segunda-feira, 28 de junho de 2010

Necessário

É falar.


Por quê?
Pois não há mais nada a fazer.

A busca incessante por algo e alguém, que você sabe no que vai dar, mas teima, é complexa. Te deixa complicado, complexo e estressado.

Na verdade...
O que é necessário é lembrar daquilo que se propõe nos piores momentos. Pois é neles que se tem ciência plena do que realmente acontece, e do que se poder esperar do que vai acontecer...
Momentos são momentos, e cada um deles nos influencia: Nossas idéias podem mudar, mas as conclusões mais sensatas e mais custosas são as mais ingratas, apesar das unicamente verdadeiras.

Não podemos esquecer delas.
E eu não vou esquecer das minhas. Que isso fique bem claro.


O tempo passa, vem e volta, os momentos culminam, como uma linha do tempo histórica de crises e momentos prósperos, mas é sabido. Há pessoas que foram feitas pra ser o que são, e não, nada, nada mais então.

Nada mais...

Se só é o que tem que ser, pois bem, não há como negar esse saber.

Um karma involuntário que sempre te segue...

O ponto necessariamente óbvio é traduzido em: solidão e vazio.
Perseguindo-te a ponto de NUNCA deixá-lo esquecer o que é isso. ( E o gosto doce-amargo de achar que não vai ser sempre assim, sempre pulula na boca... )

Imaginação de tempos remotos...de pessoas que sempre lhe fizeram esquecer isso...
Mas o tempo passa. As pessoas vão embora.
E tudo que fica, é o de sempre o mesmo: a solidão e o vazio.

Mas, é fato, e eu sei.
Eu mesmo já me prometi que não precisarei... de pontos doces pra continuar a caminhar.
O amargo, o duro, a dor ensinam a você coisas que as pessoas comuns não são capazes de enfrentar, frente a frente, sozinhas, sem medo.
E eu sei. Que posso. Que vou. Que vai ser. Exatamente assim.


De nada adianta (a)creditar. ( Que não será. De alguém/algo. )

Somente um momento.
Perdido.
Aliás... mais um.

Na escuridão da falta de ânimo, vontade, opção e poder.

Dia a dia. Normal.
O de sempre.

Não há de acontecer...


Necessário é falar, mesmo que seja sem sentido.
Para ninguém ouvir, que seja somente comigo...

A necessidade, eu não sei qual é.

A única coisa que sei, é que o tempo passa.

E ele é longo, mas infinitamente curto.

domingo, 20 de junho de 2010

Red, Blue?

Eu sinto falta, eu sinto medo, eu sinto pena e eu sinto vontade.

Quando?
Eu não sei.
Por quê?
Tampouco.

Só sei que sinto...

Ou talvez, a falta desses sentimentos me fazem senti-los fortes, como se não fossem reais.

Nunca se sabe o que saber, e eu simplesmente sei que é assim.


Existe um ponto, uma questão. Tão tola e tão plácida, que não se faz mais... a não ser todos os dias. E... talvez, seja por isso mesmo.

Sumir, voar, desaparecer.
Ficar, manter, desenvolver.
Conhecer, agitar, desvendar.
Continuar, entender, revisar.

Sempre.

A questão que está sempre, sempre.

Mas... não me falta, nada.
Mas, sei... sei que me faltará.

E não vai ser a bela e doce falta da falta ...


É tão duro quando seu próprio ser, clama por coisas tão essencialmente opostas!

E tão complicado... ter olhos para tudo...
Mas eu sei, passo a passo, seguindo um compasso de idéias que muitas vezes, sequer são válidas...
Mas o que há de não ser, válido?


Lugares, pessoas, pensamentos, mundo.
Tanto. Por aí.
Tão pouco. Para si.

Sabor insonso da rotina...
Gosto pálido da novidade...


Ser, o que será? Que seja?!
Simplesmente, o que tenho a dizer é "sei lá".


Perdido por aí, incrivelmente andando no mesmo lugar...


Mantendo tudo em si.
E a vontade intíma de...


Noite a noite, hora a hora. Ano a ano. Vida a... a... aonde vida vai, vida volta... aonde.

Vamos, vamos!

De nada adianta parar...

E mais uma vez como sempre, coragem e força, para continuar!

Seja aonde for...
simplesmente,
será.