terça-feira, 31 de outubro de 2023

Vidi

 A verdade

Varia

(É verdade!)


De tantos lados

Com tantas opções

Através de tantos sistemas e convicções


Mas do que importa? 

Viver uma verdade vazia que nada contempla? 

Que cisma em julgar o pertencer (justamente) no perecer? 

Que aponta o irreal como a única realidade? 

Que não olha para o entorno antes mesmo de se reconhecer?


De tantos nuances que não fazem parte dos nossos dias... 

O que mais clama por persistir é a necessidade de existir! 

A cada hora, a cada momento... 


Esquecemos que temos a nossa parte (aqui) como algo não dado

E o que de fato acontece... 

É que a vida escorre por entre os nossos dedos, deixando, muitas vezes, nem mesmo marcas 

(Ou muitas vezes, como irrompe o mundo, marcas demais... escorrendo vidas por aí...) 


O que é melhor?

O que é pior? 

Quem vai saber...


As marcas trazem histórias (e sofrimento) 

Mas atestam que de fato algo esteve aqui

E se deveria? Ou não deveria? 

Isso fica a revelia do destino 


Mas, o que é a vida se ela não for feita (exatamente) para viver?

...

(sem ilusões! sem alusões!)


A certeza (diferente da verdade) é única: 

Estamos aqui, agora! 


(e o agora se esvai, a cada momento, junto com a certeza...)


Não convém representar...

...nem desejar deixar marcas


Como um sopro... 

Tudo se esvai

Inclusive, as memórias 






Que seja, então.

Um comentário:

Anônimo disse...

Cuidado com as suposições... as vezes elas são convenientes ou reconfortantes, mas podem acabar com qualquer possibilidade. Cuidado com as ilusões, sim, especialmente aquelas que cria para si mesmo.