segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Um breve esclarecimento

Bem, falei de férias.

E elas estão aí, como prometiam ser.
Férias, oras.

Eu devo ficar parado até voltar ao meu recinto do poder infinito das vaidades ( e verdades ) inexistentes, ou seja, meu quarto e meu computador. LOL.
Sem escrever, talvez não sem pensar.
Eu não sei.

Dizem o ócio ser criativo.
Eu acho que vou ter de discordar dessa.

Quanto mais ficamos parados, menos produzimos, mesmo que a vontade nos acometa.
Bem, ócio, ócio mesmo. Real, de verdade, aquele que você não pensa nem em produzir, em nada, em fazer nada, totalmente legado a outra atividade.
Explicada as condições, eu insisto em discordar mais uma vez, mas agora com algum fundamneto, não é mesmo?

Tempos sós, tempos chatos, tempos tristes.
Tá, tempos perenes da minha inf(l)avel vida.

Isso sempre foi assim, talvez sempre será ... mas quem sou eu pra reclamar ( disso ) ?

São tempos bons ...
Virão outros, eu não sei quais. Haha.
Mas ao menos tentar aproveitar cada momentinho tá sendo interessante.

Agora, passando BEM rapidamente de assunto, estava agora cedo percebendo uma leve coisa.
Eu sempre tenho essas passagens, esses "preságios".
De me sentir fora desse mundo, desse momento, de perceber talvez ... a descontuidade - ou seria finidade? - das coisas.
É estranho até de explicar ... pois eu mesmo não entendo.

Ahh ... é bem, pura e simplesmente, assim.
Anos passaram e passarão. Eu me vejo ali, naquele momento, e as vezes não significa nada.
Já que eu terei praticamente o mesmo momento muito semelhante, daqui a alguns anos.
E tenho conciencia de que a alguns outros eu não lembrarei deles .. até a chegar o ponto que eu não lembrarei de mais nada.
Tudo perdido, talvez em vão.
O que seria de valioso em uma mera, única, e simples vida ante a esses infinito universo ( que redundante ... ) de pessoas.
- eu não vou parar para pensar em planetas e matérias, que ai eu me desfoco e tudo se perde ... se é que tem algo pra ser garimpado no meio dessa "mina de palavras".

Eu sempre me pergunto coisas do tipo ... e sempre me desanimo.
E a única solução que eu consigo para avançar ante a esse tipo de coisa é - nada de muito feliz, claro.
Pensar em mim, e naqueles que me interessam.
E diminuir o mundo, trazer a globalidade e fazer dela o ínfimo.
A passagem por aqui é breve, não queria ser tolo em acreditar ... que vai vir coisa depois, coisa alguma. Eu não tenho medo ... não disso.
Ser cético não é bom ... nem faz bem. Mas nada posso.

Deixem os outros serem felizes - ou, na maioria dos casos, pseudo-felizes - nas crenças deles.

Só acho engraçado ... um universo tão grande, que não se pode compreender ...
Sendo, que ... existe um desses, em mim mesmo.

Deve ser uma tarefa árdua, se achar ... buscar o entendimento, alcançar ares melhores, ser maior.
Não que muitos o façam ... e talvez por isso mesmo é uma mostra da dificuldade que isso é.

Mas acho que por isso, e por hoje é apenas.

É complicado ....
As vezes é difícil admitir ...
Mas acho que é uma felicidade, momentânea, e até expasível - a minha a a outros, mesmo que ela seja só minha - o fato de escrever por aqui.
Ler, e reler.
Pensar e repensar.

Mas é super, super interessante ver que existem aqueles que lêem.
Comentam ... e falam coisas, trocam idéias ... me deixam feliz, e me fazem rir.

E eu me pego perguntando ...
" O que será que eles pensaram? "

Haha.
E isso é bom.

É um prazer aproveitar esses momentos só, tão perto das idéias que não são somente minhas.

Haha!

;D


Um próximo ano ...
Espero que ele seja, de fato, novo.


Novo à tudo, novo à todos!


Eternal life, while it lasts!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Férias

Quem não as deseja?

Quem não a acha demasiada?

Quem não a acha pequena demais?

Um tempo interessante, para colocar tudo em ordem - ou tirar. Vai depender muito do gosto, do freguês, é claro.

Rapidamente como um exemplo, já passei pelos dois momentos.
É interessante ... interessante.


Após tanto tempo sem postar - é claro, dei umas férias pra minha cabeça, pois já estava explodindo - venho hoje aqui pra talvez não falar nada, ou muita coisa.

Não sei ainda, veremos.

Minha cabeça estava questionando - e lembrando.

Música.
Ela vem do interior, e mostra o que temos dentro de nós.
Intrínseca a natureza, inclusive a humana.
Não há quem não goste, quem não a ouça, e pode-se dizer que mesmo o silêncio tem a sua sinfonia. Posto que ele é capaz de suscitar sentimentos que as vezes nem mesmo uma música revela - seja ele de afeto ou medo.

Ela pode aproximar, animar, comemorar.
Mas pode segregar, desprezar, incitar ódio.

Tudo isso é engraçado. Até demais por sinal.
Mas que seja ...
Vou apenas dizer uma breve relação que eu acabei de ver.

Estava curiosamente no youtube pesquisando alguns vídeos, até o momento que lembrei de alguma banda que cantasse em alemão, e me debrucei em cima de Lacrimosa. Até então não conhecia, e posso dizer que possuem algumas músicas boas ( tá li algumas letras, é gótico como todos sabem ...). É um gênero estranho ... mas que me pareceu verdadeiro.
Não vou cair em minhas opiniões, tudo que eu posso dizer que eu estou bem cético quanto a tudo isso, e com uma política de que vou aproveitar aquilo de melhor que tudo pode me oferecer.
Mas o fato é que eu vi briguinhas nos comentários do youtube. E isso, apesar de bem normal, me remeteu a época que pessoas bem próximas levavam ao extremo afirmando que somente o "verdadeiro metal" tinha vez. Eu nunca fui dessa ... apesar de ser contra músicas "ruins" em geral.

- Aproveitando um breve gancho que fiz no começo do post: " Ela vem do interior, e mostra o que temos dentro de nós.". Se alguém aceitar isso como verdade, bem então: Existem muitos que não possuem NADA mesmo em seu interior. Mera casca. Ou, haha, pior. Puro Fel.

Continuando, essas briguinhas estavam super engraçadas. Alemães de um lado - sprechen deutsch - e espanhóis do outro - hablando en español, claro! Difamações interessantes, com conteúdo. Defesas igualmente interessantes. Mas ambos os lados detinham as mais incalculáveis besteiras já pronunciadas. " Que la obzcuridad estea eternamente con uztedez " dijo un hijo.
Lindo, lindo, como podem ver.
Sinceramente, não quero entrar muito em detalhes, mas tirar uma conclusão, um pouco mais generalista, e pra aproveitar que acabei de lembrar, citarei.

Ontem, ouvi umas das coisas mais interessantes sobre o conhecimento que já ouvi ultimamente.
Tá, sem aquela velha rixa D&D-zônica de mago versus feiticeiro, por favor. Hahaha. ( Eu quiz dizer, intelecto x sabedoria pros flutuantes ).
Bem, ouvi algo que contrapõe o que Max Weber diz num des seus textos mais básicos - tem der ser, como um aluno de Comunicação leria Max Weber, se não fosse? Hahaha. Ele apresentando a ciência a jovens cientistas afirma que o conhecimento científico é feito para ser superado, sempre. Está sempre em "constante evolução" - tá ele não diz isso, nem eu mesmo acho que seja assim, mas bem, deu pra entender certo? E que eles precisam ter conciência disso para poderem fazer ciência.
O que ouvi é tão bom que acabaria com um "problema" enorme hoje que temos hoje - a quantidade quase infinita de conhecimento criado em todo o mundo, nas mais diversas faculdades das mais diversas teorias, das mais diversas formas e com as conclusões e inteções mais divergentes.
Sem mais mistérios.

O conhecimento de real valor é tão perfeito que é perpétuo.

Não vou explicar ( até mesmo porque não me julgo capaz ), mas que fique isso postulado, para interpretarem como quiserem. Eu achei interessante e válido. E isso basta.


Já citei o que queria, então continuarei o antigo rumo.
E eu NÃO me acho capaz de produzir nada dessa forma, só quero fazer algo mais generalista mesmo ( já falo demais sendo assim, imagino se não fosse .. )
Com tanta perda de tempo, pessoas dizendo que isso ou aquilo é, ou não é algo.
Deixa ser ... deixa estar.

Eu já nem sei o que falar ... sério mesmo, vou ser bem sincero e me falar que me perdi.
Não pelo tanto que escrevi, mas o fato é que eu não consigo tirar uma conclusão disso tudo.

Só gostaria de que esse momento passasse para essas pessoas, como já passou pra mim.
E que um momento que eu esteja passando, seja ela qual for e seja ele o que for, pois não sei o que é, passe num futuro próximo também.
Um gotinha de sabedoria podia alcançar todos nós e fazer com que fosse possível evoluir.
Não sei a que patamares, nem mesmo a o que.
Simplesmente evolução, uma coisita maior, que eu não sei o que é.

Se um dia eu descobrir, e é bem provável que não, juro que compatilharei com vocês.
Mas até lá, acho que continuarei com minhas contestações.
No fim das contas, alguém pode ler tudo isso - mesmo que seja eu, um dia qualquer - e rir.
E se for assim, tudo bem.
Ficarei contente.