quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Past and Present

Are all the same

Yet not.


We are all the same

Yet not.


What we can see is what has already happened.

It (is) still matter - yet, no more. 


What if we look to – now.

Right now.


The chemin that we are about to take, is getting traced.

We might not feel.

But it is there.


Don`t be afraid of what you see.

Of what you saw.

They aren`t anything else than figures. Shades.

They are no more.


You are.

You are more.

And more is yet to come.


Don`t despair.

Don`t dwell.

Just do.


What is going to be written is in your hands to be taken.

Put them in good use.

Don`t let them be static.


See your old self.

See how it is there no more.

And don`t. Don`t be afraid of not being what you were.


Those might have been dark times.

But let the darkness consume itself.

Draw from the light that is burning away from there.

It is for you to be taken.

It is a gift.

It is a continuation.

It is for you to proceed.


Amuse yourself with today.

Feel it.

Let it glow.

Let everything flow.


The mark of your old self will still be there.

Inside you.

Because you are still the same.

Yet. Not.


Recognize the marks.

Relive the scars.

Draw upon it.

The Past is here.

The Future is here.

Everything is Now.


Transcend you from yourself.

Be what you need to be.

There is always space for more.

Don`t be afraid.


Every day a new life shines out.

Embrace.

Retrace.

Trust.

And.

Go.


Come, here!

My dear!

We are all but one!

We are one.

Alone, or not.

We may share.

Share with me this moment.

This eternal moment of a filling emptiness.

We can be – together – one!

One together!


And when we are (here) no more…

At least we were.

We will carry our marks.

We will write (and be written) upon ourselves.

I will always be you.

And, you, will always be me.


(there is no escape...)


Let us cling (together)!

Are, you, ready?


🌙🌟

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Completo

Completar algo não quer dizer que se chegou ao fim. 

Muitas vezes, completa-se um momento - e não um ciclo. 

Muitas vezes, completando-se um ciclo significa justamente o ínicio de outro (momento). 

E o que foi completo, torna-se apenas um pequeno passo, já distante daquilo que foi um dia pretendido. 


Muitas vezes completa-se algo sem (poder) finalizá-lo. E o senso de completude é mais vazio do que se não tivessemos iniciado nada. (E nos resta...o que nos resta?)

Um vazio completo é algo que não pode ser explicado, pois simplesmente não há! Se já o sentimos é justamente pois temos consciência de que ele está lá - não há mais vazio. 

Existem turnos - completos ou não! - nos quais conseguimos vislumbrar os entornos que nos cercam, e a partir daí compreender nossa permanência diante deles. Tudo isso em uma simples tentativa de não parecer ... ou perecer?

Esse contexto é algo que pode ser muito melhor explicado por representações do que palavras - nas quais encontramos um âmago, um afago, uma terminação, uma conexão - e nas palavras só podemos descrever. Discorrer sentimentos em expressões é justamente colocar pra fora o que não conseguimos dizer - e então, como ... escrever? 

De qualquer forma... 

Perceber essas nuances faz com nós possamos compreender os marcadores da vida. Bem, não da minha. Mas pelo menos como as pessoas ou a própria sociedade faz suas marcações, e assim entender onde pode ser que nos encontramos. Para que... mais uma vez, não nos sentirmos completamente perdidos. 


Importam os contextos. Contudo. 

E aliás... seria possível estar de acordo com o próprio ser - e assim se encontrar?

Com tantas opções no mundo - onde quer que estejamos pode ser simplemente um caminho possível. 

O que seria um (o) desejo, que possamos completar? E... seria de fato necessário termos um desejo para perseguir?

Por tanto tempo sem fé. Sem objetivos. Sem rumo.  Isso se torna algo estranho de se questionar! 

( E pensar que o grande guia (e a força) dos humanos pode ser justamente um raio inconsciente [e até mesmo ilusório] permeado por crenças, bens materiais e ideais ... Isso me faz sentir com que estejam completamente ... enganados, desapercebidos ... mas me recordo: qual é a minha percepção? ... e não chego a nenhuma conclusão. )


Completarmos nossos infortúnios desfrutando o que eles tem de oferecer, até que nos encontremos estafados, e assim, nos darmos a chance de conjecturar os próximos contigentes. 

Essa é uma sugestão! E, se soubermos de tal forma nos portar, sem nos contorcer, a Vida deve se tornar muito mais ... Sincera. 


--


A compleição é completa; completamente complexa diante da faceta que nos conecta a nós mesmos - o senso de completar cada parte de nosso ser - cada afinco de nossa alma - de complexificar essa (nossa) existência forma um conjunto de atitudes que pode nos confeccionar como Uma constituição! De muitos, porém (a) Um. À parte do nada, porém em tudo! 


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Pare

Todas as nossas vidas.

Todos os nossos eus.

Espalhados.

Quem seríamos se não tivessemos sido exatamente o que somos?


Os retratos dos tempos que passaram são tão reais ... mas tão... Reais. Que conseguimos sentir dentro de si, como se ainda tivessemos parte do prórpio ser alocada em cada um desses quadros. 

De fato existe! (de fato existiu...) 


Contamos os anos - mas não vemos eles passarem. 

Sentimos na pele aquilo que (ainda) podemos - e cada dia que passa, os negativos se somam em nossa retina. 

As situações que aconteceram... ainda estão presentes - em nossa memória, em nosso âmago, em nossas cicatrizes...

Nunca estivemos preparados, e nunca estaremos prontos!


Esse é um conjunto tão complexo de realidades que, na verdade, questionamos se não estamos de fato presos nessa gama de percepções criadas pelas nossas mentes (passadas...). 


Tudo é tão todo - que nos sentimos mais pertencentes aos momentos passados do que o agora que temos em mão. E talvez isso venha tornar a se repetir ... amanhã.


(Do que seria o futuro, sem o passado? O que seria um eterno passado, como presente, seja ele qual for? Por que não conseguimos parar o tempo?! Por quê não podemos estabelcer parâmetros e viver dentro deles? Se essa é a graça da vida, todo esse dinamismo e imprevisibilidade, por quê não podemos contar com uma variável já setada para que possamos basear a nossa vida e conseguir continuar com algum item, concepção ou mesmo um ser que atue como uma espécie de navio, que nos acompanha, que nos guia, que nos faz flutuar ... e, assim, continuar? Por quê sou tão tolo e sinto tanto, mesmo sabendo que todos esses (P)assos são só passados...? Quanta nostalgia de algo que nunca realmente se estabeleceu! Quanta estranheza e sumária melancolia em simplesmente não poder seguir um traço sem que esse o deixe ... Quanta desavença! Há tanta gratidão diante das experiências ... que - e como! - você pode simplesmente desejar tem tido somente uma vida! Quanta tolice ... mas será mesmo que toda a ignorância que uma única vida trouxesse não faria, mesmo, bem? Se tudo pudesse ser só um (e esse hoje não estivesse aqui) ... talvez eu não seria todo esse retalho que olha para si, e não só não se reconhece, como consegue perceber cada nuance do próprio ser! E o (e se) questiona! Oras! Aliás, por quê! E... bem, porque não? ... E ... sou? ) 


Talvez (tudo) seja somente uma percepção de alguém que anda só (mas que nunca o desejou!). 

Não sei.



Os caminhos se separam.

Os traços se delineam. 

A vida continua. 



E que vida é essa em que sentimos o(s) ontem(-ns) mais real(-ais) que o hoje, e muito mais certo(s) do que o Amanhã?


Weird (but rather common).


Discorro para...

Retratar os retratos de outros tempos - e imaginar os rastros que deixamos entre os ramos da realidade, para conseguir relatar os retalhos reticentes do Ser... 




(meu) Bem...


Simplesmente. 

Some. 

Suture.

Seja. 

O que for.