sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Algumas palavras...

Estar em casa é necessário.
Mas qual é sua casa, dentro desse mero aquário de gente comum e insonsa?

Eu bem sei, que necessito estar com aqueles que eu gosto... onde posso me sentir em paz, sem ter que me esforçar o mínimo para isso. Pessoas são claramente estranhas... seja aonde fôr. E para se conhecer alguém e começar a desfrutar dessa possibilidade de estar de fato a vontade, ou é algo momentâneo, ou definitivamente é algo que se leva tempo para conseguir.

Talvez elas se acomodem e não quieram ir muito além do óbvio - logo o que vier está bom! Ah, que bom seria se eu me sentisse assim, de fato, liberto de mim mesmo perto de pessoas... mas o máximo que eu consigo é me colocar com uma atitude de indiferença ( quando ela não é de fato um pouco de ódio, e de total diferença. Haha. ). Eles simplesmente não se importam.. com você. Não, pode crer que não. O que mais as pessoas fazem é viver de uma forma egoísta para alcançar seus infundáveis objetivos, que uma vez satisfeitos, todo o trabalho que se fez para alcança-lo pode ser facilmente descartado. E você pode, muito bem, fazer parte disso.

Todos querem o que não podem. O que têm, não há valor, nem gosto! Nem solução...
Eu sim, sei, quero sempre mais, mas nunca desvalorizei uma grama sequer de tudo que já vive e já conquistei na minha vida, afinal ... são fases ( e não degrais ) que se prorrogam até um fim inevitável ( assunto que bem, não é dos mais fáceis de se lidar ) e devemos aproveitar sem medo o que nos aparece.
Não existe desculpa para se colocar um pé atrás - a não ser quando de fato já se sabe que esse não é o caminho a se seguir.

De nada adianta um extremismo louco, e ceder aos seus próprios luxos; assim, definitivamente não se vai a lugar algum... tampouco o melhor é ser um ser sem opinião e completamente passivo... mas isso é o de menos, o de menos. Não faço ideia do porque eu estaria aqui, falando exatamente isso... então, deixarei de lado, pois totalmente não vem ao caso - as pessoas não querem aprender, e eu estou completamente consciente que não adianta comparilhar nada com quem não tem o mínimo desejo de não sair do mesmo lugar... é esforço em vão. É preocupação em vão.

O que eu não entendo, na verdade... é a cisma de 'mudança' temporal que existe em simples ações e fatos: as pessoas mudam, e são inconstantes e suscetível como jamais pode ser pensar que serão! Você nãi pode se basear em nada, esperar em nada... principalmente quando de fato você não conhece um mínimo par de ideias e ideais desses tão banais seres. Que, infelizmente, é necessário viver com eles...

Mas é como eu disse, e um dia já admiti. Não é tão feito quanto me parece, hoje, dizer isso, mas para mim é uma coisa que simplesmente gostaria que não fosse necessariamente assim.

Eu sou um ser que precisa de solidão ( e que de fato sempre foi, e ao visto será; sozinho ) mas que ao mesmo tempo necessita de companhia; algo real e verdadeiro; que eu posso compartir minha vida e minhas ideias, sem ter que me preocupar se estou saindo 'dos limites'. Sim, impossível viver sem amizade. Impossível viver sem esse algo mais... impossível viver... se sentir confortável para ser você mesmo.

Esse talvez deva ser o maior problema quando se sai de sua zona de conforto.
Esse talvez seja o maior problema de viver em outro lugar ( no meu caso país ).
E apesar de que toda essa experiência de fato pareça durar pouco tempo, é um aprendizado e uma semi-conclusão que você pode tirar para se preparar e pensar num eventual futuro que se pode ter, seja ele qual for, seja ele como for...

De fato é bom, ver isso. Mas eu tenho uma impressão bem estranha... ao menos de minha parte, que as vezes me soa confuso e bastante impositora. Sempre que alguém tem uma percepção maior das coisas, as pessoas costumam se encontrar, colocar as ideias em ordem, seguir um caminho: o que me parece quase uma solução modesta - quanto mais conhecimento e experiência, maior entendimento, que nesse caso, te leva a uma compreensão. Mas, bem, comigo, ao que parece, sempre ocorre o contrário. Por eu ser curioso e disposto, essa inumeridade de coisas que eu venho tentando colocar "altogether" tem, sim, de fato,levado com que eu possa ver as coisas com maior amplitude e de certa forma, claridade. Mas, ao contrário do que eu disse antes, tudo que eu consigo chegar ( como eu já falei de uma forma ou de outra ) é a uma indefinição e uma confusão ainda maior. Eu não sei o que fazer. Eu não sei o que quero. E muito menos consigo entender: a mim, a essa situação, as pessoas e a esse mundo! 

Mas isso não importa... por mais eu que eu siga assim, tenho em minha consciência que isso já é algo que eu percerbo faz tempo, e que tenho que lutar para entender e continuar sempre em frente nessa empreitada. Por mais tola que ela seja... por mais tolo que eu seja... é a única forma, ou não há forma alguma de continuar. Por isso. E só por isso. Não vou me entregar, nunca. E a mudança continuará fluindo! Sabe-se lá aonde vamos chegar... é ficar sempre livre, sempre aberto para ver o que aparece - e a bem, não custa lembrar aqui: não conte com as pessoas; principalmente se você realmente não as conhece e em elas confia - bem, é melhor que não conte com essas também. Deixe elas mostraram que você pode, na realidade, contar com elas. É a única maneira...

Eu digo, mais uma vez, e tomara que eu não me canse de dizer isso: vou continuar com o mesmo gosto e sabor pelo que eu estou fazendo no momento ( que sempre são coisas difentes, as quais eu nunca vou poder saber... ), com as pessoas que estou vivendo, e com o meu ser ( quando possível )! Viver sem vontade, sem paixão e sem prazer, não é viver! Eu sei que devo me conter... mas não há nada, nada que eu possa fazer, se a bandeira da retidão não consegue conter o meu impeto que busca de fato, viver! 


É...

Viver.
Sabe-se lá como é que vamos proceder...

Nenhum comentário: