quarta-feira, 10 de março de 2010

Toda.


Uma vida para trás.

Realmente, digo a verdade, quando digo, uma vida.


Eras. Em duas agora ( e poderá que sejam mais num futuro ).


O que era, não é mais.
E eu faço questão de que não seja...

Não que eu necessariamente me mude com tudo isso...ao menos, não voluntariamente. Pois mudar com tantas mudanças, com tanto que se passa, é involuntário.


Memórias.
Tudo se converte nisso...
Elas perambulam por aí... estão em cada canto da casa, em algum lugar que se olha, em uma música que se ouve, em um sentimento que se sente...

Mas não é tempo disso.
Não é a hora exata para se lembrar...


Pois afinal...

Toda e toda.
Uma vida... ao seu lado, que não é mais alcançavel, não passa de uma fantasia, tão real quanto um sonho quando acabou de se acordar... nítido, verdadeiro, influente.
Mas que com o tempo passa, desfalece, não existe mais, senão em vagas memórias daquilo que um dia foi...

É isso que acontece...

Um fantasma atrás de si... que clama por não ser esquecido ( e que jamais será! ), que urge por ainda fazer parte de sua fundamentação, de seu caráter.

Uma mistura do que virá com o velho eu, a velha vida, talvez pode ser aceitável aos olhos nus de quem não vive o momento... mas quem dera fosse assim tão fácil!

Uma luta incansável dentro do próprio ser, ante a esses novos desafios... somada a velha lembrança de como eram as coisas, de como se era...

Impasse incasável em tentar se estabelecer de forma convencível ( não aos olhos dos outros! Jamais ... mas aos próprios ... ) ...


E ante a tudo isso, somente dois coisas podem reger esse ser errante...


Força.

Coragem.


* De vontade... dentro do ser... de expressão. Força!

* Para dar o primeiro passo, para seguir em frente, para encarar o que passou, para desafiar o que está para vir, para a vida. Coragem!


Romântico, demais.
Tolo, demais.


Mas esse é o ser... que eu escolho ser.


E ninguém pode me tirar isso...

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