Você sabe quem você foi, é ou deveria ser?
Essa é uma pergunta que em muitos momentos surge.
Mas, por incrível que pareça, a resposta mais sincera talvez seja:
"Não!"
Quando percorremos aquilo que dissemos ou fizemos...
Encontramos uma vaga lembrança do que, de fato, um dia foi.
E o mais engraçado de tudo isso?
Às vezes sequer lembramos que havia acontecido certos fatos...
Mas, o mais interessante?
Redescobrimos algo que um dia sabíamos!
É como dizer...
Ainda existe algo "daquilo" dentro de você.
...pode ser que "nem tudo acabou"!
Pode até parecer estranho, mas ainda há um reconhecimento diante disso...
E você pode ser capaz de dizer:
"Eu sou mesmo eu!"
Digo isso para apontar uma só coisa: que engraçado!
Engraçado é perceber que a vida não é exatamente linear, e que em momentos estamos cheios, completos, imbuídos de si - e nem sequer temos certeza disso.
Enquanto em outros, encontramos algo que vem "de fora", mas que muitas vezes nos faz pertencer e transformar em algo que nunca imaginavamos - e isso não é necessariamente algo ruim.
A mudança é a única constante.
Talvez essa seja a graça de não ter um caminho certo.
Traçar as nuances que o mundo (re)apresenta para si.
E se construir cada dia com uma parte nova, que muitas vezes se metamorfa dentro do próprio ser.
(E que precisa de uma análise como essa para ser (re)conhecida)
Mas que é interessante perceber que para entender o que se era, e muitas vezes não se enxergar mais naquilo...
É a prova incauta de que se viveu.
Mudanças, felicidades, tristezas, incertezas... e vida.
E ela bate a porta. De novo. E de novo.
Vale.
E no final das contas, é isso que importa, não é mesmo?