Tudo que se inicia, tende a acabar de forma desinteressante.
Mas do que isso importa? Se a viver é a nossa única opção?
Qual seria a certeza incerta de se perguntar como pode se haver algo certo?
Na sua cabeça, uma sentença. Na outra, outras. Nas outras, um além-mar de outréns.
A grande realidade, é que em sua mente existem inúmeras outras sentenças, sobre uma mesma sentença. Sobre um mesmo sentimento. Uma torrente de ideias imaginárias de um imaginário que mesmo sem considerações não aconteceu.
E o que perdura é o questionamento do que é que pode ser. E a tentativa - incerta - de não se preocupar com essa(s) possibilidade(s).
"Tudo bem. Talvez seja só (algo) mais. E então? Não se preocupe, vai passar. Vai passar." - uma voz lá no fundo sussura, como se estivesse tentado te confortar.
E talvez passe. Ou talvez não.
Mas isso é algo que, com certeza, vai se repetir.
Bem, o melhor a fazer é não (se matar de) importar.
Mas, e então? O que seria o certo, além da finitude?
Tentar?
De novo? E de novo?
E passar, pelo mesmo? Por algo que nem valha a pena?
(que...)
Qual é que seria o foco?
Qual é que seria a senda?
Há de fato algum lugar para chegar?
Perguntas abertas, irrespondíveis, irrepreensíveis.
A parte... a partir.
Talvez nem se destrair seja a forma mais desejosa de suspirar.
Talvez o suspiro não seja sequer o último.
Talvez todo o processo seja em vão.
Mas siga.
Tolo. Tolo. e Tolo.
É uma tolice se debruçar na certeza daquilo que não é para ter sentido.
Tanto, tanto, tanto.
Se faz tanto para se divergir cada vez mais do que realmente importa.
E se a novidade, for a mesma?
E se a pergunta, for a mesma?
E se a (im)permanência, for a mesma?
Talvez a questão seja uma só.
Si.
É aí.
E Ninguém (deveria) se adianta(r) ao passo que não pode (e deve) dar.
Não há risco maior do que se perder por inteiro.
Não. Não há nada muito além.
E bem...
...porque não é possível colocar um fim em tantas questões, tanto em si?
"Só siga, sem persistir..." - repete a voz, mais uma vez em mim.