quarta-feira, 29 de março de 2017

F.

I feel.
I know that I can still... feel.

But what?

What is this odd sensation that I (rarely) have, like If I was still young and had much that haven't been covered up by my mind, body, and soul. Like some moments are up to be real. Ready to be lived.
Why this weird thing keeps on insisting in me?

Some-much-times (and this has been pretty much lately) I just act in a numb and lost way - like I have been (long) gone. Like I am meaningless and helpless. Just like I am being here for a random purpose, without really caring or being around.

This has been necessary. But I can't keep on going like this anymore... I'm tired of being "null"... I could just "do"...

And... I know.
That I feel
That I still can.
( I won't be dead before I am gone)

I strangely feel that I need to live - that I need to share - that I need to care.
Something points out that I don't want to spare this lifespan, with mindless problems and small questions.
With people and situations that I shouldn't take part of.
With things that were not tailored to (be lived by) me...

I am having a few unconscious moments; a bunch of un-present days. All to just try to stay in the path of a much-requested way (of life).

So I know that I still (...can...) feel something - wish(es), need(s), time(s).

That I do need to keep on feeling - I must not deny it, to (try to) feel alive.

This might be the only way out of this self-shell of solitude. Out of this way around panorama of a bland and gray horizon of thoughts and (dim) expectations.

I must feel to find.
I must have passion to stay... in line.
(...with my own true being)


segunda-feira, 13 de março de 2017

Du!(bio)

A dúvida da certeza é o máximo que eu consigo definir.

Quanto mais eu penso naquilo que pode ser, o mais eu me questiono sobre aquilo que poderia ter sido.

Não existem momentos certos - somente breves lapsos dessa tamanha incerteza.
Não é por ser algo incoerente... a coerência, aliás, deve estar perdida por aí. É mais como um clarão que de fato não conseguiu se revelar ante tamanha infinitude.

As coisas mudam ... e mudariam, mesmo se elas fossem, teoricamente, as mesmas.
Viver nessa indefinição não deveria ser algo definitivo - mas quanto mais o tempo passa, maior me parece que essa é uma estranha sina que me acompanha desde muito cedo...
Há, claro, bons aspectos. E não me convém citar agora...
Mas, o que complica é estar navegando por aí, quase que sem rumo - pois me parece que lugar algum, é para onde vou.
Tudo roda, todos giram. Novidades estão por aí.
Me sinto... parado.
Apesar de estar em atividade, não avancei absolutamente nada (mas, afinal, para onde eu desejo ir?)
...
O amanhã em nada me espera - me sinto, me lendo, me pensando, me analisando, como se o ontem estivesse tão presente na minha vida (atual) que as vezes me questiono se algo de fato aconteceu.
É uma estranha sensação sempre que olho para trás... reconheço traços, sou capaz de sentir as mesmas coisas, das mesmas maneiras...
Parece que as coisas resvalam em mim, e, eu, simplesmente passo - sem deixar traços - e elas continuam seus rumos; geralmente melhores, creio.
E, eu, bem... aqui, continuo.
Talvez seja essa minha vida - talvez sejam essas as minhas condições (no caso, a atual, com o que faço, da forma que vivo, e o que isso me propõe) que me transmitem essa sensação.
É como se eu não tivesse feito nada de relevante; nem pra mim, nem pra nada, nem pra ninguém. E o mais estranho e que eu também não tenho muito desejo que isso mude.
Não é uma questão nem de constatar - é simplesmente de sentir.

As vezes me parece que o passado não passou, e eu simplesmente consigo viver perdido a um monte de memórias - reimaginar situações; encarar meus amigos e os dias, como se eles fossem um perene 'antigamente'...
Já tentei avançar, escalar, mudar... tanto... que me parece que volto(ei) ao mesmo lugar.
Já (e mais uma vez, como sempre me pareceu) sinto que a minha maior dúvida, é se, mesmo, tenho certeza de seja o que for!

Pego-me pensando; me definindo; tentando resistir e persistir em tentar alcançar uma melhor percepção daquilo que aconteceu - tentar suscitar qualquer possibilidade do que quer que possa acontecer.
Não pretendo cortar minhas raízes; mas definir, de fato, o que é necessário. O que devo considerar, e o que nunca abandonar.
E, definitivamente... o que devo deixar, perpassar... para poder seguir, em alguma rota. Pois... não sei... até quando irei conseguir acatar essa minha condição - de ser, de estar, sempre no mesmo lugar - o que me agrada afinal, mas, o mesmo, hoje, se faz tão incerto... que a luta é permanecer da forma que me propus: em Paz; vivo; discernido. Aqui.
Pois bem... nem sei mais onde estou... e tampouco consigo entender para onde ir.

Não creio que esse sentimento vá mudar, tão, assim, simplesmente... creio que durará. Só espero que isso não seja indefinido, e que um dia eu possa me contentar (e completar) com o que se apresentará, dadas as condições e as proposições que eu ainda desejo (...) ...

Não sei se vou me encontrar...
É tudo tão dúbio...
Só me resta...
A dúvida.
de...