sexta-feira, 30 de março de 2012

Algo dito

Em algum dia por aí:

É triste deixar vidas e pessoas para trás. Lembrar o que se foi em outra oportunidade e querer que tal caso venha (novamente) a ser é totalmente estranho...
É incrível como, assim da forma que se faz uma foto, as escolhas da vida se constroem. Você não pode ter tudo, e algo ou alguém inevitavelmente vai faltar...
E é com pezar que concluimos que certas coisas ou pessoas não poderão ser como foram...

É bom continuar (afinal!), mas péssimo largar.
Isso me faz questionar profundamente meus próximos passos, e (não há um motivo específico) me faz tentar voltar a viver, a encontrar certos amigos...

Manter uma linha única na vida, talvez, seja mais simples...
Mas, o que fazer se são decisões que, não depende, de você?

Como gostaria...de fazer o que já fiz! Mas... mas, como eu não quero deixar de fazer o que faço!
Existe uma imensa vontade de retornar aonde já fui, mas existem tantos lugares novos para se conhecer...e, concomitantemente, como tenho gosto por me manter por aqui - no mesmo (lugar) de sempre!

O futuro é uma incógnita questão de decisão, que às vezes depende mais do que não se percebe, do que, propriamente, o que se quer.

( E remetendo ao meu post anterior: ) A pergunta para o amanhã: O que fazer? Vale a pena uma vida fluente, ou o indisponível aprendizado passível de acontecer quando tal futuro, no fundo, tenha, na verdade, se tornado...memória?

Ah, ah, ah...!


Enquadramento, indecisão, dúvida, memória, futuro e relação...
...o que focar em meio a tantos ângulos?
E (olhe bem!) tudo tem seu valor...!

Na realidade, (creio) o que vai provar o meu são os elementos dessa (inexorável) escolha...


hecho en 12/03/2012

Come'up

Não posso dizer que desde que cheguei eu não tenha escrito nada; pois não é verdade.

Somente não tenho nada, muito, nada, a dizer.

Talvez seja por quê eu esteja em algum lugar a parte do meu próprio. Talvez eu ainda não tenha me acostumado com toda essa nova repaginação de onde eu vivia. Talvez eu ainda esteja buscando me encontrar em meio de isso tudo. Ou simplesmente, talvez seja que as questões acabam se fazendo as mesmas e a minha vontade de dizer basicamente a mesma coisa não é na verdade, muito voraz.

Hei de estar sempre presente a mim, não importa aonde eu esteja: tenho de manter isso uma palavra.

No entanto, não há como se(r)guir muito além disso, devido a tudo que o ocorre e se corre.
Devo dizer que se o meu tempo está sendo consumido hoje, é para tentar clarear qualquer possibilidade de luz em um próximo momento - que insisto em dizer, tento traçar, tento compreender, mas na verdade não pode ser assim, tão fácil, definido. E mesmo que esses passos se concretizem, o que há de ser depois? Não hei de questionar agora, esses fatos, em tal momento, pois mal se sabe se esses pontos se fazerão verdade. Não me convém pensar em realidades distintas, a frente de uma que talvez, se olhar bem, nem exista.

I do struggle. Who doesn't? Tell me you don't, and I will simply show you, that, in reality, you do not want to see it. But that is another question...


Estar em outros lugares mexe com você. Estar no mesmo (sempre - há de se pensar nos dois lados) te tira de seu próprio rumo. Não há uma definição una, para uma vida tão singular (simples, e única) quanta seria essa nossa.
Hê-mos de sermos o que nos alcança, mas não há de insistirmos em o que não nos convém: cada um tem seus pontos (fato é que muitos sequer vão se dar conta deles - quem sabe um dia, ao ver que desperdiçaram a vida) e não irei questioná-los.

Só gostaria de perguntar, a mim mesmo - ser que julga tolamente saber que não se deve perder tempo naquilo que não caracteriza uma boa experiência - , quais são os meus?