estipulada. 

E tudo isso varia de acordo com a hora, momento, vida que v(iv)emos. Mas...

Quando é - que acontece, ou vai acontecer - um turning point? 


Insisto em apontar para essa experiência que alguns de nós tivemos esse ano. 

De ver a incerteza como algo certo.

De encarar o fim como um começo. 

De ver finalizado qualquer começo que investimos. 


De, perceber a vida como algo etéreo, único! Como algo banal que não tem nenhum significado. De nos percebemos como parte, mas nos alejarmos como única unidade. 

De contradições. Revelações.

De partilhar! De desistir...

De acreditar. De ... refutar.


Se a tudo isso, à alguém nada mudou... 

Definitivamente, os esperam algo, em algum momento, em alguma vida, em qualquer circunstância que seja, para que essa prova os possa ser provada. Pois... há de ser muito terreno (ou primodial!), para não perceber que talvez exista alguma outra parte que a própria definição de supercialidade alcunhe a partir d(e)o todo dessa situação.

Que a definição que (o) seja! 

Que a mudança tenha sido pelo menos de perceber a importância da convivência diária em suas vidas! 

(Mas, será que de fato existe uma mudança em alguém que insiste em não proceder de acordo com uma nova percepção?) 


Eu, vago que sou, talvez não acredite em uma percepção coletiva.

Em uma esperança de mudança de atitude. 

Em um tempo melhor, que provavelmente nunca veio. 


Não posso projetar qualquer objetivação perante o mundo...


Mas isso também não impede que eu me permeie, me conjuge, me complete e me replique. 

Diante e perante a cada situação de vida que o "destino" ofereça. 


Não sou bom, e provavelmente não serei. Mas me esforço em ser ao menos aceitável com aquilo que é aceitável para mim. 

Isso vem de alguém que um dia teve muito a oferecer, e que talvez tenha algo ainda guardado para alguma oportunidade aleatória que se ofereça. 


As trivialidades não nos deveriam nos interessar mais. A não ser que sejam de (v)nosso interesse. 

As lutas não fazem sentido; se elas de fato não te percorrem e te pertecem. 

O infinito se encontra na finitude dessas nossas vidas, que loopeiam desde o primórdio humano nessa Terra. Quero dizer; tudo sempre foi a mesma coisa, e essas sempre foram as mesmas questões - e enquanto persistir esse plano, provavelmente o será. 


Diante dessa conjuntura:


Nao consigo inferir se estamos presos, ou em meio a uma plena dádiva. 

Se existe algum sentido, ou não. 

E mais, me pergunto, se esse sentido deveria mesmo existir! 

(pode ser que tudo seja muito mais simples...)



Manchmal, nada importa. 

Mas às vezes, isso é tudo. 

E o que temos, senão essa lógica brusca, nada racional do momento que é presente? 


É exatamente como iniciei. 

O que define - fim, começo, continuidade - senão o movimento? 



Ah, nossa condição... 

Perpétuos no entremeio das linhas de um falso tempo que se desenha em uma massa visceral...

(sendo que tudo pode ser tão belo e novo a cada imagem que se apresenta...)



Impedição. 

Propagação. 

Não há dúvidas que tudo - e o todo - just be.